Universidade
Federal de Pelotas Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação |
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CADASTRO DE PROJETO DE PESQUISA | ||||||||||||||||
Dados do Projeto | ||||||||||||||||
Código: 8.01.05.003 | ||||||||||||||||
Título do Projeto AQUISIÇÃO & ORALIDADE: LÉXICO DO PROCESSO E CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA |
Data de cadastro 01/12/2009 |
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Unidade |
Departamento |
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Objetivos O presente projeto busca investigar a aquisição de aspectos lexicais (ligados ao processo) por crianças com idade entre 7:0 e 11:0 anos falantes de português brasileiro e do dialeto alemão empregado em Agudo/ RS. |
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Subárea de conhecimento 8.01.05.00-9 (CNPq) |
Grupo de Pesquisa do Coordenador |
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Prazo de execução 48 meses |
Início 01/09/2009 |
Término 02/09/2013 |
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Fonte financiadora CAPES,FAPERGS |
Valor liberado R$ 0,00 |
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Envolve experimentação com modelos animais?
NÃO -
Registro no CEEA: Envolve experimentos utilizando vírus, microorganismos patogênicos, ou organismos geneticamente modificados? NÃO Possui Certificado de Qualidade em Biossegurança ou em processo de qualificação? |
Resumo: Os estudos referentes à aquisição da linguagem articulada raramente consideram a progressão rápida e gradual do léxico verbal, que ocorre a partir dos três anos de idade, e sua relação com os desenvolvimentos cognitivo e lingüístico da criança e do adolescente. É possível constatar o papel central do léxico verbal em dados orais de locutores de línguas distintas, por exemplo. Neles, encontra-se uma maior complexidade do léxico verbal - se comparado ao léxico dos nomes-, pois as línguas do mundo se caracterizam tipologicamente por esquemas diferentes de lexicalização de processos (acontecimentos, ações, atividades, processos, estados, propriedades). Ainda, em produções de aprendizes bilíngues, de segunda língua ou de línguas estrangeiras, as características tipológicas da(s) língua(s) materna(s) dos locutores parecem influenciar na seleção do léxico verbal a ser empregado, comprovando influências e interelações dinâmicas entre a conceitualização, a formulação e a articulação de produções de atividades lingüísticas complexas. Haveria, nesse caso, transferências cognitivas de uma língua forte (a língua dominante ou a língua materna do falante) e a língua menos desenvolvida (a língua não dominante). Partindo da hipótese de que existiria um “pensar para falar” (Slobin, 1991), isto é, um certo tipo de pensamento ligado à língua do falante mobilizado durante a produção do discurso, colocaremos em evidência trabalhos de pesquisa (Slobin, 1991; Talmy, 1985; Klein, 1994) que tratam as relações existentes entre léxico e cognição. Desse modo, tentaremos apontar, através da análise e comparação de resultados oriundos de dados de alunos do ensino médio do município de Agudo, variações que possam estar relacionadas à expressão de conceitos cognitivos. O tema exposto será desenvolvido a partir de corpora oral de crianças e adolescentes de Agudo pelo fato de se constatar, pelo menos empiricamente, transferências do dialeto alemão para o português falado dos moradores daquela localidade. |