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XIII Congresso de Iniciação Científica

Ciências Biológicas - Resumos

MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA EM PAPILAS LINGUAIS EM CÃO

Autor(es): Mattei, A. S.; Mendes, L. Q.; Vives, P. S.; Osório, M. B; Teixeira Filho, A.; Pereira, M. A. M.
Apresentador: Antonella de Souza Mattei
Orientador: Althen teixeira Filho
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A língua dos cães tem particular importância, desempenhando funções além da gustação, como no controle da temperatura corporal, elemento de limpeza, sendo imprescindível para a ingesta de líquidos e é também coadjuvante na percepção do cio. Assim, é fundamental o exato conhecimento da mucosa lingual normal, para permitir identificar alterações que ocasionariam graves distúrbios. Assim, foram coletadas seis línguas de cães adultos, cujo óbito não estava relacionado ao tema. No laboratório foram cuidadosamente lavadas e fixadas com glutaraldeído, evitando-se contatos ou amassamentos que interferissem nos resultados do trabalho. O material obtido foi estudado através de microscopia eletrônica de varredura. As papilas filiformes têm formato cônico, alongado, com ápice pontiagudo, atapetando densamente toda a superfície da língua e com extremidades livres apontando para o óstio orofaríngeo. Nas margens da língua são menores, denominando-se então de papilas cônicas. As papilas fungiformes sobressaem-se entre as filiformes como projeções isoladas e com uma extremidade livre arredondada ou achatada, algumas destas com projeções que dão aspecto composto, com densidade bem menor que as papilas filiformes. As papilas foliadas evidenciam-se caudalmente, numa série de quatro a seis pequenos pregueamentos transversais nas margens, que se repetem no sentido caudo-rostral, em algumas delas presentes papilas filiformes e cônicas. As papilas circunvaladas, evidenciáveis a olho nu, elevam-se no terço caudal da língua, sendo circulares ou ovais, em número de seis a três. Ao seu redor aprofunda-se um sulco e, circundando este e ao seu nível, apresenta-se uma elevação circular, de cujas margens e em alguns casos, projetam-se papilas filiformes. A sua disposição serve como margem divisória entre as papilas filiformes e o segmento faríngeo do órgão, que também apresenta papilas em forma de ganchos ou espinhos.


" ESTABELECIMENTO IN VITRO DE ESPÉCIES DE ARÁCEAS ORNAMENTAIS: II. DIFERENTES TRATAMENTOS ANTIOXIDANTES

Autor(es): Donini, L. P.; Ferreira-Moura, I.; Guisso, A. P. ; Souza, J. A.; Ribeiro, M. F. de; Viégas, J.
Apresentador: Lorena Pastorini Donini
Orientador: Judith Viégas
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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A INFLUÊNCIA DAS EXPERIÊNCIAS ESPORTIVAS DOS PAIS NA ESCOLHA DA MODALIDADE ESPORTIVA DE SEUS FILHOS

Autor(es): Machado, C. F.; Soares, T. G.; Silveira, D. F.; Pires, M. O.; Meirelles, G.; Del Duca, G. F.; Ávila, M. B.; Azevedo Júnior, M. R.; Rodrigues L. C.; Marques, A.C.
Apresentador: Camila Fagundes Machado
Orientador: Alexandre Carriconde Marques
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Escola Superior de Educação física
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Quando se trata de educação física escolar, a imagem que se tem desta, nos faz refletir sobre sua real função. Inserido neste contexto temos no esporte escolar, um fenômeno em transformação no sentido da sua diversidade e pluralidade. O esporte representa um componente cultural de significativa importância na vida de todos os povos. Tal cultura inserida na família, nos faz pensar o quanto se faz importante o incentivo dos pais à prática esportiva, e como este fato é preponderante na escolha da modalidade a ser praticada. Este estudo tem o propósito de verificar se existe associação entre o esporte praticado pelos pais na adolescência, com o praticado pelo jovem na atualidade. Este projeto esta em andamento, e para tanto foram selecionadas aleatoriamente 20 escolas da rede de ensino de Pelotas, estratificadas proporcionalmente entre escolas municipais, estaduais e privadas. Estão sendo avaliados 2400 escolares na faixa etária dos 7 aos 17 anos, de ambos os sexos selecionados aleatoriamente e estratificados por sexo e idade. Este é um estudo epidemiológico transversal e faz parte da pesquisa do PROESP-RS, que está avaliando a aptidão física de crianças e jovens relacionada à saúde e desempenho motor. A coleta de dados dar-se-á através da utilização de um questionário de hábitos de vida respondido pelos escolares, e ainda a aplicação de uma bateria de testes físicos e motores. A hipótese deste estudo é de que a prática sistemática dos pais em uma modalidade esportiva determina a escolha da modalidade dos filhos, o que em nosso entendimento não prejudica em nada o seu desenvolvimento na atividade esportiva.


A LIBERAÇÃO DE FLÚOR PELO CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO É RELEVANTE PARA PROTEÇÃO DENTÁRIA?

Autor(es): Fôlha, C. N.; Johann, J. E.; Paludo, L.; Pereira, L. P.; Porciúncula, I. K.; Rodrigues, R. C. P.
Apresentador: Rita de Cássia Porciúncula Rodrigues
Orientador: Nihad Hasan Musa Hasan
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Odontologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) é muito utilizado devido às suas propriedades como adesão à estrutura dentária, coeficiente de expansão térmica linear semelhante ao do dente, biocompatibilidade e capacidade de liberar e reincorporar flúor no meio bucal. A liberação de flúor constante atribui ao CIV a capacidade de prevenir lesão cariosa e remineralizar lesão pré-existente. A lesão cariosa secundária é considerada a principal causa de falha de restaurações, por isso o material restaurador deve inibir essa lesão pelo bom vedamento. Assim, o objetivo do estudo é avaliar pela consulta à literatura se a quantidade e o tempo de fluoreto liberado pelo CIV é suficiente para garantir proteção dentária. Para isso, será empregada a metodologia de Revisão Sistemática que objetiva investigar a literatura científica, com método pré planejado que reúne análise do estudo original visando investigar conclusões por elas obtidas ou questionar a relevância destas frente a significativas discrepâncias. Para revisão foram selecionados 12 artigos que foram encontrados através de busca na internet, publicação científica e referências bibliográficas. Após a seleção, passaram por avaliação crítica padronizada onde fez-se uma seleção por 2 avaliadores previamente instruídos sobre o assunto seguindo os mesmos critérios pré-estabelecidos, como: existência da informação de liberação de flúor, tempo e quantidade de liberação pelo CIV. Concluiu-se que há um pico inicial intenso de liberação de fluoreto pelo CIV com diminuição e estabilização ao longo do tempo.


A LIBERAÇÃO DE FLÚOR PELO CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO É RELEVANTE PARA PROTEÇÃO DENTÁRIA?

Autor(es): FÔLHA, C.N.; JOHANN, J.E.; PALUDO, L.; PEREIRA, L.P.; PORCIÚNCULA, I.K.; RODRIGUES, R.C.
Apresentador: Clarissa Nachtigall Fôlha
Orientador: Nihad Hasan Musa Hasan
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Odontologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) é muito utilizado devido às suas propriedades como adesão à estrutura dentária, coeficiente de expansão térmica linear semelhante ao do dente, biocompatibilidade e capacidade de liberar e reincorporar flúor no meio bucal. A liberação de flúor constante atribui ao CIV a capacidade de prevenir lesão cariosa e remineralizar lesão pré-existente. A lesão cariosa secundária é considerada a principal causa de falha de restaurações, por isso o material restaurador deve inibir essa lesão pelo bom vedamento. Assim, o objetivo do estudo é avaliar pela consulta à literatura se a quantidade e o tempo de fluoreto liberado pelo CIV é suficiente para garantir proteção dentária. Para isso, será empregada a metodologia de Revisão Sistemática que objetiva investigar a literatura científica, com método pré planejado que reúne análise do estudo original visando investigar conclusões por elas obtidas ou questionar a relevância destas frente a significativas discrepâncias. Para revisão foram selecionados 12 artigos que foram encontrados através de busca na internet, publicação científica e referências bibliográficas. Após a seleção, passaram por avaliação crítica padronizada onde fez-se uma seleção por 2 avaliadores previamente instruídos sobre o assunto seguindo os mesmos critérios pré-estabelecidos, como: existência da informação de liberação de flúor, tempo e quantidade de liberação pelo CIV. Concluiu-se que há um pico inicial intenso de liberação de fluoreto pelo CIV com diminuição e estabilização ao longo do tempo.


A TÉCNICA DE NADPH-D COMO MEIO DE DIAGNÓSTICO EM BIÓPSIAS DO APARELHO DIGESTÓRIO

Autor(es): Vaz, S. P.; Sacchet, R. S.; Borsatti, P. A.; Castro, T. F.; Pereira, M. A. M.; Teixeira Filho, A.
Apresentador: Simone Pereira Vaz
Orientador: Malcon Andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Em clínica médica não são raros os distúrbios relativos a problemas de motilidade, secreção e absorção do TGI, contudo muitos destas enfremidades têm sua etiopatogenia pouco conhecida e outros ainda conservam o caráter idiopático. Por esta razão as técnicas de histoquímica procuram preencher esta lacuna. Com o advento da evolução científica, novas substâncias vêm sendo utilizadas como marcadores neuroquímicos e desta forma possibilitam diagnósticos mais precisos e rápidos. Dentre estas destaca-se o Nicotinamide Adenine Dinucleotide Phosphate (NADPH), marcador direto da Óxido Nítrico Sintase (NOS). Os estudos comprovam que o NADPH atua amplamente sobre segmentos do trato gastrointestinal (TGI), marcando estruturas do sistema nervoso entérico (SNE) de forma clara e abrangente. Em estudos do SNE é comum a marcação de neurônios ou de plexos, em especial o mientérico (PM) e o submucoso (PS), tanto o interno como o externo com a finalidade de descrição qualitativa e quantitativa. Por ser um método rápido, com sinalização direta, alta sensibilidade e durabilidade o método de NADPH pode ser associado ao diagnóstico através de biópsias em casos de paralisias intestinais ou atonias, como por exemplo, a esofágica. Em estudos de descrição morfológica em esôfagos de cães, são obtidos excelentes resultados que permitem a perfeita descrição das formas ganglionares tanto no PM quanto no OS. Em segmentos intestinais de cão e de eqüino consegue-se uma ampla marcação, incluindo não somente estruturas nervosas, mas também elementos imunológicos. Além disto, esta técnica permite que as estruturas coradas sejam visualizadas sem que haja a necessidade de microdissecação, o que amplia a velocidade do diagnóstico. Citamos somente os trabalhos desenvolvidos na área de Medicina Veterinária, contudo existe ampla bibliografia sobre este tema também na área de Medicina Humana.


AIPO-BRAVO, APIUM LEPTOPHYLLUM, COMO NOVO HOSPEDEIRO DE AUREOBASIDIUM SP.

Autor(es): Taise.C.H.,Bernado.U.
Apresentador: Taise Curtinaz Hellwig
Orientador: Bernardo Ueno
Instituição/Departamento: Embrapa Clima Temperado/fitopatológia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A região de Candiota, localizado no Sul do Rio Grande do Sul, tem se destacado pela produção de sementes de coentro e cenoura. No ano de 2003 foi constatada uma doença que causa queima de inflorescência em coentro, ocasionando perdas severas na produção. O agente causal dessa doença é o fungo do gênero Aureobasidium sp. O objetivo do trabalho foi identificar hospedeiros alternativos deste fungo. Na região Sul do Brasil é comum a presença de aipo-bravo (Apium leptophyllum), erva-daninha herbácea que germina no inverno e floresce na primavera, no mesmo período de cultivo de coentro. Devido a essa razão, o aipo-bravo foi escolhido para estudo no presente trabalho. Plantas de coentro foram cultivadas e inoculadas com o fungo na fase de inflorescência. Após o surgimento dos primeiros sintomas, plantas de aipo-bravo, cultivadas em vaso de 3kg, foram colocadas entre as linhas de plantio de coentro. Dois meses após, sintomas de queima de folíolos e brotações foram verificadas em plantas de aipo-bravo.Após realizou se análise fitopatológica, que revelou a presença de estruturas reprodutivas (conídios) típicas de Aureobasidium sp. Isolamentos feitos em meio de agar-água, através da deposição diluída de esporos do fungo, resultaram em colônias idênticas. O ensaio acima foi conduzido de maio a agosto de 2004. Os resultados do trabalho comprovam que o aipo-bravo é um hospedeiro alternativo de Aureobasidium sp. Este fato mostra que dentro de um programa de manejo integrado da queima da inflorescência de coentro, a eliminação de aipo-bravo é importante, para que o fungo não sobreviva na entressafra do coentro e sirva de fonte de inóculo para o próximo ciclo da cultura.


ALTERAÇÕES DAS ESTRUTURAS ANATÔMICAS EM EQÜINOS ACOMETIDOS DE LAMINITE

Autor(es): Antunes, I. R.; Pereira, P. C. G.; Vaz, S. P.; Vendramin, L.; Sacchet, R. S.; Pereira, M. A. M. ; Teixeira Filho, A.
Apresentador: Inácio Rockenbach Antunes
Orientador: Malcon Andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A laminite é a inflamação ou degeneração inflamatória das lâminas dérmicas que constituem a parede da úngula. Esta enfermidade possui etiopatogenia extremamente variada, que origina-se de distúrbios digestórios, endotoxemia e através da elaboração de mediadores inflamatórios, trazendo como conseqüência a rotação da falange distal. Neste trabalho foram observadas as alterações que ocorrem nas estruturas anatômicas que fazem a fixação da falange distal à úngula. A rotação da falange ocorre pela ação de três forças, sendo que duas são intrínsecas ao membro e uma força que é externa a este. Nos membros observados puderam ser evidenciadas as alterações sofridas pela hipercontração do músculo flexor digital profundo (HFDP) (1ª força intrínseca), e a proliferação por fibrosamento do tecido de conexão existente entre a falange distal e a cápsula ungueal (2ª força intrínseca). Em relação a HFDP pode-se observar uma diminuição de 2,5cm no comprimento do tendão muscular, que no membro sadio era de 34,5cm e no doente de 32cm, tendo-se como parâmetro a epífise proximal do metacarpo. Esta hiperflexão tem reflexos diretos sobre os ângulos dorsal (entre o processo extensor da falange distal e a margem coronária da úngula) e o ângulo solear (entre a margem dorsal da úngula e a margem dorsal distal da falange distal), que apresentaram uma distorção de 180O, no sadio, para 70o, no acometido, e 45o, no normal, e 85o no doente, respectivamente. Em relação ao tecido conjuntivo foi observado que ocorreu um aumento significativo, onde o volume de tecido sadio era de 57,37cm3, enquanto que o tecido fibrosado apresentava um volume igual a 134,69cm3. Esta observação também exerceu influência direta nas modificações sofridas nos ângulos supracitados. Desta forma a união destas forças determinam a ocorrência da rotação da falange distal.


ANÁLISE DA VARIAÇÃO GENÉTICA ENTRE REPRODUTORES E PROGÊNIE SELECIONADA DE OREOCHROMIS NILOTICUS ESTIMADA COM O USO DO MARCADOR DE RAPD

Autor(es): Iganci, J. R. V.; Moreira, H. L. M.; Povh, J. A.; Astolphi, J. L. L.
Apresentador: João Ricardo Vieira Iganci
Orientador: Heden Luiz Marques Moreira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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ANÁLISE DO DESGASTE CLÍNICO DE COMPÔMEROS EM DENTES POSTERIORES APÓS DOIS ANOS.

Autor(es): FELIPE PERRARO SEHN*; RAFAEL GUERRA LUND; EVANDRO PIVA; FLÁVIO RENATO REIS DE MOURA; FLÁVIO FERNANDO DEMARCO
Apresentador: Felipe Perraro Sehn
Orientador: Flávio Fernando Demarco
Instituição/Departamento: Faculdade de Odontologia/Dentística Restauradoraa
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O objetivo do presente estudo foi avaliar, através de modelos, o desgaste clínico de restaurações de compômeros em dentes posteriores após 2 anos. Restaurações classe I oclusais em dentes posteriores foram realizadas com os compômeros F2000 (3M ESPE) e Dyract AP (Dentsply) em 33 pacientes, mediante consentimento esclarecido. Após moldagem com silicona de adição (Express, 3M ESPE), modelos de gesso tipo IV Durone (Dentsply) foram obtidos após a confecção das restaurações (baseline), 1 ano e 2 anos. Depois de dois anos foram avaliadas 21 restaurações para cada material. Modelos da escala Leinfelder foram utilizados para a leitura visual de desgaste por comparação. A superfície oclusal de cada dente foi dividida em quadrantes, o maior desgaste encontrado em cada parte era anotado e uma média era obtida para cada dente. A diferença entre o desgaste após 1 ano e 2 anos e o respectivo baseline para cada restauração foram utilizadas para a análise estatística. Através do teste T-pareado, foi possível verificar que o desgaste das restaurações foi estatisticamente superior após 2 anos, para ambos os materiais testados (p<0,001). Com base na Análise de variância e teste de comparações múltiplas de Student-Newman-Keuls constatou-se que a média de desgaste após 1 ano foi similar entre os materiais (F2000=17,56μm e Dyract AP=12,77μm) entretanto, depois de 2 anos as restaurações com F2000 (40,63 μm) demonstraram desgaste estatisticamente superior (p<0,05) que Dyract AP (29,76μm). As restaurações de compômeros classe I oclusais em dentes posteriores demonstraram um aumento significativo do desgaste após 2 anos de avaliação clínica.


ANÁLISE DO POTENCIAL CITOTÓXICO E GENOTÓXICO DA ÁGUA DO ARROIO SÃO LOURENÇO, SÃO LOURENÇO DO SUL

Autor(es): Iganci, J. R. V.; Heiden, G.; Bütow, M.; Stein, V.; Bobrowski, V. L.
Apresentador: João Ricardo Vieira Iganci
Orientador: Vera Lucia Bobrowski
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: CNPq

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ANÁLISE SOBRE O EFEITO DAS ERVAS MEDICINAIS E CHÁS EM RECÉM-NASCIDOS NORMAIS E COM MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DURANTE O ANO DE 2003.

Autor(es): Adolfo, B., Ferreira, C.M., Osório, H.R., Rovaris, D.A., Fontana T.*, Garcias G.L., Roth M.G.M.
Apresentador: Bruna Adolfo
Orientador: Gilberto de Lima Garcias
Instituição/Departamento: Ucpel/genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Pouco se sabe sobre o efeito do uso de ervas medicinais e de chás durante uma gestação. É bem citado que certos tipos de ervas medicinais podem ocasionar partos prematuros e até mesmo abortos espontâneos. Para este trabalho foi feito um estudo do tipo caso-controle, de base populacional, na cidade de Pelotas, abrangendo todos os recém-nascidos com algum tipo de malformações e seus controles. Foi aplicado um questionário às mães dos recém-nascidos, incluindo questões de âmbito sócio-cultural e sobre a gestação, antecedentes e hábitos. Foi respeitado o consentimento informado. Encontraram-se informações relevantes, tais como: 27,5% das mulheres ingeriram chás durante a gravidez, e destes casos, 16,7% ingeriram chá de cidreira, 19,7% de camomila, 5,9% de maracujá, entre outros. Em 25,49% referem ter feito uso de ervas medicinais durante a gestação, sendo as mais frequentes: boldo 5,9%, canela 4,9%, cidreira 3,9% e funcho 3,9%. Verificou-se também que o consumo de chás é maior entre as mulheres que não exercem atividade remunerada (68%). Não foi encontrada relação significativa entre o uso de chás e o desenvolvimento intra-uterino (peso e estatura do recém-nascido), nem com o tipo de parto. Constatou-se que o consumo de chá acompanha o aumento da idade materna (16% de 12 a 19 anos, e 42,8% para mais de 35anos), assim como o aumento da escolaridade (21,6% para primeiro grau, e 36% para segundo grau). Quanto às mulheres que fizeram uso de ervas medicinais (25,49%), 81,8% não exerciam atividade remunerada. Observa-se um discreto predomínio de partos cesárea (53,8%), e da faixa etária de 20 a 34 anos (61,5%). Entretanto, não houve influência significativa de escolaridade da mãe, tampouco no peso e estatura do recém-nascido. * Bolsista Fapergs


AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA RADIAÇÃO GAMA E ULTRAVIOLETA NA REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE MICRORGANISMOS EM AMOSTRAS DE CARNE SUÍNA FATIADA COMERCIALIZADA EM PELOTAS, RS

Autor(es): Armas, R. D.; Bernardi, E.; Faes, A. D. R.; Ribeiro, G. A.
Apresentador: Rafael Dutra de Armas
Orientador: Gladis Aver Ribeiro
Instituição/Departamento: Instituto de Biologia/Departamento de Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

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AVALIAÇÃO DA ESPECIFICIDADE DE UMA PCR PARA DETECÇÃO DE SALMONELAS EM ALIMENTOS

Autor(es): Moreira, Â.N.; Conceição, R.C.S.; Ramos, R.J.; Goularte, F.L.; Carvalhal, J. B.; Aleixo, J.A.G.; Conceição, F.R.
Apresentador: Ângela Nunes Moreira
Orientador: José A. G. Aleixo
Instituição/Departamento: UFPEL/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO HORÁRIO SOBRE O ÍNDICE MITÓTICO EM MERISTEMA RADICULARE DE GIRASSOL

Autor(es): Vieira, C. B. ;Stein, V.C. ; Bobrowski, V. L. ; Rocha, B. H. G.
Apresentador: Caroline Barbosa Vieira
Orientador: Beatriz Helena Gomes Rocha
Instituição/Departamento: UFPel/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A procura por óleo de girassol (Hellianthus annuus) cresce 13% ao ano. A produção mundial de girassol ultrapassa 20 milhões de toneladas anuais de grãos, sendo destinado à produção de óleo e ração animal. Materiais agronomicamente mais produtivos e de melhor qualidade são buscados através do melhoramento genético. Assim, um maior conhecimento da citogenética das espécies contribui para o desenvolvimento de novos genótipos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o índice de divisão celular em diferentes horários de coleta de células meristemáticas radiculares de girassol. Para tanto, as sementes foram acondicionadas em gerbox, sobre papel germiteste umedecido com água destilada 2,5 vezes o peso do papel, sob condição de temperatura controlada 25°C em BOD, de acordo com as regras de análise de sementes.As raízes foram coletadas dois dias após, nos seguintes horários: 8h, 8:30h, 9h, 9:30h, 10h, 10:30h, 11h, 11:30h. Para análise do IM, as raízes foram fixadas em álcool/clorofórmio/ácido acético, na proporção 6:3:1, deixadas durante 24h em meio ambiente, e logo após foram armazenadas em refrigerador no próprio fixador. As raízes foram lavadas em água destilada, após hidrolisadas em HCl 1N em banho-maria na temperatura de 60°C durante 10 minutos,e coradas com orceína acética 2%.Foram feitas quatro lâminas e contadas 1000 células de cada horário. Através da analise estatística realizada pelo teste de Ducan (p<0,05), as raízes coletadas às 10h, 8:30h, 10:30h e 11h apresentaram um maior número de células em divisão celular com índices de 17,25%, 16,57%, 15,29% e 14,45%, respectivamente, não diferindo estatisticamente do horário das 8h (13,81%), 9:30 (12,69%) e 11:30 (12,64%), mas superando o horário das 9h (8,75%). Portanto, o horário de coleta das raízes de girassol às 10horas apresenta o maior número de divisões celulares, corroborando com os dados de outros estudos para a maioria das espécies.


AVALIAÇÃO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL DE DOIS CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO RESTAURADOR

Autor(es): FÔLHA, C.N.; JOHANN, J.E.; PALUDO, L.; PEREIRA, L.P.; PORCIÚNCULA, I.K.; RODRIGUES, R.C.
Apresentador: Clarissa Nachtigall Fôlha
Orientador: Nihad Hasan Musa Hasan
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Odontologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A procura por materiais odontológicos ideais possibilitou o surgimento dos Cimentos de Ionômero de Vidro (CIV), como uma evolução dos cimentos de silicato e de policarboxilato, sendo divulgados em 1971 por Wilson e Kent. Este material apresenta como boas características: adesividade à estrutura dentária, possibilidade de liberação de uma agente antimicrobiano, coeficiente de expansão térmica linear semelhante ao do dente e biocompatibilidade. A infiltração marginal é considerada um dos fatores responsável pela falha de restauração, isto se dá devido às diferenças de substrato, esmalte e dentina, que pode causar falha no vedamento marginal tendo como causa a contração de polimerização, a diferença entre o coeficiente de expansão térmica linear do material e da estrutura dentária, a união química fraca ou ausente entre o substrato dentário e o material restaurador, entre outros. O objetivo do presente estudo é avaliar a capacidade de resistência à microinfiltração marginal de dois CIV restaurador, produzidos pelo mesmo fabricante sendo um convencional e o outro fotopolimerizável. Para isto, foram utilizados 30 incisivos nos quais foram confeccionadas 2 cavidades classe V padronizadas, sendo 1 vestibular e 1 lingual. Os dentes foram divididos, aleatoriamente, em 2 grupos com 15 cada, onde 1 deles foi restaurado com CIV convencional e 1 com CIV fotopolimerizável, sendo todos os passos efetuados por operadores previamente calibrados padronizando a amostra. Os espécimes foram avaliados com lupa esterioscópica por 3 examinadores calibrados, registrando-se a infiltração de acordo com um escore padronizado. Os dados foram submetidos à análise estatística através de Kruskal-Wallis e de Mann-Whitney, utilizado-se um programa de computador GMC. Conclui-se que o CIV fotopolimerizável oferece maior infiltração que o CIV convencional, pois este apresenta adesividade química à estrutura dentária já o outro possui fator resinoso na composição o que causa contração de polimerização.


AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE HUMORAL DE VACINAS RECOMBINANTES CONTRA LEPTOSPIROSE

Autor(es): Seixas,F.K.; Michelon, A.; Conceição, F.; Fernandes, C.H.P.; Coutinho, M.L.; Aleixo, J.A.; Dellagostin, O.A.
Apresentador: FABIANA KÖMMLING SEIXAS
Orientador: ODIR DELLAGOSTIN
Instituição/Departamento: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS/CENTRO DE BIOTECNOLOGIA
Órgão Financiador: CAPES

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AVALIAÇÃO DE LUCILIA EXIMIA QUANTO AO SEU POTENCIAL COMO VETOR DE ESCHERICHIA COLI

Autor(es): Armas, R. D.; Azevedo, R. R.; Marini, P.; Camacho, N. N.; Krüger, R.; Ribeiro, G. A.
Apresentador: Rafael Dutra de Armas
Orientador: Gladis Aver Ribeiro
Instituição/Departamento: Instituto de Biologia/Departamento de Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

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AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE AMOSTRAS DE PATÊS COMERCIALIZADAS EM PELOTAS, RS

Autor(es): Marini, P.; Camacho, N. N.; Armas, R. D. de; Ribeiro, G. A.; Tessmann, C.
Apresentador: Patrícia Marini
Orientador: Gladis Aver Ribeiro
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

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AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA POR MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA DE ESPERMA DE JUNDIÁ SUBMETIDOS A TRANSFECÇÃO DE DNA EXÓGENO

Autor(es): Collares, T.; Cavalcanti, P.V.; Menin, A; Macedo Jr. M.; Castro, L.A.S.; Piedras, S.R.N.; Deschamps, J.C.; Moreira, H.L.M.
Apresentador: Tiago Collares
Orientador: Heden Luiz Marques Moreira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

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AVALIAÇÃO PRESUNTIVA DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE PYCNOPORUS SANGUINEUS

Autor(es): Gameiro, P. H.; Nascimento, J. S.; Ribeiro, G. A.
Apresentador: Paula Hauber Gameiro
Orientador: José Soares do Nascimento
Instituição/Departamento: Instituto de Biologia/Departamento de Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

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BIOMONITORAMENTO DAS ÁGUAS DO LAGO DO ONIBUS/UFPEL

Autor(es): Buttow, M.; Stein, V.; Heiden, G.; Alt, C. C.; Bobrowski, V.L.
Apresentador: Míriam Valli Büttow
Orientador: Vera Lúcia Bobrowski
Instituição/Departamento: Universiade Federal de Pelotas/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

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BRUCELOSE BOVINA: RISCO PARA MAGAREFES EM PELOTAS

Autor(es): Recuero, A. L.C.1*; Forster, K. M.1; Silva, P.L.1; Bermudez, V. L.1; Seyffert,N.1; Pereira H.C.P.1; Brod, C.S.1
Apresentador: Ana Lúcia Coelho Recuero
Orientador: Claudiomar Soares Brod
Instituição/Departamento: UFPel/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

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CALOGÊNESE EM DIEFFENBACHIA SP.:

Autor(es): Ribeiro, M. F.*; Donini, L. P.; Ferreira-Moura, I.; Guisso, A. P.;
Apresentador: Mirian de Farias Ribeiro
Orientador: Judith Viégas
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

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CALOGÊNESE EM DIEFFENBACHIA SP.:II. RESPOSTA A COMBINAÇÕES DOS REGULADORES BAP, ANA E 2,4D

Autor(es): Guisso, A.P.; Ferreira-Moura, I.; Donini, L.P.; Ribeiro, M.F.;Pereira, J.M.; Viégas, J.
Apresentador: Ana Paula Guisso
Orientador: Judith Viégas
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: CNPq

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CALOGÊNESE EM LÂMINAS FOLIARES DE ZANTEDESCHIA ELIOTTIANA, DE FLOR AMARELA, COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE REGULADORES DE CRESCIMENTO.

Autor(es): Guisso, A.P.; Ferreira-Moura, I.; Donini, L.P.; Ribeiro, M.F.;Pereira, J.M.; Viégas, J.
Apresentador: Ana Paula Guisso
Orientador: Judith Viégas
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: CNPq

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CAPACIDADE LEPTOSPIRICIDA DE DESINFETANTES COMERCIAIS

Autor(es): Recuero, A. L.C.1*; Bourscheidt, D.1; Marchiori, M.O.1; Dias, D.G.1; Seyffert, N.1; Bermudez, V. L.1; Brod, C.S.1
Apresentador: Ana Lúcia Coelho Recuero
Orientador: Claudiomar Soares Brod
Instituição/Departamento: UFPel/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

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CAPACIDADE PREDATÓRIA DE LARVAS DE MUSCINA STABULANS F. (DIPTERA, MUSCIDAE) SOBRE LARVAS DE MUSCA DOMESTICA L. (DIPTERA, MUSCIDAE).

Autor(es): Cárcamo, M. C.; Wendt, L. D.; Ribeiro, P. B.
Apresentador: Marcial Corrêa Cárcamo
Orientador: Paulo Bretanha Ribeiro
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O controle biológico é uma das alternativas do Manejo Ecológico de Pragas que tem por objetivo principal, manter as populações de insetos flutuando abaixo do nível de dano econômico. Os inimigos naturais, como por exemplo, os predadores, são os agentes do controle biológico de insetos-praga e são considerados o componente fundamental do equilíbrio da natureza. Muscina stabulans F., é conhecida popularmente como a falsa mosca dos estábulos e seus hábitos carnívoros foram primeiramente testados em 1989, revelando que esta espécie pode ser utilizada no controle de outras espécies de Diptera. Na região de Pelotas M. stabulans ocorre em baixa freqüência quando comparada a outras espécies sinantrópicas. O objetivo deste trabalho é determinar a taxa de predação de M. stabulans sobre M. domestica L. 1758, relacionando-a com parâmetros bionômicos de ambas as espécies. Para isto, adultos são mantidos em gaiolas e alimentados com uma dieta rica em proteínas e água. As larvas são alimentadas com farinha de peixe e serradura em uma proporção de 2:1, e água até tornar o meio pastoso. A capacidade predatória da M. stabulans é avaliada confrontando larvas de 1º, 2º e 3º estágios com larvas de 1º, 2º e 3º estágios de M. domestica nas proporções de 1:1, 1:4, 1:9, 1:19 e 1:39, totalizando duzentas larvas no meio. São realizadas três repetições, sendo acompanhado o período de desenvolvimento das larvas e pupas em cada proporção versus encontro. Constatou-se até o presente momento, a partir de dados preliminares, que M. stabulans possui uma alta capacidade predatória, predando de 94,5 a 100% das presas oferecidas, mesmo em instares iguais (L3L3) a larva de M. stabulans se mostrou muito voraz, mantendo uma alta taxa de predação.


CARACTERIZAÇÃO DE ACESSOS DO BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE CAPSICUM DA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO

Autor(es): Heiden, G.1*; Barbieri, R. L.2; Castro, C. M.2 Couto, M.3; e Medeiros, A.R.M de2
Apresentador: Gustavo Heiden
Orientador: Rosa Lía Barbieri
Instituição/Departamento: Embrapa Clima Temperado/
Órgão Financiador: CNPq

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CARACTERIZAÇÃO PARCIAL DE ELICITORES DE FITOALEXINAS EM SORGO (SORGHUM BICOLOR) OBTIDOS A PARTIR DE EXTRATOS DE CITRONELA (CYMBOPOGON NARDUS)

Autor(es): Moreira, C.G.A.; Schawn, K.R.; Stangarlin, J.R.; Moreira, H.L.M.
Apresentador: Carla Giovane Ávila Moreira
Orientador: Kátia Regina Schawn
Instituição/Departamento: Universidade Estadual de Maringá/Agronomia
Órgão Financiador: CNPq

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CEMITÉRIO SÃO FRANCISCO DE PAULA, PELOTAS-RS: UMA ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE SUA INFRA-ESTRUTURA E OS IMPACTOS NA SAÚDE DA POPULAÇÃO DO ENTORNO.

Autor(es): Sória, M.; Ramirez, O.P.
Apresentador: Marta Sória
Orientador: Orlando Pereira Ramirez
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Engenharia Agrícola
Órgão Financiador: Nenhum

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CERATOCISTO ODONTOGÊNICO: UM ESTUDO RETROSPECTIVO DE 57 CASOS

Autor(es): Araújo, L.M.A.; Moraes, A.P.; Jahnecke, K.; Rampazzo, P.
Apresentador: Katerine Jahnecke
Orientador: Ana Paula Nutzling Gomes
Instituição/Departamento: Faculdade de Odontologia - UFPel/Semiologia e Clínica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O Ceratocisto é um cisto odontogênico de desenvolvimento que apresenta características especiais relacionadas ao seu comportamento clínico agressivo, crescimento insidioso e infiltrativo, além de aspectos histológicos específicos. O objetivo deste estudo foi avaliar, retrospectivamente, os casos diagnosticados como ceratocistos odontogênicos pelo Centro de Diagnóstico das Doenças da Boca (CDDB) da FO/UFPel. A avaliação foi realizada através de pesquisa em fichas de biópsia e livros de registro do CDDB. Os aspectos analisados incluíram dados referentes à idade, sexo e raça dos pacientes, além da localização e aspecto radiográfico das lesões. Informações relativas à recidiva das lesões e associação dos cistos com quadro sindrômico também foram pesquisadas. O levantamento de 13.384 biópsias recebidas pelo CDDB revelou 57 casos de ceratocisto odontogênico, representando 0,4% de todos os diagnósticos emitidos.Em nossa amostra, a maioria dos pacientes (70%) era da raça branca e houve uma distribuição semelhante entre os sexos, com uma razão homem-mulher de 1,1:1.A segunda década de vida foi a de maior ocorrência, com 27.08% dos casos, seguida da quarta (18.75%) e quinta décadas (16.67%).O local mais afetado foi a mandíbula posterior, envolvida em 62.85% dos casos. Radiograficamente, o ceratocisto apresentou-se predominantemente como uma lesão radilúcida unilocular. Do total de lesões avaliadas, oito (14%) apresentaram recidiva e em 2 pacientes as lesões estavam associadas à Síndrome do Carcinoma Nevóide Basocelular.


CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO DE GÊNEROS DE TABANIDAE (DIPTERA) DO EXTREMO-SUL DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.

Autor(es): Krolow,T.K.; Krüger,R.F.; Ribeiro,P.B.
Apresentador: Tiago Kütter Krolow
Orientador: Paulo Bretanha Ribeiro
Instituição/Departamento: UFPel/IB- Dep.Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A família Tabanidae (Diptera) possui cerca de 4200 espécies, das quais, 993 estão catalogadas na Região Neotropical, agrupadas em 52 gêneros. Os tabanídeos conhecidos popularmente por mutucas são de grande importância médica e veterinária, pois devido a seu hábito hematófago, são causadores de incômodo e veiculação de patógenos ao homem e outros animais. Devido a esta importância, foi confeccionada uma chave pictórica para gêneros de Tabanidae que ocorrem nos biomas Campos Sulinos e resquícios da Mata Atlântica, regiões caracterizadas pela pecuária extensiva. Os espécimes utilizados para a confecção da chave foram coletados com armadilhas Malaise e coleta manual sobre eqüinos e estão depositados na Coleção de Insetos do Departamento de Microbiologia e Parasitologia (CDEMP) da Universidade Federal de Pelotas. Foi levado em consideração catálogos taxonômicos de Tabanidae e outros trabalhos que apresentaram distribuição geográfica compatível aos Biomas citados. Os gêneros utilizados para a confecção da chave foram: Acanthocera Macquart, 1834; Catachlorops Lutz, 1911; Chlorotabanus Lutz, 1913; Chrysops Meigen, 1800; Dasybasis Macquart, 1847; Dichelacera Macquart, 1838; Fidena Walker, 1850; Lepiselaga Macquart, 1838; Leucotabanus Lutz, 1913; Poeciloderas Lutz, 1921; Stypommisa Enderlein, 1923 e Tabanus Linnaeus, 1758. Chlorotabanus e Dasybasis foram incluídos devido a distribuição geográfica destes gêneros. O primeiro ocorre até Santa Catarina e o segundo gênero ocorre somente na Argentina, havendo citações para a província de Buenos Aires, uma extensão da sub-região biogeográfica do Pampa, onde os Campos Sulinos estão inseridos. Acanthocera ocorreu somente em Malaise. Leucotabanus e Stypommisa foram coletadas em eqüinos e não em Malaise.


CINÉTICA DE CRESCIMENTO DE ENTEROBACTER SAKAZAKII ENDOFÍTICA DE ARROZ NA PRESENÇA DO HERBICIDA SÍRIUS

Autor(es): FERREIRA, A.; PELLENS, I.; RAMPELOTTI, F. T.; CASTRO-SILVA, M. A.; NOLDIN, J. A.; LIMA, A. O. S
Apresentador: Fátima Teresinha Rampelotti
Orientador: André O. S. Lima
Instituição/Departamento: UFPel/Fitossanidade
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os microrganismos endofíticos são aqueles que, em pelo menos uma fase de seu ciclo de vida, colonizam o interior de tecidos vegetais aéreos sem causar dano aparente à planta hospedeira. Esses formam um grupo que vêm sendo estudado em culturas de interesse econômico. O conhecimento dessas comunidades microbianas e de suas relações com os agroquímicos aplicados nas culturas é de grande importância, uma vez que impactos ambientais têm sido observados devido ao uso desorientado e/ou abusivo desses insumos na agricultura. Em estudos recentes foram isoladas bactérias endofíticas de arroz irrigado tratado com o herbicida Sirius. 250SC (pirazosulfuron-etil), onde estudos complementares com um isolado de Enterobacter sakazakii mostraram que o mesmo é tolerante a concentrações de até 10 µg mL-1 do princípio ativo aplicado em meio de cultura, o equivalente a 500 vezes a dose recomendada. A fim de avaliar o efeito do herbicida sobre a cinética de crescimento desse isolado, o mesmo foi cultivado em meio de cultura ágar nutriente (NA) líquido contendo 1000 µg mL-1 do princípio ativo, e a densidade celular (Absorbância - 600 nm) mensurada em intervalos de 1 h durante 21 h. O trabalho foi conduzido com três repetições além de uma repetição sem E. sakazakii a qual foi utilizada para zerar o espectrofotômetro e avaliar os dois tratamentos. Ao compararmos a cinética de crescimento na presença de Sírius e no tratamento controle (ausência do agroquímico), verificou-se que não existe diferença entre os tratamentos. Os resultados sugerem que essa bactéria é tolerante ao herbicida Sírius. Análises futuras serão conduzidas com o intuito de determinar se a bactéria está degradando o composto ou simplesmente não é afetada por sua presença.


CLONAGEM E EXPRESSÃO DE LIPOPROTEÍNAS DE SUPERFÍCIE DE LEPTOSPIRA INTERROGANS COM POTENCIAL USO NA ELABORAÇÃO DE VACINA CONTRA LEPTOSPIROSE

Autor(es): Cerqueira, G.M.; Hartwig, D.; McBride, A.J.A.; Dellagostin, O.A.
Apresentador: Gustavo Maia de Cerqueira
Orientador: Alan John Alexander McBride
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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CLONAGEM E EXPRESSÃO DE PLASMÍDEOS EM MYCOBACTERIUM SMEGMATIS CONTENDO A REGIÃO R1 DA ADESINA P97 DE MYCOPLASMA HYOPNEUMONIAE

Autor(es): Lagranha, VL1*; Conceição, FR1; Dellagostin, OA1
Apresentador: Valeska Lizzi Lagranha
Orientador: Odir Antônio Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A pneumonia micoplásmica suína (PMS) é uma doença respiratória infecciosa crônica, sendo causada pela bactéria M. hyopneumoniae. É caracterizada por uma broncopneumonia catarral que se manisfesta por tosse seca, atraso no ganho de peso e por complicações broncopulmonares purulentas. Há estimativas de que as perdas chegam a 80 milhões de reais por ano em todo o país. Esta bactéria adere-se aos cílios do epitélio respiratório provocando a sua destruição, predispondo o animal a infecções secundárias. A região R1 da adesina P97 é responsável por essa aderência. Esta região, que é altamente imunogênica, é constituída por uma seqüência repetitiva de cinco aminoácidos. Em nosso estudo objetivamos a clonagem e expressão em M. smegmatis, da região R1 do gene p97, bem como a fusão desta região à subunidade B da toxina termolábel de E. coli (LTB-R1), que é um potente adjuvante da imunidade de mucosa; para que posteriormente verifique-se a viabilidade do seu uso em vacinas recombinantes. A região R1 e o gene híbrido LTB-R1 foram amplificados por PCR. Após a amplificação os insertos foram digeridos com as enzimas de restrição XbaI e HindIII e purificados com o kit de purificação GFXTM da Amersham Bioscience. Os insertos foram então ligados com a enzima T4 DNA ligase aos vetores de expressão procariótica: pUS977 e pUS2001; que tinham sido previamente digeridos com as mesmas enzimas usadas na digestão dos insertos e purificados com o mesmo kit de purificação. O produto da ligação foi transformado primeiramente em E. coli TOP10 eletrocompetente. Uma extração rápida de plasmídeo com fenol-clorofórmio serviu pra verificar a presença de colônias recombinantes. Os plasmídeos recombinantes pUS977/R1 e pUS2001/LTB-R1 foram caracterizados por digestão e seqüênciamento. Estes plasmídeos recombinantes foram usados para transformar M. smegmatis competente e a expressão destes antígenos está sendo avaliada através de Western Blot com MAb anti-R1 e IgG de coelho anti-toxina colérica.


CLONAGEM, EXPRESSÃO E PURIFICAÇÃO DE MSP1A DE ANAPLASMA MARGINALE EM ESCHERICHIA COLI

Autor(es): Michelon, A.; Conceição, F.R.; Michelon, M.; Seixas, F.K.; Argondizzo, A.P.; Lagranha, V.L.; Cunha, C.W.; Dellagostin, O.A.
Apresentador: André Michelon
Orientador: Odir Antônio Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Anaplasmose bovina é uma doença hemoparasítica que ocorre em várias regiões do mundo, transmitida pelo carrapato. Proteínas de membrana externa de A. marginale tem sido objeto de estudos que buscam desenvolver vacinas contra anaplasmose. Existem seis proteínas principais, dentre elas, MSP1a a qual possui epitopo neutralizante e é codificada por um gene cópia única. Imunização com complexo MSP1 protege bovinos contra desafio com cepas virulentas de A. marginale. O objetivo deste trabalho foi clonar o gene msp1a de A. marginale em E. coli, expressar e purificar este antígeno recombinante visando sua utilização em testes de imunogenicidade e antigenicidade. A primeira etapa do trabalho foi a amplificação por PCR de msp1a. O produto de PCR foi digerido com as enzimas de restrição BamHI e XbaI e ligado ao vetor pAE clivado com BglII e HindIII. Para tornar as extremidades XbaI-HindIII compatíveis adicionou-se, em reação com DNA polimerase de Klenow, os nucleotídeos A/G e C/T no inserto e vetor digeridos, respectivamente. Após isso, os fragmentos foram ligados e transformados em E. coli DH5-alfa. Posteriormente, realizou-se a triagem e seleção dos clones recombinantes através de digestão, sendo um deles utilizado para transformar E. coli BL21 pLYsS. Selecionou-se um clone que apresentou um bom nível de expressão, avaliado através de immunobloting, para produção da proteína recombinante. Após cultivo em meio líquido, seguido por centrifugação, o pellet bacteriano foi submetido a purificação em larga escala por cromatografia de afinidade utilizando o aparelho ÄKTAprime.


COEXISTÊNCIA E FRUGIVORIA DE ALOUATTA GUARIBA CLAMITANS E CARPORNIS CUCULLATUS, SOBRE OS FRUTOS DA ESPÉCIE CHAVE: SCHEFFLERA MOROTOTONI, NO MUNICÍPIO DE CAMAQUÃ

Autor(es): Damé, Viegas Daiane; Schlee Jr., José milton.
Apresentador: Daiane viegás Damé
Orientador: José Milton Schlee Junior
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A espécie Schefflera morototoni, pertence à família Araliaceae, é uma árvore típica de florestas estacionais, e, seu contingente migratório originou-se do oeste com limite austral de ocorrência no município do Capão do Leão. Possui frutos drupáceos amplamente apreciados por muitas espécies de animais (consumidores primários), que dispersam sob sua copa sementes de outras espécies, formando (banco de sementes), caracterizando-a como uma espécie chave. Este verdadeiro centro de alta biodiversidade garante a manutenção do equilíbrio dinâmico das florestas, já que armazena em torno de si, sementes e plântulas com condições de germinarem e desenvolverem-se assim que ocorrer disponibilidade de local (formação de clareira) e de condições ambientais específicas. No fragmento de floresta estacional semidecidual moderada, localizado no município de Camaquã-RS, onde se realiza o presente trabalho, observa-se a concomitância de territórios, com a presença de indivíduos de S.morototoni, entre animais que utilizam os seus frutos. O primata da família Atelidae, Alouatta guariba clamitans (bugio) é um dos consumidores desta espécie chave observado no fragmento em estudo e encontra-se vulnerável a extinção. A ave da família Cotingidae, Carpornis cucullatus, frugívora por excelência, espécie endêmica da mata atlântica e uma das principais dispersoras de frutos e sementes em fragmentos florestais primários no RS, e consome os frutos da mesma planta com os bugios. Por conseguinte, denota-se a extrema importância ecológica desta espécie de planta definidora do ambiente, já que caracteriza o dossel desta mata e impõe uma fisionomia própria a tal fragmento. Em projetos de recuperação de áreas degradadas, onde se priorize a interação planta-animal, nos processos de restauração do ecossistema a espécie S. morototoni é essencial, na biorregião, por garantir a manutenção dinâmica das renovações florestais e recuperar parte da resiliência ambiental.


COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS DE MICRONÚCLEOS PARA AVALIAÇÃO DE GENOTOXICIDADE EM CÉLULAS HUMANAS

Autor(es): Vilanova, L.B.; Cattelan, L.V.; Lima, M.C.; Gameiro, P.H.;Bobrowski, V.L.; Vianna, R.A.P.; Rocha, B.H.G.
Apresentador: Laura Borba Vilanova
Orientador: Beatriz Helena Gomes Rocha
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

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CONJUGADO BASEADO EM ANTICORPO MONOCLONAL PARA USO EM DIAGNÓSTICO DE LEPTOSPIROSE

Autor(es): Fernandes, C.P.H.; Coutinho, M.L.; Santos, P.C.* ; Goulart, K.L.; Vasconcellos, F.A.; Conceição, R.C.S.; Moreira, Â.N.; Goularte, F.L.; Aleixo, J.A.G
Apresentador: Paula Costa dos Santos
Orientador: José Antônio Guimarães Aleixo
Instituição/Departamento: UFPel/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: FAPERGS

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CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES SOBRE A ESTRUTURA DE UM FRAGMENTO DE MATA DE RESTINGA NA PORÇÃO OESTE DA LAGOA PEQUENA, MUNICÍPIO DE PELOTAS, RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): SARAIVA, D.D.; MIURA, A.K.; ECHER, R.; SOUZA, K.S.; VILAGRAN, L.R.
Apresentador: DANIEL DUTRA SARAIVA
Orientador: Adalberto Koiti Miura
Instituição/Departamento: Embrapa Clima Temperado/Laboratório de Geoprocessamento
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A fragmentação da cobertura florestal nativa está relacionada às atividades de uso e ocupação da paisagem, principalmente da atividade agropecuária que exerce modificações na estrutura dos ecossistemas florestais. Em vista de enfatizar este tema o presente estudo amostrou quantitativamente um trecho de mata de restinga arenícola dissecada pela presença de trilhas de deslocamento de gado em uma propriedade agrícola-pastoril localizada na borda oeste da Lagoa Pequena. Utilizaram-se dois transectos no sentido norte-sul (120m) e oeste-leste (70m) com pontos eqüidistantes de 10m, dispostos no intuito de contemplar às bordas, assim como o interior do fragmento. Foram amostrados os cinco indivíduos mais próximos do ponto, onde foi medida a altura, o perímetro e a distância do indivíduo ao ponto. O estudo incluiu fanerófitos com DAP ≥ 5cm a 1,30m de altura do solo. Foram amostradas 16 espécies pertencentes a 13 gêneros e 7 famílias, sendo que as espécies mais freqüentes encontradas foram Eugenia sp. (Myrtaceae), Sebastiania commersoniana (Euphorbiaceae) e Rapanea umbellata (Myrsinaceae). Eugenia sp. apresentou densidade relativa (DR) de 29.47%, freqüência absoluta (FA) de 70.57%, dominância relativa (DoR) de 24.59%, diâmetro médio (DAPm) de 12cm e altura média (ALTm) de 6.5m, Sebastiania commersoniana apresentou (DR) igual a 15.79%, (FA) de 41.18%, (DoR) de 8.20%, (DAPm) de 7cm e (ALTm) de 6.25m. De acordo com o índice de valor de importância (IVI) as espécies mais importantes encontradas foram Eugenia sp. (72.52%), Sebastiania commersoniana (34.76%), Ficus organensis (33.74%), Rapanea umbellata (27.64%) e Vitex megapotamica (26.67%). Em termos de estrutura, verificou-se que a borda do fragmento apresentou menor sobreposições de copas com menor diâmetro médio das espécies arbóreas e espaçamento maior entre os indivíduos de maior diâmetro, indicando a influência das trilhas de deslocamento de gado no agravamento do efeito de borda na estrutura física da vegetação.


CONSTRUÇÃO DE UM VETOR DE EXPRESSÃO DE PLANTAS UTILIZANDO O GENE FAEG, VISANDO A PRODUÇÃO DE VACINA CONTRA COLIBACILOSE

Autor(es): Marchese*, M.V., Dellagostin, O.A., Binsfeld P.C.
Apresentador: Marcel Vellar Marchese
Orientador: Pedro Canísio Binsfield
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CNPq

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CREATININA, URÉIA E ÁCIDO ÚRICO DE RATOS QUE CONSUMIRAM CHÁ DE CAVALINHA (EQUISETUM GIGANTEUM L)

Autor(es): Treiber, C. A. P.; Dourado, M.T.; Dourado, A.S.; Brites, G.M.; Rocha, A.
Apresentador: Carla Alice Paixão Treiber
Orientador: Massako Takahashi Dourado
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Bioquímica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O consumo de plantas como medicamento é tão remoto quanto as primeiras espécies animais e dentre estas está o homem, que a princípio utilizava-as de modo empírico, hoje muitas plantas são consagradas devido ao seu uso multi milenar e suas propriedades terapêuticas já são conhecidas, aliado a isto está a flora brasileira que é riquíssima em espécies com princípio ativo pronto, esperando apenas ser testado, e seu custo incomensuravelmente baixo. Entretanto o consumo indiscriminado de determinadas ervas pode acarretar em danos à saúde; para tanto o presente visa comprovar a ação medicamentosa da "cavalinha" para tanto foram utilizados 28 ratos com 21 dias de idade e administrados chás de cavalinha em diferentes concentrações: Grupo I - água destilada; Grupo II - 1 gr/150 mL; Grupo III - 3 gr/150 mL e Grupo IV - 6 gr/ 150mL, o chá foi oferecido " ad bilitum" em forma de infusões durante 28 dias e após este período os ratos foram anestesiados e o sangue coletado por punção cardíaca e levado para análise em menos de 24 horas no selecta II, para realização dos exames de creatinina, uréia e ácido úrico. Os resultados encontrados para uréia foram de 47,13; 36,86; 35,14 e 50,43 mg/dL e para creatinina os valores médios foram de 0,49; 0,42; 0,42 e 0,50 mg/dL já para ácido úrico os valores foram de 3,3; 2,4; 3,5 e 3,2 mg/dL todos respectivamente para os tratamentos A, B, C e D. de acordo com a referencia bibliográfica os valores médios para uréia são de 5 a 29 mg/dL, creatinina 0,2 a 0,8 mg/dL e ácido úrico 1,2 a 7,5 mg/dL, isto indica que os valores para uréia estão elevados em todos os tratamentos inclusive padrão, mas os valores para creatinina é de úrico estão dentro do normal quando comparados com a referência bibliográfica.


DADOS PRELIMINARES SOBRE A BIOLOGIA E CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE ALOUATTA GUARIBA CLAMITANS(CABRERA,1940) NO MUNICÍPIO DE CAMAQUÃ-RS.

Autor(es): Damé, V.D; Schlee Jr., J.M.
Apresentador: Daiane viegás Damé
Orientador: José Milton Schlee Junior
Instituição/Departamento: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS/Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
É de relevante importância o estudo da auto-ecologia da espécie Alouatta guariba clamitans, primates, Atelidae, dentro de um fragmento de mata estacional no município de Camaquâ – RS. A área encontra-se nas mediações da escola agrícola Chequer Buchain, e corresponde a um fragmento de floresta estacional semidecidual moderada, que consta de um tipo de transição entre a região costeira e a estacional do interior, possui uma fisionomia sempre verde originada pelas espécies costeiras. Este remanescente, com menos de 10 ha e sem conexão com outros, é o refúgio de uma população do primata em questão, sendo considerada como uma metapopulação por habitarem este fragmento e estarem impossibilitados de migrações e emigrações dentro de sua população, o que acarreta em sérios riscos de comprometimento genético e extinção local a médio e longo prazo. O trabalho em desenvolvimento tem como metas principais, estudar e compreender melhor a biologia da espécie obtendo noções básicas sobre o tamanho da população, dieta, organização social e inter-relações entre esta espécie de primata, ameaçada de extinção em nosso estado, e a mata analisada, para que se possam prever medidas de conservação e preservação desta espécie e de seu habitat. São realizadas visitas semanais com duração de nove horas, onde será analisado quantitativamente a sinúsia arbórea relacionando a estrutura desta comunidade, com a área de utilização pelo primata Semanalmente é monitorado o deslocamento e o comportamento da espécie A. guariba clamitans, deste modo foi notada a presença de um indivíduo macho dominante que através de vocalizações coordena o grupo. Assim, também, foi observado que a dieta da espécie baseia-se principalmente no consumo de folhas, e também de frutos sazonais de espécies arbóreas chaves e mantenedoras do equilíbrio dinâmico dentro do fragmento florestal em estudo.


DESCRIÇÃO DE UMA NOVA ESPÉCIE DE THERIDIOSOMA O. P. CAMBRIDGE, 1879 DO SUL DO BRASIL (ARANEAE; THERIDIOSOMATIDAE)

Autor(es): Rodrigues, E. N. L.; Ott, R.
Apresentador: Everton Nei Lopes Rodrigues
Orientador: Ricardo Ott
Instituição/Departamento: Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Departamento de Zoologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A família Theridiosomatidae compõe um grupo de pequenas aranhas, geralmente, com menos de três milímetros, caracterizadas por apresentar o esterno largamente truncado posteriormente, clípeo elevado, olhos heterogêneos, longas tricobotrias tibiais, órgãos sexuais masculinos muito desenvolvidos, palpo da fêmea sem garra entre outras características. Constroem teias orbiculares modificadas na vegetação. Atualmente a família está composta por 12 gêneros e 72 espécies. Entre os gêneros são descritos Andasta Simon, 1895; Baalzebub Coddington, 1986; Chthonos Coddington, 1986; Epeirotypus O. P. Cambridge, 1894; Epilineutes Coddington, 1986; Naatlo Coddington, 1986; Ogulnius O. P. Cambridge, 1882; Parogulnius Archer, 1953; Plato Coddington, 1986; Theridiosoma O. P. Cambridge, 1879; Wendilgarda Keyserling, 1886 e Zoma Saaristo, 1996. O gênero Theridiosoma inclui 20 espécies de ampla distribuição geográfica, diferencia-se dos outros gêneros pelos machos apresentarem a forma da divisão embólica do palpo curta, também pela forma do êmbolo, da apófise embólica e média. Já as fêmeas diferenciam-se pela borda do epígino rombuda e ductos copulatórios robustos. Atualmente, em inventários realizados no sul do Brasil estas aranhas foram coletadas pela metodologia de armadilhas de solo (pitfall-trap). Dentre os espécimes capturados, encontramos uma nova espécie coletada em Capão do Leão, São Francisco de Paula, Triunfo e Viamão. Também foram analisados indivíduos da coleção aracnológica do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (MCN, curadora H. E. Buckup) coletados em Cambará do Sul e Charqueadas, RS e Blumenau e Ilhota, SC.


DESENVOLVIMENTO DE MENTHA PIPERITA L., CULTIVADA EM DIFERENTES FONTES DE CARBONO.

Autor(es): Zepka, A. P. S.; Oliveira, I. V. G.
Apresentador: Ana Paula dos Santos Zepka
Orientador: Iára Valquide Gomes de Oliveira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

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DESENVOLVIMENTO DE VETORES DE CLONAGEM EM MYCOBACTERIUM BOVIS BCG SEM GENE DE RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICO

Autor(es): Borsuk, S.*;Cunha, C. W.; Michelon, M.; Zuchi, J.; Madeira, S. G; Dellagostin, O. A.
Apresentador: Sibele Borsuk
Orientador: Odir Antonio Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

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DESINFESTAÇÃO DE RUTA GRAVIOLENS COM HIPOCLORITO COMERCIAL

Autor(es): Bassan, J.S ¹*; Vargas, D. P.¹; Ardanaz, F. C.²; Bobrowski, V.L.³
Apresentador: Josiana Scherer Bassan
Orientador: Vera Lúcia Bobrowski
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A Ruta graviolens planta medicinal pertencente à família Rutaceae, é um subarbusto perene, risomatoso com caule ereto. É originária da Europa Meridional, porém atualmente muito cultivada em vários países, dentre eles o Brasil onde é popularmente conhecida como arruda. Conforme a literatura etnofarmacológica a planta pode ser usada no tratamento de inflamações, doenças do fígado, abortiva entre outras finalidades. Estudos fitoquímicos do óleo essencial desta planta indicou a presença de metilcetonas e vários glicosídeos flavônicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o índice de contaminação e germinação in vitro de sementes de R. graviolens, submetidas a desinfestação com hipoclorito comercial (2,5% de cloro ativo). As sementes de um mesmo lote foram compradas no comércio local dentro do prazo de validade indicado no rótulo. Para o experimento foram utilizadas concentrações de zero, 20, 40, 60, 80 e 100% de hipoclorito comercial onde as sementes foram mantidas por 30 minutos. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado com cinco repetições com cinco sementes cada, colocadas em meio ágar-água 1%. As avaliações foram realizadas aos sete dias e 14 dias. Verificou-se que nas concentrações de 20, 60, 80 e 100% não houve contaminação das sementes em meio de cultura, tanto aos sete quanto aos 14 dias. Houve um aumento da taxa de germinação em relação ao controle quando utilizadas as concentrações de 20 e 80% de hipoclorito, este aumento foi observado tanto na primeira como na segunda avaliação. Portanto, para germinação in vitro de R. graviolens pode-se utilizar solução de desinfestação com 20% de hipoclorito comercial sendo suficiente para evitar a contaminação em meio de cultivo e permite manter o poder germinativo das sementes.


DESOXIDAÇÃO DE LÂMINAS FOLIARES DE SYNGONIUM SP.

Autor(es): Vargas, J.R.; Pereira, J.M.; Pires, M.W.M.; Viégas, J.
Apresentador: Josiane Rosa de Vargas
Orientador: Judith Viégas
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Com o objetivo de obter metodologia que impedisse a oxidação de explantes de Syngonium sp, em experimentos prévios, foram utilizadas lâminas folhares desta espécie, lavadas em água corrente por ± 60’. Posteriormente, em câmara de fluxo laminar, as folhas foram imersas em álcool 70%/30’’ e lavadas em água destilada/3x. Após, foram imersas em solução de NaClO comercial com 0,5% de cloro ativo/25’ e lavadas em água destilada estéril/3x. As folhas foram, então, imersas por 20’ nas soluções antioxidantes: (1) água destilada, (2) 250 mg.L-1 de polivinilpirrolidona, 150 mg.L-1 de ácido cítrico, (3) 600 mg.L-1 de ácido ascórbico, (4) 200 mg.L-1 de cisteína e (5) 150 mg.L-1 de ácido cítrico + 600 mg.L-1 de ácido ascórbico + 200 mg.L-1 de cisteína. Os explantes (± 1cm2) foram cortados dentro de placa de Petry com a solução antioxidante e transferidos para frascos com 30 ml de meio de cultura. Foi utilizado o meio básico MS acrescido dos agentes antioxidantes nas mesmas concentrações das soluções antioxidantes. Como controles foram utilizadas folhas imersas apenas em água destilada/20’, incubadas em meio MS sem antioxidantes acrescido ou não com 3 g.L-1 de carvão ativado. Os frascos foram incubados em câmara de crescimento, a 25 ± 2°C, no escuro. O material foi avaliado para a ocorrência de oxidação, aos 7 e 14 dias. O experimento foi delineado inteiramente ao acaso, com 3 repetições/tratamento. A unidade experimental foi composta de 1 frasco/5 explantes. Nenhum explante oxidou, o que evidencia a excelência dos tratamentos antioxidantes utilizados, em especial da lavagem em água corrente, porém uma grande parte dos explantes dos diversos tratamentos ressecaram após 7 dias, mostrando a necessidade de repicagem dos mesmos.


DETERMINAÇÃO DE ENTEROCOCCUS SPP NO BALNEÁRIO LARANJAL, PELOTAS/RS

Autor(es): Caldeira M., Bernardi E., Armas R., Aver G.
Apresentador: Marina Feijó Caldeira
Orientador: Gladis Aver Ribeiro
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Um sistema aquático natural é habitado normalmente, por muitos tipos de bactérias, assim como por vários outros organismos como algas, peixes, entre outros. Essas bactérias são importantíssimas porque, alimentando-se de matérias orgânicas, consomem toda a carga de nutrientes que lhe é disposta, sendo as principais responsáveis pela autodepuração. Porém, quando recebe esgotos, este sistema passa a conter outros tipos de bactérias típicas do trato intestinal do homem e de animais de sangue quente, como as do grupo coliforme e enterococos, as quais são utilizadas como indicadores biológicos da qualidade de águas. Os enterococos são bem conhecidos por sua capacidade de causar infecções potencialmente fatais, como bacteremias, endocardite, bem como infecções do trato intestinal. No Balneário da Praia do Laranjal, Pelotas/RS, foram selecionados para a realização da coleta de amostras, seis pontos de amostragem representativos, associados à freqüência de utilização da Lagoa por parte da população. Do ponto um de coleta ao seis tem a seguinte localização: S31º45’21,3” e W52º13’40,3”, S31º45’31,5” e W52º13’41,8”, S31º45’42” e W52º13’42,3”, S31º45’56,8” e W52º13’40,6”, S31º46’7,7” e W52º13’38,2” e S31º46’25,5” e W52º13’33,3”.As coletas foram realizadas a uma profundidade de aproximadamente 20 cm da superfície utilizando frascos esterilizados, de setembro de 2003 a abril de 2004, totalizando 12 amostras. A pesquisa de Enterococcus spp foi realizada utilizando a técnica de tubos múltiplos NMP (Número Mais Provável) em caldo SF (Streptococcus faecalis) e incubadas por 48h a 36ºC. O ponto dois apresentou maior grau de contaminação por enterococos com contagem de <3 a 2,4.10 NMP/100mL, sendo que a origem dessa contaminação deve-se provavelmente ao fato deste estar localizado em uma área que apresenta grande número de restaurantes e lanchonetes incrementando a área de recreação neste local.


DETERMINAÇÃO DE STAPHYLOCOCCUS COAGULASE POSITIVA E DE INDICADORES HIGIÊNICO-SANITÁRIOS EM AMOSTRAS DE QUEIJO RALADO

Autor(es): Camacho, N. N.; Marini, P.; Armas, R. D. de.; Ribeiro, G. A.; Tessmann, C.
Apresentador: Natália Neutzling Camacho
Orientador: Cristiane Tessmann
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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DIAGNÓSTICO DA FASE AGUDA E CRÔNICA DA LARVA MIGRANS VISCERAL EM CAMUNDONGOS BALB/C INFECTADOS COM TOXOCARA CANIS

Autor(es): Schoenardie, E. R.; Behling, G. M.; Pepe, M. S.; Berne, M. E. A.
Apresentador: Elizandra Roselaine Schoenardie
Orientador: Maria Elisabeth Berne
Instituição/Departamento: UFPEL/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A síndrome da Larva Migrans Visceral (LMV) é uma zoonose parasitária descrita inicialmente em crianças no ano de 1952. Os cães, hospedeiros habituais do helminto Toxocara canis, agente etiológico desta síndrome, são os principais disseminadores de ovos que contaminam o ambiente e atingem o homem, hospedeiro acidental suscetível à infecção. Como os sinais clínicos desta patologia se parecem muito com os de outras doenças, é possível que existam muitos casos que não sejam diagnosticados, e o desenvolvimento de técnicas de imunodiagnóstico é imprescindível para determinar a presença de anticorpos anti-T. canis bem como a fase em que se encontra a doença. O presente trabalho visa discriminar a fase aguda e crônica da LMV utilizando camundongos BALB/c como modelos experimentais. Trinta camundongos foram inoculados com 1000 ovos de T. canis contendo a larva infectante por via intragástrica e colheitas de sangue foram realizadas antes de infecção e quinzenais até os 120 dias pós-infecção. Os soros estão sendo avalizados pelo teste de ELISA indireto, utilizando antígeno de excreção e secreção de larvas de T. canis, uréia 6M e conjugado anti- IgG de camundongo ligado a peroxidase. Para determinar a avidez da IgG será realizado o cálculo da média das absorbâncias após o tratamento com uréia, dividida pela média das absorbâncias sem tratamento com uréia, e estabelecido o ponto de corte que diferenciará a fase aguda e crônica da LMV em camundongos BALB/c. Até o momento, foram avaliados os soros dos dias zero, 15 e 30 dias pós-infecção de 20 camundongos. A média de absorbâncias com e sem tratamento com uréia nestes dias foram às respectivas: 0,011 (dia zero); 0,041 (dia 15); 0,104 (dia 30) e 0,023 (dia zero); 0,262 (dia 15); 0,326 (dia 30). Os resultados obtidos até então, mostram que ocorreu uma diminuição nos títulos de anticorpos após o tratamento com uréia, provavelmente devido à dissociação das ligações fracas de antígeno-anticorpo características da fase aguda da infecção.


DIAGNÓSTICO DO COMÉRCIO DE PLANTAS MEDICINAIS JUNTO AOS ERVATEIROS DA ÁREA CENTRAL DE PELOTAS-RS.

Autor(es): Löwe, T.R.; Miura, A.K.; Schinestsck, C.F.
Apresentador: Tatiana Raquel Löwe
Orientador: Adalberto Koiti Miura
Instituição/Departamento: Embrapa Clima Temperado/Laboratório de Geoprocessamento
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A fitoterapia é considerada uma opção para o tratamento de muitas doenças, por ser financeiramente acessível para pessoas de baixa renda, e por se tratar de uma alternativa terapêutica natural frente à medicina alopática. Nesse contexto, realizou-se um estudo etnobotânico com os ervateiros da área central da cidade de Pelotas-RS, com o propósito de caracterizar o comércio de plantas medicinais no município, levantando suas finalidades, formas de usos e procedência; além de indicar plantas com potencial econômico, avaliando a viabilidade da produção destas por pequenos produtores. Foram aplicadas treze entrevistas, divididas em três partes: caracterização do ponto de venda, caracterização do vendedor e informações sobre as plantas comercializadas. Os resultados estão sendo tabulados em um banco de dados, e demonstram o seguinte: a) As plantas mais comercializadas pelos ervateiros são: malva (Malva sylvestris), alcachofra (Cynara scolymus), marcela (Achyrocline satureioides), pixirica (Leandra sp.), tansagem (Plantago sp.) e carqueja (Baccharis sp.); b) A maioria dos entrevistados compram as plantas medicinais de produtores da região. Os locais onde estes vegetais são cultivados e coletados (extrativismo) correspondem às áreas rurais dos municípios de Pelotas-RS, Canguçu-RS, Capão do Leão-RS, Morro Redondo-RS e Piratini-RS. c) Os próprios ervateiros é que limpam, secam e embalam as plantas, sendo que, em sua maior parte, a venda de ervas proporciona uma contribuição de 20-30% na renda familiar; d) Todos os entrevistados são proprietários da banca de ervas, sendo que a maioria possui baixa escolaridade e idade superior a 55 anos; e) Na maioria dos casos o interesse pelas ervas surgiu como continuidade da tradição familiar. O comércio de plantas medicinais é intenso na cidade estudada, revelando uma possível alternativa de renda para o cultivo desses produtos por pequenos produtores, ampliando assim a cadeia produtiva e nivelando o preço dos vegetais no mercado.


DIAGNÓSTICO LEPTOSPIRAL EM CÃES DE BIOTÉRIO

Autor(es): Bermudez, V. L.; Seyffert, N.; Recuero, A. C.; Bourscheidt, D.; Campello, A. O.; Azambuja, V. B.; Brod, C. S.
Apresentador: Núbia Seyffert
Orientador: Claudiomar Soares Brod
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Medicina Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

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EFEITO ALELOPÁTICO, CITOTÓXICO E GENOTÓXICO DO GINSENG BRASILEIRO (PFAFFIA PANICULATA KUNTZE)

Autor(es): Büttow, M. V.¹*; Stein, V.¹; Heiden, G.¹; Iganci, J.R.¹; Cattelan, L.¹; Rocha, B.H.G.², Bobrowski, V.L.²
Apresentador: Míriam Valli Büttow
Orientador: Vera Lúcia Bobrowski
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

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EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE MGSO4, ZNSO4 E ÁCIDO CÍTRICO NA PRODUÇÃO DE XANTANA POR XANTHOMONAS CAMPESTRIS PV. PRUNI

Autor(es): Mayer, L.; Diaz, P.S.; Moreira, A.S.;Vendruscolo, C.T.
Apresentador: Laurí Mayer
Orientador: Claire Tondo Vendruscolo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A xantana é um biopolímero extracelular sintetizado pelos representantes do gênero Xanthomonas, possuindo como principal característica a formação de soluções aquosas de alta viscosidade, mesmo em baixas concentrações, sendo por isso utilizada como agente espessante. Importantes focos de estudo se concentram em aumentar a produção de xantana, modificando as condições de fermentação, entre elas o meio de cultura, pois sua síntese é influenciada pelo tipo e concentração inicial das fontes de nutrientes. Neste estudo utilizou-se a cepa 06 de Xanthomonas campestris pv. pruni, com o objetivo de estudar, a partir de um meio padrão (MPII), o efeito dos sais MgSO4, ZnSO4 e ácido cítrico na de síntese do biopolímero. A fermentação foi realizada em agitador incubador orbital a 28ºC, 200rpm por 48h, com meio MPII, o qual apresenta a seguinte composição, em g/L: K2HPO4 5,0; MgSO4 0,2; NH4H2PO4 1,5 e sacarose 50. As alterações foram realizadas variando a concentração de MgSO4 para 0,4 e 0,6 g/L, e adicionando-se ao meio MPII 0,002g/L de ZnSO4 e 2,0g/L de ácido cítrico. Realizaram-se análises em triplicata para cada parâmetro. Após, o biopolímero foi recuperado conforme metodologia apropriada. A produção de xantana no meio MPII foi de 2,46 g/L, ocorrendo decréscimo quando o meio continha ZnSO4, produzindo 1,93 g/L, e mesmo comportamento quando adicionado ao meio ácido cítrico, com produção de 1,53g/L. Entretanto, houve aumento da produção para as alterações na concentração MgSO4, apresentando produção de 2.93g/L e 3.13g/L para 0,4 e 0,6g/L, respectivamente. Os resultados demonstram que maiores produções foram obtidas com o aumento da concentração de MgSO4, o qual é fonte de Mg, que possui influência direta na multiplicação celular e S na produção de xantana.


EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE BAP NA MICROPROPAGAÇÃO DE TRÊS ESPÉCIES DE PLANTAGO SP.

Autor(es): Stein, V.1,2*; Buttow, M.2; Iganci, J.R.2;Heiden, G.2; Rocha, B.H.G3 Bobrowski, V.L.3
Apresentador: Vanessa Cristina Stein
Orientador: Vera Lucia Bobrowski
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: FAPERGS

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EFEITO DE EXTRATO AQUOSO DE CAMELIA SINENSIS EM SEMENTES DE CEBOLA

Autor(es): Bassan, J. S ¹*; Vargas, D. P.¹; Ardanaz, F. C.²; Bobrowski, V. L.³
Apresentador: Josiana Scherer Bassan
Orientador: Vera Lúcia Bobrowski
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/¹Departamento de Zoologia e Genética, ²CVG - UFPel
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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EFEITO DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS DE FORÇA MUSCULAR NA DIMINUIÇÃO DA HIPOTONIA MUSCULAR DE PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN MAIORES DE 15 ANOS

Autor(es): Silveira, D. F.; Soares, T. G.; Rodrigues, L. S.; Pires, M. O.; Machado, C. F.; Meirelles, G.; Marques, A. C.
Apresentador: Daniel Fossati Silveira
Orientador: Alexandre Carriconde Marques
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Escola Superior de Educação Física
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A bibliografia especializada nos reporta que cerca de 90% das pessoas com Síndrome de Down possuem hipotonia muscular. Esse problema tem, de certa forma, influenciado no estilo de vida desses indivíduos. Associado a frouxidão ligamentar, a hipotonia dificulta a realização de atividades da vida diária (AVD), participação em atividades esportivas, problemas posturais e outros. O Núcleo de Estudos em Atividades Físicas Adaptadas – NEAFA/ESEF-UFPel, através do seu Grupo de Estudos pretende realizar uma pesquisa com o objetivo de identificar o efeito do treinamento de força muscular na diminuição da hipotonia muscular desses indivíduos, verificando ainda se existe associação entre o nível de hipotonia e a força muscular. Para isso, os indivíduos serão cadastrados e caracterizados de acordo com o estilo de vida, avaliados antropometricamente, submetidos a testes de aptidão física (força) e através de eletromiografia medido o nível de hipotonia muscular. A faixa etária será de jovens e adultos maiores de 15 anos, de ambos os sexos. Os indivíduos serão selecionados intencionalmente, desde que tenham interesse em participar do mesmo e autorizados por suas famílias. O programa de treinamento de força terá a duração de 16 semanas, onde nas duas semanas iniciais, será desenvolvido um programa de adaptação neuromotora nos aparelhos utilizados. Para um melhor acompanhamento do trabalho, os testes para a avaliação da força muscular serão realizados no início da terceira semana e décima semana, encerrando-se ao final da décima sexta semana. Serão realizadas três sessões de treinamento por semana, sendo que, cada sessão com duração de sessenta minutos. Espera-se que com o trabalho de força muscular haja um aumento do tônus muscular e a conseqüente diminuição da hipotonia. Entende-se ainda, que esse aumento de força possa modificar o estilo de vida dessas pessoas, dando-lhes melhores condições para desenvolverem suas AVD, modificando de maneira positiva a sua qualidade de vida.


EMERGÊNCIA E TRAJETO DO NERVO RADIAL EM COLUMBA LIVIA

Autor(es): Provenci, M.; de Souza, D. A. S.; Lavarda, A.S.; Borsatti, P.A.; Pereira, M.A.M.; Teixeira Filho, A.
Apresentador: Márcio Provenci
Orientador: Malcon Andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UfPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo descrever a formação e o trajeto do nervo radial (NR), em pombos (Columba livia). O (NR) tem origem a partir da intumescência cervical da medula espinhal, entre os segmentos 13 e 16, onde ocorre a formação de um cordão dorsal e outro ventral, na qual o segundo formará o (NR). O trajeto deste nervo segue delimitando-se com a superfície ventral do músculo escápulo-umeral caudal, onde emite diversos ramos direcionados cranialmente, penetrando na face extensora braquial imediatamente distal à borda caudal da inserção do músculo grande dorsal, entre o músculo umerotríceps(MUT) e o músculo escapulotríceps (MET), realizando uma espiral dorso-lateralmente, ao redor da superfície caudal do úmero. Ao deixar a cobertura do (MET) o nervo situa-se subcutânea e diretamente no bordo dorsal do terço distal do úmero, emitindo um ramo (nervo dorsal do pró-patágio) que se ramifica extensivamente, na pele dorsal do pró-patágio, e no nervo cutâneo dorsal antebraquial. O NR continua seu percurso em espiral ao redor do úmero e penetra na fossa cubital (FC), cranialmente à extremidade distal do músculo bíceps-braquial, envia um ramo articular para a superfície dorsal da articulação cúbita, deixa a FC, dobra ao redor do colo do rádio, penetra na face extensora braquial, por baixo do músculo supinador que está por cima e ao qual inerva. No colo do rádio, o NR divide-se nos ramos superficial e profundo. O primeiro inerva o músculo extensor comum dos dedos, o músculo extensor ulnar do metacarpo e o músculo anconeu. O segundo inerva o músculo extensor do dedo II, o músculo extensor do dedo III, o músculo extensor curto do dedo II e o músculo adutor do dedo II, o músculo ulnimetacárpico dorsal, o músculo interósseo ventral e o músculo interósseo dorsal. Em todos os animais dissecados até o presente momento não foram observadas variações no descrito neste trabalho.


ESTABELECIMENTO E GERMINAÇÃO IN VITRO DE FOENICULUM VULGARE L.

Autor(es): Lima, C.S.M.; Scheunemann-Santos L.; Schmitz, D.D.; Beduhn, F.A.; Braga, E.J.B.
Apresentador: Cláudia Simone Madruga Lima
Orientador: Eugenia Jacira Bolacel Braga
Instituição/Departamento: UFPel/Botanica
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A terapêutica vegetal tem acusado crescente sucesso pela procura de tratamentos fitoterápicos a alopáticos. O funcho (Foeniculum vulgare) é uma erva aromática da família Apiacea e tem suas principais utilizações no tratamento de dispesias, operando como resolutivos. Possui propriedades anti-séptica e antiinflamatória sendo utilizado na indústria farmacêutica e alimentícia. O desígnio deste projeto é avaliar o tempo ideal de exposição ao agente desinfestante mais adequado ao estabelecimento in vitro desta espécie, visando obter a melhor resposta germinativa. Para tanto, as sementes de F. vulgare foram inicialmente lavadas em água destilada por um período de 15 minutos sob agitação mecânica e, após, em câmara de fluxo laminar foram imersas por 15 segundos em etanol 70% e lavadas em água destilada estéril. Subseqüentemente, as sementes foram submetidas a três diferentes períodos de exposição (15, 20 e 30 minutos) em duas diferentes concentrações de hipoclorito de sódio (1% e 1,5%). Na seqüência foram lavadas em água destilada estéril, secas em papel filtro e inoculadas em meio MS sem a presença de substâncias reguladoras de crescimento. Os resultados foram avaliados ao final de 7 e 15 dias. No que se refere à concentração de hipoclorito foi observada maior taxa germinativa na exposição à dosagem de 1,5% (36,11%) e no tempo de 20 minutos (40,41%). Foi evidenciada menor taxa de contaminação em tratamentos com concentração mais alta de hipoclorito independente do tempo de exposição.


ESTABELECIMENTO IN VITRO DE CALÊNDULA (CALENDULA OFFICINALIS L.)

Autor(es): Beduhn, F.A.; Braga, E.J.B.; Turchetto, A.C.; Scheunemann-Santos, L.
Apresentador: Lívia Scheunemann dos Santos
Orientador: Eugenia Jacira Bolacel Braga
Instituição/Departamento: UFPel/Botânica
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Calêndula (Calendula officinalis L.), também conhecida como margarida-dourada ou verrucária é utilizada no Brasil como planta ornamental, devido as suas múltiplas variedades e formas, obtidas através de cruzamentos e seleções. Na sua composição química são encontrados óleos essenciais, carotenóides, flavonóides, mucilagens, saponinas, resinas e princípio amargo denominado “calendulina”. Para fins terapêuticos é considerada como antiespasmódica, antiinflamatória, antisséptica, cicatrizante. O objetivo deste trabalho foi estabelecer calêndula in vitro através de sementes de plantas cultivadas a campo e para isso foram testadas diferentes concentrações de hipoclorito de sódio (1,0; 1,5 e 2,0%) e tempo de exposição (10, 20 e 30 minutos) do explante. As sementes foram separadas em dois grupos, no primeiro grupo foi retirado o aquênio, e no segundo, as sementes permaneceram intactas. As sementes foram imersas em etanol 70% durante 15 segundos, lavadas com água destilada e em seguida colocadas nas diferentes concentrações de hipoclorito de sódio e nos diferentes períodos de exposição. Posteriormente foram lavadas três vezes em água estéril, secas em papel filtro, e inoculadas em meio MS com a metade dos macronutrientes, sem reguladores de crescimento. Na primeira semana as sementes intactas apresentaram 100% de contaminação em todos os tratamentos, enquanto as sementes sem aquênio apresentaram o máximo de 45% de contaminação quando submetidas a hipoclorito 1% e 10 minutos de exposição. A porcentagem de germinação avaliada na primeira semana não apresentou diferença significativa entre os tratamentos, indicando a porcentagem máxima (10%) para os tratamentos com hipoclorito 1% durante 30 minutos; e 1,5% por 20 minutos. A partir destes dados conclui-se que o hipoclorito sob alta concentração é o mais eficiente para a desinfestação, porém a germinação torna-se afetada sob estas condições.


ESTABELECIMENTO IN VITRO DE ESPÉCIES DE ARÁCEAS ORNAMENTAIS: I. DESINFESTAÇÃO COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE CLORO ATIVO

Autor(es): Donini, L. P.*; Ferreira - Moura, I.,; Souza, J. A.; Guisso, A. P.; Pereira-Barbosa, Rosa, D, L. da; Viégas, J.
Apresentador: Lorena Pastorini Donini
Orientador: Judith Viégas
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MELISSA (MELISSA OFFICINALIS L.)

Autor(es): Beduhn, F.A., Braga, E.J.B., Lima, C.S.M.
Apresentador: Flavia Angelo Beduhn
Orientador: Eugenia Jacira Bolacel Braga
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Botanica
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A melissa (Melissa officinalis L.), também conhecida como bálsamo de limão ou erva cidreira é uma planta pertencente à família Lamiaceae, a qual possui óleos etéreos (essenciais) que determina o seu uso como planta medicinal e aromatizante. A aplicação tópica dos extratos retirados das folhas é eficiente na prevenção da propagação da infecção do Herpes simplex labial, pois aumenta a resistência ao vírus. Testes demonstram uma melhora nos resultados em relação às funções cognitivas, afetadas na doença de Alzheimer. Também são amplamente empregadas devido as suas propriedades calmantes, analgésicas e bactericidas. O objetivo deste trabalho foi estabelecer in vitro plantas de melissa através de sementes de plantas cultivadas a campo para obtenção de material de micropropagação, por esta razão foram testadas diferentes concentrações de hipoclorito de sódio (1,0; 1,5 e 2,0%) e tempo de exposição (10, 20 e 30 minutos) do explante. Inicialmente as sementes foram imersas em etanol 70% durante 10 segundos, lavadas com água estéril e em seguida submetidas as diferentes concentrações de hipoclorito de sódio nos diferentes períodos de exposição. Posteriormente, as sementes foram lavadas com água estéril, secas em papel filtro e colocadas em meio MS com metade dos macronutrientes, sem reguladores de crescimento. Após 15 dias de cultivo observou-se uma porcentagem mínima de contaminação de 32% nas sementes tratadas com hipoclorito 2% e 20 minutos de exposição, enquanto que a porcentagem máxima (80%) foi obtida com hipoclorito 2% e 10 minutos. No mesmo período avaliou-se que a maior taxa de germinação (8%) foi obtida com hipoclorito a 2% durante 10 minutos, e com hipoclorito a 1% durante 20 minutos. Este resultados demonstram que o hipoclorito sob concentrações altas e em tempos prolongados de ação apresenta maior eficiência no processo de desinfestação, contudo a germinação das sementes não foi significativamente afetada nos diferentes tratamentos.


ESTUDO DA VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE FERRO, CÁLCIO, MAGNÉSIO E POTÁSSIO NA LAGOA DOS PATOS NO SENTIDO NORTE/SUL

Autor(es): Adrize Rutz Porto
Apresentador: Adrize Rutz Porto
Orientador: Pedro José Sanches Filho
Instituição/Departamento: Centro Federal de Educação Tecnológica/Química
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os parâmetros físico-químicos da água são fortemente influenciados pelas características geológicas da bacia de drenagem juntamente com o aporte de materiais das lavouras, indústrias e residências instaladas junto às margens dos arroios. Dentro do cenário urbano, a contaminação das águas ocorre pelo lançamento de esgotos domésticos, efluentes e o manejo e destino final do lixo. Outro fator que compromete a qualidade das águas é a extração mineral em diversos pontos próximos de mananciais hídricos, bem como, a degradação de várias áreas de preservação permanente, como banhados, rios, arroios, lagos, incluindo a Lagoa dos Patos que recebe todo e qualquer insumo decorrente daqueles. A Lagoa dos Patos, localizada na planície costeira do Rio Grande do Sul, tem área de 9.910km². É um sistema lagunar muito raso com profundidades variando entre 0,5 e 3m junto às margens e entre 10 e 12m nos canais de navegação. As amostras foram coletadas em 07 de março de 2004 no período entre 9 e 20horas, em estações de coleta entre os municípios de Barra do Ribeiro e Pelotas (Laranjal). Foram coletadas amostras no sentido norte sul nas Praias Barra do Ribeiro, Tapes, Arambaré (Camaquã), São Lourenço do Sul, Laranjal (Pelotas). Neste trabalho avaliamos a variação quantitativa dos metais ao longo da lagoa tentando caracterizar as diferentes influências geológicas e antropogênicas.


ESTUDO PRELIMINAR RELACIONADO AO FORNECIMENTO E DESCARTE DE FRUTAS, VERDURAS E GRÃOS MINISTRADOS NA DIETA ALIMENTAR DOS PASSERIFORMES EM REABILITAÇÃO NO NURFS-CETAS/UFPEL.

Autor(es): Minello, L.F., Cunha,R.C., D'Ávila, R.V., Pagliari, E. De C.
Apresentador: Rodrigo Casquero Cunha
Orientador: Luiz Fernando Minello
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Morfologia - NURFS/CETAS
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O NURFS-CETAS/UFPel apresenta as funções de triagem e reabilitação de animais silvestres de diversas origens. Nestas atividades, o manejo alimentar é uma das questões cruciais exigindo a atenção especial dos profissionais e estudantes que atuam no órgão. Visando obter dados sobre a dieta nutricional de passeriformes (grupo de ingresso mais freqüente) foi realizado um projeto-piloto durante 16 dias no período de inverno usando uma amostra de 10 animais ( 2 Sicalis flaveola, 1 Sporophila caeurulescens, 2 Stephanophorus diadematus, 1 Saltator fuliginosus, 1 Sporophila colaris, 2 Cyanocompsa brissonii e 1 Coryphospingus cucullatus). Este grupo foi alimentado com quantidades de frutas, verduras e sementes iguais, ministradas ad libitum observando-se a oferta equivalente a aproximadamente 1/3 do seu peso corporal. Os resultados preliminares indicaram uma oferta maior que o consumo, gerando um descarte de até 73,33% no que se refere a frutas em geral. Já em relação ao seu consumo per capita foi observado que Stephanophorus diadematus apresentou maior grau de consumo e Sporophila caeurulescens o menor. Nas verduras o descarte foi de 51,42% tendo Stephanophorus diadematus como maior consumidor e Coryphospingus cucullatus como o menor. Os grãos foram reaproveitados e o maior consumo foi realizado pelo Cyanocompsa brissonii com valores muito próximos nas demais espécies. Estes dados preliminares indicaram novos rumos no manejo alimentar das espécies estudadas e também a necessidade de um maior aprofundamento nas investigações devendo, posteriormente, ser avaliados dados referentes ao consumo individual x conversão em biomassa, adequação dietética (nutricional e palatal), entre outros. Os valores elevados de descarte alimentar podem ser decorrentes de erro ou excesso na oferta relacionada à preferência alimentar, inadequação da oferta e/ou estado nutricional e fisiológico dos animais. Estudos posteriores poderão elucidar estas questões.


ESTUDOS ETNOECOLÓGICOS PARA UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CONTEXTUALIZADA NA CIDADE DE PELOTAS/RS

Autor(es): Barenho, C.P.
Apresentador: Cíntia Pereira Barenho
Orientador: José Milton Junior Schlee
Instituição/Departamento: Universidade federal de pelotas/departamento de botanica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O estudo etnoecológico tem como função compreender e sistematizar, cientificamente, o conjunto de teorias e práticas relativas ao ambiente e oriundas de sua experimentação empírica por culturas tradicionais ou autóctones. Esse conhecimento empírico, pouco valorizado pela ciência, necessita ser resgatado e estudado. Através de um estudo etnoecológico, este trabalho pretende resgatar a história sociocultural e ambiental da cidade de Pelotas, o conhecimento ecológico tradicional para assim elaborar pressupostos para uma educação ambiental de caráter local. A metodologia da pesquisa-ação orientará o estudo, por ser um método transdisciplinar onde o conhecimento acadêmico interage com o não acadêmico. Os principais procedimentos a serem adotados serão trabalhos a campo para identificação de patrimônios naturais e culturais, processos de degradação socioambiental; pesquisa qualitativa e quantitativa; levantamento de etnoespécies e variedades botânicas de valor utilitário às comunidades locais. A história humana da região constitui-se de colonizadores de origem européia, grupos de quilombolas remanescentes das charqueadas, comunidades de origem indígena e comunidades de pescadores. Esses povos, com diferentes culturas apresentam maneiras distintas de se relacionar com o ambiente, constituindo sistemas ecológicos e sociais próprios. Nesse contexto um programa de educação ambiental relacionando estudos etnoecológicos pretende integrar o conhecimento convencional e tradicional. Contrapondo-se a padronização cultural imposta por sociedades etnocêntricas, o conhecimento tradicional corrobora que a preservação e valorização da diversidade cultural são fundamentais para manutenção da diversidade biológica. Logo meios para educação ambiental devem resgatar e valorizar o patrimônio cultural e ambiental. Assim através de princípios de sustentabilidade ecológica e valorização da diversidade sociocultural elaborar estratégias de conservação através do envolvimento dos atores locais.


EXPRESSÃO E PURIFICAÇÃO DA PROTEÍNA RV3405 DE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS PARA USO EM TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO

Autor(es): Madeira, S.G.; Borsuk, S. ; Armôa, G.R.G.; Dellagostin, O.A.
Apresentador: Suselaine de Goes Madeira
Orientador: Odir Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Fedral de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Tuberculose, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, é uma das mais graves doenças infecciosas no mundo, sendo responsável por milhões de mortes. Apesar do uso da vacinação com BCG, o número de novos casos continua elevado. Métodos imunológicos são limitados pela reação desencadeada por BCG. Novas ferramentas diagnósticas permitiriam a detecção e tratamento de pacientes infectados antes do desenvolvimento da doença ativa, necessitando para isso antígenos presentes em M. tuberculosis mas ausentes na cepa vacina. Neste sentido, esse trabalho foi desenvolvido visando a expressão e purificação da proteína Rv3405 presente na RD16 de Mycobacteium tuberculosis H37RV. A RD16 é a única região ausente apenas em BCG Moreau, a cepa vacinal usada no Brasil. O gene rv3405 foi obtido por PCR a partir de M. tuberculosis H37RV e clonado no vetor pENTR/D/Topo (Gateway System - Invitrogen) e usado para transformar E. Coli Top10. A sequência codificadora foi então transferida para o vetor de expressão pDEST17, o qual permite a fusão da proteína com uma cauda de histidina, facilitando a sua purificação. Após extraído e purificado, esse plasmidio foi usado para transformar E. coli BL21 (DE3), pLysS e SI. Das cepas testadas, a que apresentou melhor nível de expressão da proteína recombinante foi a E. coli BL21 SI. A purificação da proteína foi realizada através de cromatografia de afinidade utilizando o sistem ÄKTA primer (Amersham Biosciences). A proteína purificada será avaliada visando a sua utilização na realização de testes de imunodiagnósticos para tuberculose.


FAMÍLIAS DE ARANHAS COLETADAS COM PITFALL-TRAP NO SOLO DE UMA MATA DE RESTINGA NO SUL DO BRASIL

Autor(es): Rodrigues, E. N. L.; Mendonça, M. de S., Jr.; Ott, R.
Apresentador: Everton Nei Lopes Rodrigues
Orientador: Milton de Souza Mendonça Jr.
Instituição/Departamento: Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Departamento de Zoologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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FENOMENOLOGIA GOETHEANÍSTICA DA CEBOLA (ALLIUM CEPA, L.)

Autor(es): SANTOS, M. C.¹; MICHELS-HECK, G.²; DALLA VECCHIA, A.M.O.³
Apresentador: Mateus Casanova dos Santos
Orientador: Agostinho Dalla Vecchia
Instituição/Departamento: UFPel/Faculdade Enfermagem
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Antagônico ao que possuímos como raízes científicas (gnosiologias Descarteana, Baconiana, etc.), um filósofo naturalista do século XVIII, Johann Wolfgang von Goethe, propõe, através da observação atenta da natureza, um novo método de analisar, desvelar a metamorfose das atividades sistemáticas dos processos vivos. Segundo a fenomenologia goetheanística, quatro estágios devem ser desenvolvidos no observador, sendo que na união da percepção sensorial exata, percepção temporal, contemplação e intuição, chega-se numa unidade entre fenômeno e observador. Com o objetivo de aplicar tal método, investigou-se as transformações decorrentes em Allium cepa, L. no período de quarenta e oito dias, sendo que estes foram relativos aos estágios iniciais de crescimento do vegetal. Em intervalos de dois dias, em torno do mesmo horário, foram feitos desenhos detalhados, além de aferições do clima e medidas de comprimento, largura, forma, cor, posições foliares e a maneira que esta liliácea interagiu com o ambiente local. Notou-se, através do segundo estágio do método - percepção temporal - um paralelo entre a formação dos bulbilhos, que se apresentam, num corte transversal da cebola, em processo expansivo centrífugo, e o movimento foliar ora ascendente (estado de levitação - fototropismo positivo), ora descendente (ação gravitacional - geotropismo positivo), observados através dos desenhos cronologicamente dispostos e, principalmente, pelo processo criativo imaginativo próprio do observador ao perceber o movimento vegetativo nos intervalos entre os desenhos.


FORMAÇÃO DOS NERVOS ESPINHAIS EM BAGRE MARINUS

Autor(es): Franceschi, R. C.; Sarmento, C.; de Souza, L.; De Souza, D. A. S.; Pereira, M. A. M.; Teixeira Filho, A.
Apresentador: Raphaela da Cunha Franceschi
Orientador: Malcon Andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Muitas espécies nativas do Rio Grande do Sul, apesar de serem conhecidas popularmente e apresentarem interesse comercial, não tiveram sua morfologia estudada profundamente. Por este motivo este trabalho destina-se a descrição inicial da emergência dos nervos espinhais em bagre (Bagre marinus). Para este estudo foram dissecados 10 animais em estado de congelamento, que foram adquiridos em estabelecimentos comerciais, que logo após foram dissecados em estereolupa e durante este processo os nervos foram embebidos em solução de ácido acético glacial a 3%, fato que permite melhor evidenciação das estruturas nervosas. A traíra apresenta medula espinhal em forma circular, com distinção da substância cinzenta e branca. Emergem da medula espinhal raízes, separadas, dorsais e ventrais as quais unem-se formando um nervo espinhal único por segmento, onde foram contados 30 pares de nervos espinhais. No gânglio da raiz dorsal de cada nervo encontramos os corpos celulares dos neurônios sensoriais. Após a união das raízes dorsal e ventral, o nervo divide-se em ramo dorsal, em direção às estruturas de origem epiaxial (barbatanas ou nadadeira dorsal, musculatura vertebral e torácica); ramo ventral, em direção aos apêndices e estruturas de origem hipoaxial; e ramo visceral que se direciona às estruturas derivadas do hipômero (glândulas e músculos brânquias e viscerais). Os ramos ventrais ao nível dos apêndices pares formam plexos de elaboração variável, semelhantes aos plexos braquial e lombosacro encontrado nos mamíferos. Assim, perante estes primeiros resultados pode-se inferir que existe um padrão anatômico para a distribuição dos nervos espinhais em traíras, muito semelhante ao encontrado em mamíferos e aves.


FORMAÇÃO DOS NERVOS ESPINHAIS EM HOPLIAS MALABARICUS

Autor(es): De Souza, D. A. S.; Provenci, M.; Franceschi, R. C.; Pereira, P.C.G.; Pereira, M.A.M.; Teixeira Filho, A.
Apresentador: Daniel Alexandre Stüpp de Souza
Orientador: Malcon andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Algumas espécies de animais, apesar de serem muito conhecidas popularmente, não tiveram sua morfologia estudada profundamente. Por este motivo apresentamos neste trabalho a descrição inicial da emergência dos nervos espinhais em traíra (Hoplias malabaricus). Para este estudo foram dissecados 10 animais em estado de congelamento, que foram adquiridos em estabelecimentos comerciais, que logo após foram dissecados em estereolupa e durante este processo os nervos foram embebidos em solução de ácido acético glacial a 3%, fato que permite melhor evidenciação das estruturas nervosas. A traíra apresenta medula espinhal em forma circular, com distinção da substância cinzenta e branca. Emergem da medula espinhal raízes, separadas, dorsais e ventrais as quais unem-se formando um nervo espinhal único por segmento, onde foram contados 30 pares de nervos espinhais. No gânglio da raiz dorsal de cada nervo encontramos os corpos celulares dos neurônios sensoriais. Após a união das raízes dorsal e ventral, o nervo divide-se em ramo dorsal, em direção às estruturas de origem epiaxial (barbatanas ou nadadeira dorsal, musculatura vertebral e torácica); ramo ventral, em direção aos apêndices e estruturas de origem hipoaxial; e ramo visceral que se direciona às estruturas derivadas do hipômero (glândulas e músculos brânquias e viscerais). Os ramos ventrais ao nível dos apêndices pares formam plexos de elaboração variável, semelhantes aos plexos braquial e lombosacro dos mamíferos. Assim, perante estes primeiros resultados pode-se inferir que existe um padrão anatômico para a distribuição dos nervos espinhais em traíras, muito semelhante ao encontrado em mamíferos e aves.


FORMAÇÃO E RAMIFICAÇÕES DO TRONCOBRÁQUICEFÁLICO EM COLUMBA LIVIA

Autor(es): Terres, M.L.; Castro, T.F.; Franceschi, R. C.; Lavarda, A. S.; Pereira, M. A. M., Teixeira Filho, A.
Apresentador: Mariana Lima Terres
Orientador: Malcon Andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Em medicina veterinária são cada vez mais comuns os casos clínicos envolvendo espécies chamadas exóticas, que são criadas com finalidade de esporte ou econômica. Por este motivo escolheu-se descrever a formação e principais ramificações do tronco bráqiocefálico (TB) em pombos correio (Columba livia). Para tanto foram estudados, até o presente, 10 animais que foram sacrificados mediante inalação de éter sulfúrico e logo após sofrerem a retirada da sua parede costal. O passo seguinte consistiu na injeção de solução de látex com corante vermelho a partir da aorta torácica e posterior dissecação do TB e seus ramos. Nos pombos, aves de vôo rápido, o arco aórtico (AA) apresenta diâmetro menor do que o TB, fazendo com que este possua dois locais de origem a partir da aorta torácica, onde cada um emerge de locais ligeiramente afastados. O TB esquerdo emerge sob o AA, enquanto que o direito tem sua saída cerca de 2,5cm do primeiro, em um trajeto descendente. Ambos os TB são responsáveis pela irrigação da cabeça e do membro torácico através da formação das artérias carótida comum (CC) (menor ramo terminal do tronco e seu trajeto é acompanhado, paralelamente, pela veia jugular e pelo tronco vagossimpático até penetrar profundamente na cabeça) e subclávia (SC). A irrigação dos membros torácicos é realizada pela SC, que formará cinco ramos principais, que são: artéria axilar (que possui trajeto ascendente dividindo-se em: ramo para o plexo braquial, artérias supracoracóide, subescapular e proximal profunda, e continuando na extremidade proximal do osso úmero como artéria braquial, que por sua vez origina as artérias biciptal, ulnar e radial); tronco peitoral (formando as artérias peitorais cranial e caudal e cutânea lateral do tronco); esternoescapular, traqueal ascendente e torácica interna. Nos animais observados não foram visualizadas alterações de significância, fazendo com que possamos afirmar que o trajeto do TB, bem como seus ramos traçam um caminho uniforme e constante.


FORMAÇÃO E TRIBUTÁRIAS DA VEIA PORTA EM CHINCHILLA LANIGERA

Autor(es): Castro, T.F.; Sacchet, R. S.; Terres, M.L.; Antines, I. R.; Pereira, M. A. M.; Teixeira Filho, A.
Apresentador: Tiane Ferrira de Castro
Orientador: Malcon Andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
As chinchilas da espécie Chinchilla lanigera constituem um importante mercado de grande interesse comercial, entretanto são comuns as dificuldades encontradas pelos médicos veterinários no que diz respeito a anatomia desta espécie. Considerando este pressuposto, foi realizado um trabalho, o qual reserva-se a descrição dos vasos tributários que formarão a veia porta e, em um segundo momento, as relações destes vasos e de seu arranjo até penetrarem no parênquima hepático. Neste trabalho foram dissecados 10 animais, provenientes de criatórios, que tiveram abertas as suas cavidades abdominais e posteriormente foram injetados com vinilite corado com azul da Prússia, tendo como vaso de injeção a veia mesentérica caudal. O passo seguinte constitui-se na dissecação em estereolupa e confecção dos esquemas. Nos animais analisados observou-se a existência de duas raízes principais, uma a partir da confluência das veias jejunais, cecais, cólica direita, cólica média e ileocólica, que originam a veia mesentérica cranial. Depois de formada, esta recebe a veia mesentérica caudal constituindo um vaso de grande calibre, denominado tronco mesentérico comum, que representa a primeira raiz. O tronco mesentérico comum tem seu trajeto voltado cranialmente, onde na altura da curvatura maior do estômago une-se a veia esplênica. Este segundo vaso é resultado da confluência das veias gastroepiplóica esquerda, gástrica esquerda e gástrica direita e representa a segunda grande raíz, desembocando junto ao tronco lateralmente à esquerda. Participam da formação final da veia porta mais dois vasos de trajeto levemente ascendente e lateralmente à direita, que são as veias pancreaticoduodenal cranial e gastroepiplóica direita. Após formada a veia porta penetra o interior do parênquima hepático, aproximadamente abaixo da sétima vértebra torácica, dorsalmente ao ducto cístico. Os resultados observados indicam que a veia porta apresenta uma formação constante e que não fugiu do padrão acima descrito.


GERMINAÇÃO DE BACCHARIS ARTICULATA PERS. E B. USTERI HEER. SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE LUZ E TEMPERATURA

Autor(es): Heiden, G.; Iganci, J. R.V. ; Büttow, M.V.; Stein, V. e Bobrowski, V.L.
Apresentador: Gustavo Heiden
Orientador: Vera Lúcia Bobrowski
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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GERMINAÇÃO E GENOTOXICIDADE EM SEMENTES DE ALFACE TRATADAS COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE EXTRATO DE ROSMARINUS OFFICINALIS L.

Autor(es): Cattelan, L. V.; Stein, V.; Büttow, M. V.; Vilanova, L. B.; Heiden, G.; Iganci, J.; Bobrowski, V. L.; Rocha, B. H. G.
Apresentador: Letícia Vesz Cattelan
Orientador: Beatriz Helena Gomes Rocha
Instituição/Departamento: UFPel/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

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GERMINAÇÃO E INDICE MITÓTICO DE SEMENTES TRATADAS COM EXTRATO DE PLANTAGO AUSTRALIS LAM.

Autor(es): Stein¹2*, V.; Büttow, M.2; Cattelan, L2. Vargas, P.D.2; Iganci, J.R.2;Heiden, G.2; Rocha, B.H.G3 Bobrowski, V.L.3
Apresentador: Vanessa Cristina Stein
Orientador: Vera Lucia Bobrowski
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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GINÁSTICA NA EMPRESA: POR UM ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL

Autor(es): Vicensi, B. Mello, C. F. Schild, F. J. G.
Apresentador: Betania Vicensi
Orientador: José Francisco Gomes Schild
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ginástica e saúde
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
“Ginástica na Empresa” é um programa voltado aos trabalhadores, realizado durante quinze minutos diários, com objetivo de cuidar da saúde, principalmente, no que se refere à prevenção. Os trabalhos estão direcionados a promover integração e estimular um estilo de vida saudável, atuando de três formas: sensibilização, conscientização e ação. Sensibilização dos praticantes quanto a importância da ginástica, não só dentro da empresa. A modernidade tem transformado o roteiro natural do ser humano, tornando-os sedentários, e o homem não foi preparado para tal condição, no entanto, com tão pouca exigência dos músculos corporais estão surgindo cada vez mais doenças relacionadas à inatividade física. Portanto, o programa tem se preocupado com a estimulação da atividade física fora do expediente, conscientizando os trabalhadores a gerenciar seu estilo de vida. Somente com a atividade ginástica dentro da empresa não é possível atingir melhorias na aptidão física, mas, podendo desenvolver aptidão articular (flexibilidade) e consciência corporal que podem levar o trabalhador à prática no dia-a-dia, atingindo melhorias nas aptidões cardiorrespiratória, muscular e articular, relacionadas às qualidades físicas de resistências, força/RML e flexibilidade. Para melhorar aptidões físicas deve-se seguir um padrão de exercícios físicos que inclua os fatores: modalidade, freqüência semanal, duração e intensidade. Dentro da empresa por mais simples que seja é capaz de aliviar dores no corpo, estresse e o cansaço, causados pelo desgaste físico e mental. Os exercícios, adequados a cada tipo de atividade profissional buscando melhorias na qualidade de vida, já tem mostrado resultados em: maior disposição e capacidade de concentração e integração entre os funcionários, além de redução no número de lesões musculares e na procura ao serviço médico.


GINÁSTICA NA EMPRESA: QUALIDADE DE VIDA PELO LÚDICO E O PRAZER

Autor(es): Vicensi, B. Mello, C. F. Schild, F. J. G.
Apresentador: Betania Vicensi
Orientador: José Francisco Gomes Schild
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ginástica e saúde
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A ginástica na empresa não só está preocupada com qualidade de vida à nível físico, mas também com a saúde psicológica dos trabalhadores, desenvolvendo sentimento coletivo, solidariedade social, cooperação e integração entre o grupo. Para isso, são realizadas atividades lúdicas (brincadeiras que exigem ajuda recíproca), além do divertimento e alegria que lhes proporcionam; também atividades de relaxamento, massagem e atividades que desenvolvem a confiança no colega. Esse trabalho, voltado ao bem estar mental está ligado à realidade atual de organização de trabalho, pois o tempo em que cada pessoa convive com colegas é cerca de dez horas diárias. Portanto, tem-se necessidade de boas relações interpessoais no ambiente de trabalho, onde a solidariedade, cooperação e integração devem ser parte da qualidade de vida do trabalhador. As atividades lúdicas de quinze minutos no horário de trabalho os fazem sorrir, brincar, descontrair, e perceber-se valorizados. Com sua prática diariamente podemos perceber melhorias no bem estar: emocional; conseguindo maior controle sobre a emoção e o estresse; social; harmonia nos relacionamentos com conhecidos e estranhos; vocacional; satisfação com trabalho; intelectual habilidade e criatividade para pensar e resolver problemas; espiritual; dar importância e ter propósito de vida. A qualidade de vida pode ser referente ao coletivo ou ao individual, apresentanto conceito amplo e complexo, portanto, difícil de ser definido e medido, mas sempre preocupado com a saúde e bem estar dos indivíduos.


HELMINTOS COM POTENCIAL ZOONÓTICO DISSEMINADOS POR DIDELPHIS ALBIVENTRIS(GAMBÁ)

Autor(es): MICHELS, G.H.¹; LANGONE, P.Q.²; PESENTI, T.C.¹; MÜLLER, G.³; BERNE, M.E.A.³
Apresentador: Guilherme Heck Michels
Orientador: Gertrud Müller
Instituição/Departamento: UFPel/DEMP
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O gambá é marsupial de ampla distribuição no continente sul-americano e possui elevada adaptabilidade a qualquer ambiente. Tem hábitos crepusculares e noturnos, possuindo regime alimentar onívoro e oportunista. Devido a tais características, relaciona-se sinantropicamente com o homem habitando mormente a zona peridomiciliar, fato que o torna disseminador potencial de zoonoses. Com objetivo de investigar os parasitos deste animal, realizou-se a captura de 30 exemplares, seguida de necropsia e análise dos órgãos, donde foram coletados parasitos os quais passaram por processos de fixação(AFA), contagem, sexagem e identificação segundo chaves específicas. Podem atingir o homem: Classe Nematoda: Gnathostoma sp.,causador de Síndrome Larva Migrans Visceral(LMV) no parênquima hepático e Síndrome Larva Migrans Cutânea(LMC); Turgida turgida, comprometendo a mucosa estomacal; Capillaria sp. no pulmão causando problemas respiratórios. Classe Trematoda: Echinostoma sp. e Brachylaema sp. no intestino delgado causando cólica e diarréia; Alaria spp. no intestino delgado causando duodenite catarral e formas jovens migrando por diversos órgãos(rins, cérebro, olhos, coração, fígado, etc.). Classe Cestoda: Spirometra sp. causando através de larvas procercóides a esparganose na musculatura e vísceras; Diphyllobotrium latum também causando esparganose através das larvas, e adultos localizados no intestino delgado causando “anemia botriocefálica”. Portanto, revela-se através destes dados o risco à saúde pública representado pela invasão deste hospedeiro nos ambientes periurbanos e inclusive urbanos.


HELMINTOS DE NETTA PEPOSACA (VIEILIOT, 1816) (MARRECÃO-DA-PATAGÔNIA) ANATÍDEO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL:DADOS PARCIAIS

Autor(es): Ferro, T. G.; Paulsen, R. M. M.; Santos, S. V. e Brum, J. G. W.
Apresentador: Talitha Gayer Ferro
Orientador: João Guilherme Werner Brum
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/DEMP
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Netta peposaca (marrecão) distribui-se nos ambientes aquáticos interiores de faixa de clima temperado e subtemperado do Cone Sul da América do Sul. No Brasil ocorre em banhados e várzeas do Rio Grande do Sul e, esporadicamente, na zona costeira meridional de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Existem, descritas no mundo, mais de 140 espécies de anatídeos, dos quais, cerca de 24 ocorrendo no Brasil e, destas espécies, 21 somente no RS, caracterizando-o como sendo o maior Estado do Brasil em diversidade de espécies desta família. Das 21 espécies de anatídeos existentes no estado, as mais conhecidas são: Dendrocygna viduata (Marreca-piadeira), a Dendrocygna bicolor (Marreca-caneleira), a Netta peposaca (Marrecão-da-Patagônia), a Amazoneta brasiliensis (Marreca-do-Pé-Vermelho) e a Anas discors (Marreca-da-Azinha-Azul), sendo as três primeiras as que figuram a lista de espécies liberadas para a caça amadora. O trabalho tem como objetivo fazer um levantamento quantitativo e qualitativo de helmintos, parasitos de N. peposaca em vida livre. Foram capturados até o momento 17 aves na Estância Boa Vista, situada na BR 471, Km 473, município de Rio Grande, que foram necropsiadas e o conteúdo do trato gastrintestinal analisado. Cada órgão foi colocado em potes de 300ml e o conteúdo processado em tamis de malha 150mm, inspecionados macroscopicamente e/ou através de lupa (40x) na busca de nematódeos, trematódeos, cestódeos e acantocéfalos. Os parasitos macroscópicamente encontrados foram acondicionados em álcool 70ºGL e o conteúdo retido no tamis, retirado e acondicionado em frascos contendo A.F.A., para posterior processamento e identificação. Os helmintos encontrados até o momento foram: Tetrameres sp. e Capillaria sp. (Nematoda); Dendritobilharzia sp., Typhlocoelum cucumerinum, Echinostoma sp., Echinoparyphium sp., Eucotyle sp. e Zigocotyle lunatum (Trematoda); Cloacotaenia sp. (Cestoda). Palavras-chave: Netta peposaca, Anatídeos, Helmintos.


HIPPOBOSCIDAE (DIPTERA) PARASITANDO URUBU (CORAGYPS ATRATUS) E CORUJA-DAS-TORRES (TYTO ALBA) DO PARQUE ZOOLÓGICO DO RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): Langone, P. Q.; Brum, J. G. W.; Rickes, E. M.; Müller, G.
Apresentador: Patrícia Quintana Langone
Orientador: João Guilherme Werner Brum
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Tyto alba (Coruja-das-Torres) é uma ave pertencente à Ordem Strigiformes com ampla distribuição no Brasil. Pode ser freqüentemente encontrada próximo a habitações humanas, onde nidifica e caça seu alimento (ratos, morcegos e outras aves). Coragyps atratus, popularmente chamada de Urubu, é uma espécie da Ordem Falconiformes que distribui-se por quase toda a América do Sul e alimenta-se de animais em decomposição e ocasionalmente vivos, indefesos ou jovens. Durante o estágio de um dos autores (EMR) no Parque Zoológico do Rio Grande do Sul, foram coletadas moscas em um urubu e numa coruja das torres, as quais foram colocadas em álcool 70° GL e trazidas ao Laboratório de Parasitologia do Instituto de Biologia da UFPel. Sob microscópio estereoscópico, verificou-se pertencerem à Família Hippoboscidae, que possui cerca de 200 espécies distribuídas em 21 gêneros, parasitando aves e alguns mamíferos. Utilizando-se de chave específica, chegou-se à Ornithoctona erythrocephala (Leach, 1817) parasitando o urubu e Icosta rufiventris (Bigot, 1885) na coruja das torres. Ornithoctona erythrocephala já foi citada no Rio Grande do Sul parasitando outros Falconiformes que não C. atratus e Icosta rufiventris foi citada em outros Strigiformes em alguns Estados do Brasil. Este relato caracteriza a primeira citação da ocorrência destes hipoboscídeos parasitando estes hospedeiros no Rio Grande do Sul.


ICTIOFAUNA DO CERRO DAS ALMAS: BACIA DO ARROIO PAI CHIQUITO, CAPÃO DO LEÃO,RS.

Autor(es): Fonseca, A. P.; Volcan, M. V.; Cheffe, M. M. & Schlee Jr., J. M.
Apresentador: Alinca Peres da Fonseca
Orientador: José Milton Schlee Jr.
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/nenhum
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O Cerro das Almas (31º46'S, 52º35'W) é um maciço granítico, com altitude máxima de 276m, localizado no município de Capão do Leão, Rio Grande do Sul. Em sua face sul encontram-se as vertentes do arroio Pai Chiquito, sub-bacia tributária do canal São Gonçalo. As sangas do Jonas e do Vale, principais formadoras do Pai Chiquito, nascem dentro de uma grande mancha florestal primária, entre as cotas de 120 e 80m s.n.m. No curso superior (setores Crenal e Sub-crenal) a água é clara e fria (médias de 8º a 12ºC), a velocidade é moderada e o oxigênio dissolvido fica entre 7,5 e 9,8mg/l. Abaixo da cota dos 60m s.n.m., as sangas entram em terreno ondulado, onde tornam-se brejosas e parcialmente desprovidas de matas ciliares. No curso médio (Pré-limnal e Limnal) há uma forte influência antrópica, culminando com a açudagem dos cursos abaixo das 40m s.n.m., onde predominam as lavouras de arroz. O objetivo do presente levantamento foi determinar a sucessão da ictiocenose ao longo de um gradiente longitudinal altimétrico. No período de agosto de 2000 a agosto de 2004, foram coletados 2986 exemplares pertencentes a 35 espécies, 27 gêneros, 15 famílias e 6 ordens. No setor Crenal (acima dos 80m) foram encontradas 4 espécies, no Sub-crenal (entre 80 e 60m) 8 espécies, no Pré-limnal (entre 60 e 40m) 18 espécies e no Limnal (abaixo dos 40m) 32 espécies. Characidium pterostictum, Astyanax laticeps e uma nova espécie do gênero Gymnotus (endêmica desta bacia) foram consideradas Crenófilas, tendo sua distribuição restrita as cotas superiores a 60m. Entre as espécies de ampla distribuição na bacia Mimagoniates inequalis, Hisonotus nigricauda, Phalloceros caudimaculatus e Synbranchus cf. marmoratus só não ocorreram no setor Crenal , apenas Heptapterus sympterygium ocorreu em todos os setores. Das 27 espécies que ficaram restritas ao curso médio (limnófilas), 14 só ocorreram abaixo da costa dos 40m.


IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS BIOCONTROLADORAS E PROMOTORAS DE CRESCIMENTO VEGETAL POR SEQUENCIAMENTO DA REGIÃO RDNA 16S

Autor(es): Luerce, T. D.; Cunha, C. W.; Moura, A.B.; Dellagostin, O. A.
Apresentador: TESSÁLIA DINIZ LUERCE
Orientador: Odir Antônio Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O objetivo do trabalho realizado foi a identificação de bactérias, que favorecem o desenvolvimento de plantas comumente empregadas na agricultura (PGPRs) e de agentes de biocontrole de fitopatógenos, através da análise da seqüência de nucleotídeos encontrada na região do DNA ribossômico 16s. A região do DNA que codifica o gene 16s rRNA é altamente conservada entre as bactérias, mas ao mesmo tempo possui uma variabilidade de informações suficiente para determinar sua posição taxonômica. Os isolados, provenientes do Laboratório de Bacteriologia - Departamento de Fitopatologia FAEM / UFPEL, após passarem pelo processo de extração e purificação do seu DNA genômico tiveram o gene 16s amplificado por PCR, seu produto foi seqüenciado utilizando o método de Sanger com emprego de di-deoxi-nucleotídeos marcados. As seqüências de DNA foram analisadas utilizando o programa Basic Local Alignment Search Tool (BLAST), o qual faz uma comparação com as seqüências disponíveis no GenBank, permitindo uma primeira identificação das bactérias. Posteriormente, através do uso de provas bioquímicas mais simples e direcionadas foi confirmada a identidade dos microrganismos a nível de gênero e espécie. A utilização das técnicas de biologia molecular e bioinformática vêm como um suporte aos testes bioquímicos de modo a reduzir suas etapas na identificação de bactérias que atuem positivamente em plantas, facilitando principalmente o diagnostico de microrganismos sem descrição na literatura.


IMPACTO AMBIENTAL EM OBRAS RODOVIÁRIAS: DIAGNÓSTICO E MEDIDAS MITIGADORAS NO TRECHO EXPERIMENTAL ENTRE O MUNICÍPIO DE ERNESTINA E A BR 386

Autor(es): Rojas, J. W. J.; Pizzo, H.
Apresentador: José Waldomiro Jiménez Rojas
Orientador: Henrique da Silva Pizzo
Instituição/Departamento: Universidade de Passo Fundo/Infra-estrutura e Meio Ambiente
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Com a forte pressão do sistema produtivo e tecnológico sobre os recursos naturais de forma desenfreada o ataque ao meio ambiente tornou-se algo inevitável, no caso de obras civis há uma forte perda de biodiversidade e comprometimento dos processos ecológicos. Por este motivo à avaliação das conseqüências de uma obra de engenharia ao meio ambiente nos permite minimizar e controlar os impactos ambientais, permitindo um desenvolvimento econômico e ambiental adequado. O trabalho propõe a avaliação dos impactos ambientais, do diagnóstico ambiental e das medidas mitigadoras para a implantação de uma rodovia em um trecho experimental. O trabalho baseia-se em normas rodoviárias, bibliografias de assuntos relativos ao meio ambiente e aspectos legais para implantação de uma obra viária. O local da pesquisa é o município de Ernestina situado na região do planalto médio do Rio Grande do Sul, mais precisamente em um trecho de estrada vicinal com que liga a cidade a BR 386 passando pela comunidade de Posse Barão. A metodologia está dividida em etapas seqüenciais, mapeamento da área em estudo; identificação da área e coleta de dados; identificar os pontos críticos e os que requerem atenção; diagnóstico e análise dos fatores ambientais e propor medidas mitigadoras para minimizar os impactos ambientais. O desenvolvimento do trabalho iniciou com a elaboração de um mapa topográfico com o auxilio de equipamento de GPs e demarcados através de ferramenta computacional destina a engenharia rodoviária estacas de 20 em 20 metros, assim a distância da estrada vicinal consta de 6916,52 metros ou 330 estacas + 16,52 metros. No levantamento de campo foram localizados, seis riachos, os quais apresentam interferências de ordem ambiental. Também foram encontradas sérias interferências humanas, como restos de construção civil que estão sendo depositados nas valas criadas pela erosão.


IMPORTÂNCIA DO USO DE ISOLADOS LOCAIS DE LEPTOSPIRAS NA DETECÇÃO DE ANTICORPOS EM HUMANOS SUSPEITOS DE LEPTOSPIROSE

Autor(es): Seyffert, N.; Bermudez, V. L.; Recuero, A. C.; Bourscheidt, D.; Brod, C. S.
Apresentador: Núbia Seyffert
Orientador: Claudiomar Soares Brod
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Medicina Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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INFLUÊNCIA DO COMPRIMENTO DE RAÍZ SOBRE O ÍNDICE DE DIVISÃO CELULAR DE HELIANTHUS ANNUUS L.

Autor(es): Vieira, C. B. ; Bobrowski, V. L. ; Rocha, B. H. G.
Apresentador: Caroline Barbosa Vieira
Orientador: Beatriz Helena Gomes Rocha
Instituição/Departamento: UFPel/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O girassol é uma planta utilizada na fabricação de óleo, cosméticos, ração animal e como ornamental. Devido à sua importância econômica, o conhecimento das características genéticas contribui no melhoramento da espécie. Nos vegetais a análise do ciclo celular em tecidos meristemáticos radiculares é uma ferramenta valiosa, por conter maior volume celular e crescimento rápido. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar o efeito do comprimento de raiz de girassol sobre o número de células meristemáticas em divisão celular através do índice mitótico (IM). As sementes foram acondicionadas em gerbox, sobre papel germiteste umedecido com água destilada, sob condição de temperatura controlada 25°C em BOD, de acordo com as Regras de Análise de Sementes. Foram coletadas pontas de raízes de diferentes tamanhos: até 1cm, 1-2cm, 2-3cm e maiores que 3cm. Para análise do IM, as raízes foram fixadas em álcool/clorofórmio/ácido acético, (6:3:1), deixadas a 24h em meio ambiente, e após armazenadas em refrigerador no próprio fixador. As raízes foram lavadas em água destilada, após hidrolisadas em HCl 1N em banho-maria na temperatura de 60°C durante 10 minutos, e coradas com orceína acética. Foram confeccionadas quatro lâminas e contadas 1000 células de cada comprimento de raiz. As raízes menores que 1cm não foram adequadas para contagem de células, devido à observação de pontos refringentes nas mesmas, que dificultaram a visualização. Entretanto, de acordo com o teste de Ducan não foi verificada diferença estatística significativa, quanto ao índice de divisão celular ao nível de 5% de probabilidade, entre os diferentes comprimentos de raízes. Assim sendo, o tamanho das raízes de girassol não influencia no número de células em divisão, porém as menores que 1cm não devem ser utilizadas, pois a visualização das lâminas fica dificultada pela presença de pontos refringentes.


INTRODUÇÃO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL ATRAVÉS DE ALGUNS PARÂMETROS FÍSICO QUÍMICOS DA LAGOA DOS PATOS

Autor(es): Pablo Lima Rocha
Apresentador: Pablo Lima Rocha
Orientador: Pedro José Sanches Filho
Instituição/Departamento: Centro Federal de Educação Tecnológica/Química
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A Lagoa dos Patos, localizada na planície costeira do Rio Grande do Sul, tem área de 9.910km². É um sistema lagunar muito raso com profundidades variando entre 0,5 e 3m junto às margens e entre 10 e 12m nos canais de navegação. O trabalho teve por objetivo avaliar as condições físico-químicas da água em diferentes pontos da Lagoa dos Patos em amostras coletadas em 07 de março de 2004 no período entre 9 e 20 horas, em estações de coleta entre os municípios de Barra do Ribeiro e Pelotas (Laranjal). Os parâmetros físico-químicos e métodos foram: pH (potenciometria), Condutância, Teor de cloretos (titulometria de precipitação), Dureza (complexometria do EDTA). Alguns dos resultados, apresentados na Figura1 permitiram detectar a direta relação de teor de cloreto e condutância em quase todos os pontos estudados. Apenas no ponto “Saco de Tapes” o nível de cloretos não justificou os altos valores de condutância, sugerindo contaminações por compostos iônicos. A variação da salinidade ao longo da Lagoa dos Patos, refletiu os efeitos de diluição pelos afluentes e o aumento pela proximidade ao mar caracterizando uma zona estuarina em Pelotas.


INVASÃO DO MEXILHÃO-DOURADO, LIMNOPERMA FORTUNEI (DUNKER, 1857), (BIVALVIA: MYTILIDAE), NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO MUNICÍPIO DE PELOTAS, RS.

Autor(es): Klotzel, B.; Gonçalves, A. C.; Cheffe, M. M. & Cirne, M. P.
Apresentador: Bruno Klotzel
Orientador: Maximiano Pinheiro Cirne
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/nenhum
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Em 1998 foi confirmado o primeiro registro do "Mexilhão-dourado" para o Rio Grande do Sul. O Mytilidae invasor originário do sudeste asiático foi encontrado na ilha do Chico inglês, em frente ao porto de Porto Alegre. A introdução não intencional, provavelmente teria ocorrido através da água de lastro de navios chineses e coreanos. Limnoperma fortunei fixa-se em substratos firmes com ajuda de bisos, formando grandes aglomerações e causando macrofouling. Os prejuízos ocasionados pela proliferação massiva do "Mexilhão-dourado" podem ser econômicos (e.g. oclusão de bombas captadoras de água, filtros industriais, danos ao casco de embarcações) ou ambientais (e.g. sufocamento por obstrução das valvas de bivalves nativos, fixação em rizomas de juncos). De 1998 a 2001, houve uma rápida invasão no Sistema da Laguna dos Patos, do Lago Guaíba ao arroio São Lourenço. Os primeiros registros do "Mexilhão-dourado" no município de Pelotas data de 2002, para o curso inferior do arroio Salgado. A penetração da cunha salina pelo canal do Rio Grande, no verão de 2004, elevou os indices de salinidade da Laguna dos Patos, ocasionando a fixação de "cracas"( Balanus improvisus) e a consequente morte dos mytilídeos na foz do arroio Salgado. O "Mexilhão-dourado" foi também encontrado nos cursos inferiores dos arroios Sujo e Totó (saco do Laranjal), Pelotas e Moreira (canal São Gonçalo). A única bacia ainda não invadida por L. fortunei é a do arroio Santa Bárbara, onde existe um lago artificial com 400 Ha, destinado ao abastecimento de água da cidade. Medidas preventivas para evitar a invasão deste manancial são urgentes, considerando o alto custo para o controle do "Mexilhão-dourado" nos ambientes por ele ocupados. A presença de 3 bivalves nativos (Anodontites iheringii, Anodontites trapesialis e Mycetopoda legumen) ameaçados de extinção, reforça o interesse preventivo.


LEPTOSPIRA INTERROGANS: CLONAGEM MOLECULAR E EXPRESSÃO DO GENE LEMA EM ESCHERICHIA COLI

Autor(es): Hartwig, D. D.; Cerqueira, G.M.; McBride, A. J. A.; Dellagostin, O. A.
Apresentador: Daiane Drawanz Hartwig
Orientador: Odir Antônio Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

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LEPTOSPIROSE E BRUCELOSE ANIMAL COMO PROBLEMA REPRODUTIVO EM PROPRIEDADE RURAL: RELATO DE CASO

Autor(es): Forster, K.M1*.; Recuero, A.L.C.; Marchiori, M.O.; Bermudez,V.L.; Bourscheidt,D.; Brod, C.S.;
Apresentador: Karine Maciel Forster
Orientador: Claudiomar Soares Brod
Instituição/Departamento: UFPel/Medicina Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

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LEPTOSPIROSE OVINA: BACTERIOLOGIA E SOROLOGIA EM ABATEDOURO DO MUNICÍPIO DE PELOTAS, RS

Autor(es): Bourscheidt, D1*.; Recuero, A.L.C2 ; Forster, K.M2.; Bermudez, V.L2; Seyffert, N2.; da Silva, P.L2 ; Brod, C.S2.
Apresentador: Débora Bourscheidt
Orientador: Claudiomar Soares Brod
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Medicina Veteriná Preventiva
Órgão Financiador: FAPERGS

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LEVANTAMENTO DA MASTOFAUNA DE MÉDIO E GRANDE PORTE OCORRENTE NA LOCALIDADE PONTAS DO CHASQUEIRO, DISTRITO DAS PEDREIRAS, ARROIO GRANDE, SUL DO RIO GRANDE DO SUL.

Autor(es): Piske, A. D.1*; Pereira, J. C.1; Soares, J. B. G. 2; Schlee Jr., J. M. 3; & Mazim, F. D. 2
Apresentador: Aguinaldo Didio Piske
Orientador: José Milton Schlee Jr.
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/
Órgão Financiador: Nenhum

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LEVANTAMENTO DA ORNITOFAUNA DO CAMPUS DA UFPEL, CAPÃO DO LEÃO, RS, BRASIL.

Autor(es): Traversi, G.S.; Dornelles, J.E.F.
Apresentador: Gabriela Soares Traversi
Orientador: José Eduardo Figueiredo Dornelles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Dentre as atividades do PROMUSEU (FAPERGS), destaca-se a criação de um Guia da Biodiversidade do Campus da Universidade Federal de Pelotas (Capão do Leão, RS, Brasil), do qual fará parte o Levantamento da Ornitofauna. A área do Campus compreende, basicamente três tipos de ambiente: alguns resquícios de mata fechada, um lago artificial e área urbana propriamente dita. O objetivo é conhecer a diversidade de aves presentes no ambiente, através de observação, documentação fotográfica, identificação, listagem e caracterização das espécies. A pesquisa foi iniciada entre os meses de Julho e Agosto de 2004 e o primeiro ambiente visitado trata-se de um lago artificial recente, de pequeno porte, localizado no Campus da UFPel (31°48’3,8’’S e 52°25’11,7’’W), que recebe aporte de água oriunda de esgotos pluviais, ricos em matéria orgânica. A região estudada está inserida na formação caracterizada como Planície Costeira. Estão sendo feitas visitas periódicas, em pontos pré-estabelecidos nos arredores e nas margens do lago, nos turnos da manhã e tarde. Até o presente momento foram feitas quatro visitas, nas quais foram encontradas 30 espécies de aves. As mais freqüentes foram: Myopsitta monachus (caturrita), Furnarius rufus (joão-de-barro), Jacana jacana (jaçanã), Amazonetta brasiliensis (marreca-pé-vermelho), Anas georgica (marreca-parda), Pitangus sulphuratus (bem-te-vi) entre outras.


LEVANTAMENTO DA POTENCIALIDADE FLORÍSTICA DA BIORREGIÃO DE PELOTAS/RS

Autor(es): Scheunemann-Santos, L.;Schlee Jr., J.M.
Apresentador: Lívia Scheunemann dos Santos
Orientador: José Milton Schlee Júnior
Instituição/Departamento: UFPel/Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Observa-se hoje uma conscientização mundial em torno da utilização sustentável e manejo apropriado de recursos naturais e, uma vez que o Brasil se encontra como detentor de uma das maiores diversidades biológicas do planeta, torna-se evidente a necessidade de majorar nosso conhecimento sobre a flora regional. As potencialidades de nossas espécies nativas são muitas, abrangendo utilizações como medicinal, paisagística/ornamental, interação com a fauna, sucessão, utilização na recuperação de áreas degradas, comercial (madeira, carvão, inseticida), entre outras. O presente trabalho tem como objetivo analisar a flora nativa da biorregião de Pelotas, Rio Grande do Sul, avaliar características inerentes às espécies - como seus principais usos e atribuições ecológicas - para posterior desenvolvimento de um livro-guia, onde as mesmas serão apresentadas acompanhadas de descrições botânicas analisando seus usos gerais, que abrangerão desde os usos para a comunidade como suas interações com a fauna. O trabalho biorregional visa englobar aspectos não só da cobertura vegetal da localidade escolhida como também sua topografia, cultura e influência antrópica ali exercida. A biorregião de Pelotas se caracteriza por possuir ecossistemas próprios da Planície Costeira e da Serra do Sudeste. As áreas de formação Pioneira, com formação geológica sedimentar recente, apresentam fitofisionomicamente vegetação de restinga uniforme e extensa, incluindo ecossistemas de banhado, campo arenoso seco, campo arenoso úmido, mata de restinga paludosa, mata de restinga arenosa e áreas úmidas marginais. Um amplo conhecimento sobre a flora nativa permitirá a utilização sustentável de recursos naturais e a implantação eficiente de projetos de recuperação e manejo de áreas degradadas dentro da biorregião, uma vez que só por intermédio da utilização de plantas nativas obter-se-á uma reconstituição do ambiente ao seu equilíbrio original.


LEVANTAMENTO DAS SEQÜELAS DE TRAUMATISMOS EM DENTES DECÍDUOS DO NETRAD-UFPEL

Autor(es): Moraes,A.P.; Rodrigues,R.S; Mertins,J.E.; Torriani,D.D.
Apresentador: Rafaela da Silva Rodrigues
Orientador: Dione Dias Torriani
Instituição/Departamento: Faculdade deOdontologia da UFPEL/Disciplina de Odontopediatria
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar as seqüelas dos dentes decíduos traumatizados, avaliando as fichas de pacientes do Núcleo de Estudos e Tratamento dos Traumatismos Alvéolo-Dentários na Dentição Decídua (NETRAD-Faculdade de Odontologia da UFPEL), analisando a coloração, mobilidade, sensibilidade, alteração de posição, perda precoce e tecidos moles adjacentes. Das 156 fichas,63 preencheram os requisitos pré-definidos: ficha adequadamente preenchida, trauma não ser avulsão e mínimo de 6 meses de acompanhamento. Como resultado obtivemos que os incisivos superiores foram os dentes mais acometidos, assim como a mobilidade dental foi a seqüela mais encontrada em 54 casos, seguida da descoloração dental, 30; sensibilidade,15; fístula,11; perda precoce,9; retração gengival,6; alteração de posição,4. Devido às condutas clínicas estabelecidas, a tendência das seqüelas foi de aumentar até 6 meses após o trauma e após diminuir, de modo geral. Concluímos que a descoloração dentária e a mobilidade são as seqüelas mais prevalentes, apesar do acompanhamento clínico ser indispensável, faz-se necessária a preservação com exames radiográficos e anamnéticos para estabelçecimento da conduta correta.


LEVANTAMENTO MICROBIOLÓGICO DO "LAGO DOS ÔNIBUS" DO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

Autor(es): Lima, M. C.; Cattelan, L. V.; Gameiro, P. H.; Ribeiro, G. A.; Alt, C. C.
Apresentador: Milene Conceição Lima
Orientador: Clóvis Campos Alt
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas / UFPEL/Departamento de Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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LIMPEZA DE VIROSES EM BATATA POR MEIO DE CULTURA DE MERISTEMA

Autor(es): Irume, M.V.; Oliveira, R.P.; Nakasu, B.H.; Pereira, A.S.
Apresentador: Mariana Victoria Irume
Orientador: Bonifácio Hideyuki Nakasu
Instituição/Departamento: Embrapa Clima Temperado/Laboratório de Cultura de Tecidos
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A batata é um dos principais alimentos da dieta humana. O melhoramento genético da espécie vem sendo realizado há quase 60 anos na Embrapa Clima Temperado, com desenvolvimento de cultivares e sistema de produção de semente pré-básica, incluindo um protocolo para a limpeza de patógenos por meio da cultura de meristema. Este trabalho teve por objetivo quantificar a eficiência do sistema de limpeza utilizado e as viroses mais freqüentes e difíceis de limpar. O cultivo dos tubérculos foi realizado em vasos de 5 L, contendo uma mistura do substrato Plantmax HT e solo arenoso (1:1), no interior de casa-de-vegetação. Ponteiros (5 cm) de plantas recém-brotadas (15 cm de altura) de quatro cultivares (Baraka, Cerrito Alegre, Cupido e Santo Amor) e de dez clones foram coletados e desinfestados em soluções à base de álcool e hipoclorito de sódio. A extração dos meristemas (0,3 mm de diâmetro, com dois primórdios foliares) foi realizada em câmara de fluxo laminar. A introdução in vitro foi feita em meio MS com 1 mg L-1 BAP, 0,1 mg L-1 ANA, 0,01 L-1 GA3, 600 mg L-1 carvão ativado e 6 g L-1 agar, sendo o cultivo realizado por 50 dias em tubos ensaio. Em seguida, foram conduzidos dois subcultivos de 25 dias em meio MS com 6 g L-1 agar. As condições de cultura foram intensidade luminosa de 20 mEm-2s-1, fotoperíodo de 16 horas e temperatura de 24±4oC. Das plântulas obtidas, cinco provenientes de cada meristema foram transplantadas conjuntamente por célula de bandeja de 72 lugares. Após 40 dias, removeu-se a parte aérea e realizou-se o teste Elisa para as viroses PVY, PVS, PVX, PLRV e PVP, sendo avaliada a porcentagem de contaminação por cada virose. As viroses mais difíceis de limpar foram a PVY e a PVP, seguidas pela PVS. A eficiência da limpeza de viroses foi superior a 90%, porém variou em função da cultivar e/ou acesso (40% a 100%), sendo as plântulas contaminadas descartadas e realizada uma nova cultura de meristema.


LIMPEZA DE VIROSES EM BATATA SILVESTRE POR MEIO DE CULTURA DE MERISTEMA

Autor(es): Finkenauer, D.; Oliveira, R.P.; Nino, A.F.P.; Choer, E.
Apresentador: Daiana Finkenauer
Orientador: Roberto Pedroso de Oliveira
Instituição/Departamento: Embrapa Clima Temperado/Laboratório de Cultura de Tecidos
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O melhoramento genético de batata é realizado há décadas na Embrapa Clima Temperado, onde vem sendo estabelecido um banco de germoplasma de espécies silvestres sob condições in vitro. Após a coleta e antes da introdução, torna-se necessário a realização da limpeza de patógenos, a qual vem sendo feita por meio da cultura de meristemas, utilizando protocolo adaptado às condições locais. Este trabalho teve por objetivo quantificar a eficiência do sistema de limpeza utilizado e as viroses mais freqüentes e difíceis de limpar. Os acessos coletados à campo foram cultivados em sacolas plásticas de 5 L, contendo uma mistura de solo e areia (1:1), em condições de telado. Duas amostras de ponteiros de pelo menos 2 cm de altura de 100 acessos foram coletados e desinfestados em soluções à base de álcool e hipoclorito de sódio. A extração dos meristemas (0,3 mm de diâmetro, com dois primórdios foliares) foi realizada em câmara de fluxo laminar. A introdução in vitro foi feita em meio MS com 1 mg L-1 BAP, 0,1 mg L-1 ANA, 0,01 L-1 GA3, 600 mg L-1 carvão ativado e 6 g L-1 agar, sendo o cultivo realizado por 50 dias em tubos ensaio. Em seguida, foram conduzidos dois subcultivos de 25 dias em meio MS com 6 g L-1 agar. As condições de cultura foram intensidade luminosa de 20 mEm-2s-1, fotoperíodo de 16 horas e temperatura de 24 ± 4oC. Das plântulas obtidas, cinco provenientes de cada meristema foram transplantadas conjuntamente por célula de bandeja de 72 lugares. Após 40 dias, removeu-se a parte aérea e realizou-se o teste Elisa para as viroses PVY, PVS, PVX, PLRV e PVP, sendo avaliada a porcentagem de contaminação por cada virose. A virose mais difícil de limpar foi a PVP, tendo permanecido em 28% das amostras, mesmo após a cultura de meristema. As viroses PRV, PVY e PVS mantiveram-se em apenas 1% das amostras. O cálculo da eficiência da limpeza de viroses ficou comprometido em função do desconhecimento da infestação inicial, porém, pelos resultados dentro de cada acesso, demostra-se a sua eficiência.


MASTOFAUNA DE MÉDIO E GRANDE PORTE OCORRENTE NO MUNICÍPIO DE PELOTAS, SUL DO RIO GRANDE DO SUL.

Autor(es): Mazim, F. D.;1* Dias, R. A.2 & Schlee Jr., J. M.3
Apresentador: Fábio Dias Mazim
Orientador: José Milton Schlee Jr.
Instituição/Departamento: CPA - Consultorias e Projetos Ambientais/
Órgão Financiador: Nenhum

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MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA EM RETÍCULO DE BOVINO

Autor(es): Xavier, D. G.; Teixeira, F. B.; Guimarães, R. T.;Margotto, R. S.; Teixeira Filho, A.; Pereira, M. A. M.
Apresentador: Daniela Goulart Xavier
Orientador: Althen Teixeira Filho
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O estômago dos ruminantes é dividido em quatro compartimentos, cada um com características morfológicas próprias na sua mucosa, evidenciando atividades mecânicas diferenciadas e específicas. A mucosa do retículo apresenta-se formada por pregas que se elevam de 1 a 1,5 cm e que, ao se entrecruzarem, formam as paredes de estruturas quadriláteras, pentagonais ou hexagonais, denominadas de “células reticulares”. Buscando aprofundar estes conhecimentos, seis retículos de bovinos foram pesquisados. No laboratório ocorreu uma segunda lavagem e grandes segmentos do órgão foram imersos em glutaraldeido, evitando-se compressões ou amassamentos. Por fim, foram preparados pequenos segmentos, analisados através de microscopia eletrônica de varredura. Assim, observa-se que se formam, de acordo com o tamanho, três tipos de pregas. As de primeira ordem são as maiores, alinhadas paralelamente, estruturando círculos internos horizontais que, ventralmente, as concavidades orientam-se dorsalmente. Conectando estas em diagonal e com angulação variada, surgem as pregas de segunda ordem, menores, dando a aparência de “favo de mel”. As de terceira ordem distribuem-se aleatoriamente, conectando paredes ao assoalho. Nas margens das dobras elevam-se seqüencialmente papilas pontiagudas com a extremidade queratinizadas, dando aspecto serrilhado às mesmas. As paredes das “células reticulares” são atapetadas por montículos cônicos, elevando-se entre 0,3 a 0,4 mm. Todo o epitélio é pavimentoso estratificado queratinizado, com grande descamação celular. Funcionalmente infere-se que a estruturação descrita atue passivamente mediante a contração tanto da parede quanto da mucosa do órgão. Macroscopicamente as pregas movimentariam o conteúdo reticular, promovendo a mistura entre as partes líquidas e sólidas, permitindo a progressão do alimento para o omaso. Microscopicamente as papilas e montículos potencializariam a ação das pregas, tornando mais eficaz a homogeneização do “caldo reticular”.


MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DO PLEXO SUBMUCOSO EM ESÔFAGO DE CÃO

Autor(es): Borsatti, P. A.; Sacchet, R. S.; Vaz, S. P.; Castro, T. F.; Pereira, M. A. M.; Teixeira Filho, a.
Apresentador: Paulo Aluísio Borsatti
Orientador: Malcon Andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UfPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O sistema nervoso entérico (SNE) é a parte do Sistema Nervoso Autônomo responsável pela motilidade e secreção de todo o tubo gastrointestinal (TGI), sendo formado por várias malhas de fibras nervosas e apresentando dois plexos principais: o submucoso (PS), que se localiza junto à camada submucosa ao longo de todo o TGI; e o mientérico (PM), que se encontra sob uma fina lâmina de tecido conjuntivo localizada entre as duas camadas de tecido muscular. O objetivo deste trabalho é descrever a morfologia e morfometria dos gânglios, bem como do PS em esôfago de cães. Para tanto foram dissecados 4 animais neonatos, que após sacrificados tiveram retirado o esôfago e, logo após, serem submetido a técnica histoquímica de Nicotinamide Adenine Dinucleotide Phoshate diaforese (NADPH-d) seguida da observação em axioscópio e análise morfométrica por computação. O PS apresenta-se na forma de uma rede de minúsculos gânglios que se interligam por longos e finos feixes de fibras nervosas. Em relação à forma destes gânglios, foi possível observar que na sua maioria são semelhantes a figuras geométricas triangulares (60%), ovalados curtos (20%) e ovalados alongados e circulares (ambos com 10%). O tamanho ganglionar apresenta pouca variabilidade, onde na sua maioria puderam ser descritos como formando um intervalo de 0,01 a 2,00 m2 (gânglios de pequeno tamanho), 2 a 4m2 (médio tamanho) e acima de 4m2 (grande tamanho), contudo prevaleceram os que apresentavam menor área. Sobre os feixes de fibras nervosas foi observado que estes se dispõem paralelamente, tangenciando as fibras musculares da camada circular, e transversalmente aos feixes do PM. Ao longo do trajeto dos feixes de fibra nervosas foram observados que alguns destes pertencentes ao PS fazem conexão com os gânglios do PM. Assim sendo, pode-se descrever que o PS ocupa toda a extensão da camada submucosa do TGI, sendo que diferente do observado no PM, a concentração ganglionar não aumenta quando o plexo se aproxima do cárdia.


MULTIPLICACAO IN VITRO DE MENTHA PULEGIUM L.

Autor(es): Beduhn, F.A., Braga, E.J.B., Turchetto, A.C.
Apresentador: Flavia Angelo Beduhn
Orientador: Eugenia Jacira Bolacel Braga
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Botanica
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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NIDIFICAÇÃO DE AVES FLORESTAIS EM FRAGMENTO DE MATA DE RESTINGA, LOCALIZADA NO HORTO BOTÂNICO IRMÃO TEODORO LUIS, UFPEL, CAPÃO DO LEÃO-RS.

Autor(es): Medeiros, N. B. ; Schlee Júnior, J. M.
Apresentador: Nejara Barbosa de Medeiros
Orientador: José Milton Schlee Júnior
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Depto. de Botânica - Labor. de Ecologia Florestal
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Para a realização deste trabalho foi feito um levantamento das espécies de aves, com ênfase naquelas nidificantes, do Horto Botânico Irmão Teodoro Luís, que se encontra no município do Capão do Leão, sendo pertencente a Universidade Federal de Pelotas. O Horto Botânico consiste em uma área de grande biodiversidade, sendo considerado um fragmento de mata de restinga da Planície Costeira, tendo grande complexidade estrutural e florística. O estudo foi feito no período de Outubro de 1997 à Dezembro de 1999, totalizando 980 horas de observação. A comunidade de aves estudada é constituida por 102 espécies inventariadas, sendo que, destas, 65 espécies são estritamente florestais. A maioria é considerada residente, ou seja, habitam durante todo o ano num determinado território, e têm como habitat os ambientes da região do Horto Botânico. A dieta alimentar das espécies analisadas é fundamentalmente insetívora(41%) e onívora (33%), sendo que também são encontradas frugívoras(2%), nectívoras(4%), gramívoras(7%) e carnívoras detritívoras(13%). Foi constatado que 18 espécies distintas de aves utilizam este local para construir seus ninhos e fazer a postura de seus ovos. Dentre estas, notou-se que as espécies Leptotila verreauxi, da Ordem Columbiformes e Turdus rufiventris, Ordem Passeriformes foram as mais nidificantes, representando em torno de 32% e 17%, respectivamente. Outras, como: Basileuterus culicivorus, Basileuterus leucoblepharus, Cacicus chrysopterus, Coereba flaveola, Colaptes campestroides, Columba picazuro, Hylocharis chrysura, Leptotila rufaxilla, Phacellodomus ferrugineigula, Piaya cayana, Syndactyla rufosuperciliata, Syrigma sibilatrix, Thamnophilus caerulescens, Tolmomyias sulphurescens e Tyrannus savana representaram em torno de 3% cada, e Lathrotriccus euleri representou, aproximadamente, uma freqüência de 6% dentre as espécies descritas. As atividades serão retomadas neste ano de 2004, com objetivo de constatar o possível surgimento de novas espécies no local.


NOVO REGISTRO DE DISTRIBUIÇÃO MAIS AUSTRALDAS ESPÉCIES TROGON SURRUCURA E TOLMOMYIAS SULPHURESCENS, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.

Autor(es): Pauli, L. B.; Pereira, J. C.; Schlee, J. M.
Apresentador: Luciana Botelho de Pauli
Orientador: José Milton Schlee
Instituição/Departamento: UFPEL/zoologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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O ACERVO MALACOLÓGICO DO MUSEU DE CIÊNCIAS CARLOS RITTER: IDENTIFICAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DE MOLUSCOS FÓSSEIS E RECENTES DA COLEÇÃO .

Autor(es): Silva,A.L.;Martins,D.S.;Dornelles,J.E.F.
Apresentador: Aline Leite da Silva
Orientador: José Eduardo Figueiredo Dornelles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Este acervo é praticamente composto por material científico, proveniente de coletas, permutas e doações. Encontra-se depositado temporariamente nas instalações do Laboratório de Zoologia do Departamento de Zoologia e Genética do Instituto de Biologia da Universidade Federal de Pelotas. Os exemplares podem ser consultados por pesquisadores especialistas na área ou estarem disponíveis em parte, para eventos de divulgação científica, na forma de exposições temáticas nas instalações do Museu de Ciências Carlos Ritter. O acervo encontra-se preservado basicamente de duas formas: em álcool 70% acondicionados em vidros com etiquetas imersas na solução conservante; em lastros a seco, acondiconados em sacos plásticos, devidamente etiquetados, para o caso dos exemplares formadores da coleção conquilhomalacológica. No caso do acervo de moluscos fósseis, o acondicionamento foge em alguns casos, destas duas formas pois, compõem-se muitas vezes por espécimens impressos em rochas sedimentares de estrutura plano – paralela. Nestes casos, a acomodação em caixas catalogadas faz-se mais conveniente. A coleção de moluscos fósseis também é bastante extensa e bem documentada, sendo que dados como Formação Geológica e datação em tempo geológico dos sedimentos locais constituintes destas Formações, são igualmente contemplados. Este trabalho resulta da revisão criteriosa de todo o acervo, onde os exemplares foram identificados, classificados e catalogados com dados de localização e acesso georeferenciados (GPS), do coletor e determinador, objetivando a elaboração de uma coleção científica que sirva principalmente, como referência, para o Museu de Ciências Carlos Ritter, no âmbito de atividades que busquem o conhecimento da biodiversidade malacológica regional.


O PLEXO MIENTÉRICO NA JUNÇÃO ÍLEO-CECAL E COLON ASCENDENTE DE EQÜINOS SADIOS E ACOMETIDOS DE CÓLICA

Autor(es): Sacchet, R. S.; Borsatti, P. A.; Vaz, S. P.; Castro, T. F.; Pereira, M. A. M.; Teixeira Filho, A.
Apresentador: Ricardo Scheunemann Sacchet
Orientador: Malcon Andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A cólica eqüina é uma enfermidade que tem significativa ocorrência, ocasionando muitos prejuízos no setor agropecuário, cursando de forma aguda e com diagnóstico tardio, o que dificulta a recuperação do paciente. Existem diversas causas e diferentes pontos do intestino que são acometidos desta patologia. Assim, este trabalho visa descrever a morfologia do plexo mientérico (PM) em segmentos íleo-cecal (IC) e cólicos (colon ascendente - colon ventral esquerdo (CVE), dorsal esquerdo (CDE) e transição deste com dorsal direito (TDD)). Sabe-se que o plexo mientérico está localizado entre as camadas musculares, circular e longitudinal, sendo responsável pelo controle da motilidade, secreção, absorção e defesa imunológica do aparelho digestório. Até o presente momento foram estudados 6 segmentos íleo-cecal e 10 segmentos cólicos, que após coletados foram submetidos a técnica histoquímica de Nicotinamida Adenine Nucleotide Phosphate Diaphorese (NADPH-d) e observados em estéreolupa e microscópio óptico. A observação dos segmentos IC revelaram que o PM apresenta gânglios com diâmetro de 20 a 70 m e orientação cicunferencial ao longo do órgão, os feixes de fibras nervosas reagiram intensamente e, como os gânglios, possuíam maior intensidade na região de valva ileocecal. O PM dos segmentos CVE, CVD e TDD revelaram ter a mesma morfologia, apresentando uma rede de formato hexagonal, onde os gânglios se situam nos vértices e os feixes de fibras são extremamente calibrosos e curtos. Diferente do observado no IC, os gânglios dos segmentos cólicos, são de formato que lembram quadriláteros irregulares, esta visualização é dificultada pelo grande número de gânglios e o pouco comprimento dos feixes de fibras. Os dados relativos aos animais acometidos por cólica revelaram que o plexo mantém sua estrutura morfológica, contudo os feixes de fibras nervosas, bem como alguns gânglios, apresentaram-se distendidos e seccionados ou rompidos, provavelmente devido a dilatação ocorrida no órgão.


OBSERVAÇÃO DA PLANTA DE CEVADA (HORDEUM SP.L.) COMO BASE PARA A COMPREENSÃO DA FENOMENOLOGIA GOETHEANÍSTICA

Autor(es): MICHELS, G.H.¹; SANTOS, M.C.²; DALLA VECCHIA, A.M.O.³
Apresentador: Guilherme Heck Michels
Orientador: Agostinho Dalla Vecchia
Instituição/Departamento: UFPel/DEMP
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A fenomenologia moderna, cujo maior representante é Husserl, tem suas raízes no final do séc. XVII com J.W. von Goethe, um poeta e cientista alemão que baseou toda sua obra científica num método o qual tem como chave a observação atenta dos fenômenos naturais, a qual pode revelar inúmeras conclusões que outrora talvez não pudessem ser desveladas. Tal meio científico consiste basicamente em quatro etapas: percepção sensorial exata, percepção temporal, contemplação e intuição. Necessita-se ainda para sua prática desfazer-se de preconceitos e desenvolver a capacidade de admiração. Uma terceira precondição para o estudo de qualquer coisa no plano da realidade é a calma interior, estado de silêncio que permite que o mundo seja escutado no íntimo. Com objetivo de compreender tal metodologia, foi escolhida uma planta, mesmo que a proposta fenomenológica aqui brevemente descrita pode pesquisar até o mais organizado grupo humano. O aprofundamento qualitativo para dentro dos fenômenos envolve a substituição de paradigmas ‘objetivo/subjetivo’, ‘explicação científica’ e ‘pesquisa quantitativa’ por outros como ‘exato x inexato’, ‘compreensão participativa’ e ‘pesquisa qualitativa’. A metodologia envolveu a descrição exata e detalhada das transformações sofridas pelo vegetal. Tal atividade desenvolveu-se durante 48 dias, em intervalos de dois dias. Foi sempre respeitado o horário(desde 11:30h até 12:30h) para desenhar e relatar a metamorfose. A observação da planta de cevada trouxe a compreensão clara dos dois primeiros passos do método: percepções espacial e temporal. Conclui-se que o método proposto por Goethe traz uma riqueza de artifícios impressionantemente simples, através dos quais pode-se tomar consciência de diversos gestos emanados de quaisquer fenômenos observando-se os mesmos com atenção. Sobrepuja-se então a barreira do objeto de estudo externo em relação ao pesquisador, realidade na ciência tradicional.


OCORRÊNCIA E CONSERVAÇÃO DE DORMITATOR MACULATUS (BLOCH, 1792) (PERCIFORMES: ELEOTRIDIDAE)NO ESTUÁRIO DA LAGUNA DOS PATOS, RS.

Autor(es): Volcan, M. V.; Gonçalves, A. C.; Cheffe, M. M. & Cirne, M. P.
Apresentador: Matheus Vieira Volcan
Orientador: Maximiano Pinheiro Cirne
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/nenhum
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A família Eleotrididae caracteriza-se pelas nadadeiras pélvicas livres (não formam disco adesivo) e por sua notória preferência pelos estuários, podendo algumas espécies serem exclusivas de ambientes dulcícolas. A "Moréia do Mangue", Guavina guavina, é o único eleotridídeo citado para o Rio Grande do Sul, porém sua referência é muito antiga (do ano de 1888) e duvidosa, visto que não voltou a ser encontrada. A recente citação de Dormitator maculatus para a RPPN do Pontal da Barra, em Pelotas, amplia a área de distribuição desta espécie, cuja localidade-tipo é desconhecida. O "Dorminhoco", que pode atingir cerca de 400mm, ocorre no Atlântico Ocidental da Carolina do Norte (EUA) até o estuário da Laguna dos Patos. D. maculatus habita pequenos corpos d'água, não muito distantes do mar, que podem conter alguma salinidade (tolerância entre 0 e 12 ppm). A espécie atinge a maturidade sexual com cerca de 1 ano de idade, apresenta comportamento reprodutivo complexo e cuidados parentais (guardam o ninho). A coleta de 54 exemplares adultos (machos com mais de 50mm e femêas com mais de 45mm) e juvenis (com 9,2mm a 14,7mm) confirmam sua reprodução em canaletes rasos, lamacentos e com macrófitas aquáticas, no Pontal da Barra, entre o outono/inverno de 1992.Obras de canalização e drenagem, realizadas em 2003 na RPPN, causaram a destruição dos microhabitats utilizados por D. maculatus. Recentemente, a espécie foi registrada para o curso inferior dos arroios Totó, Salgado e Sujo, que desaguam no saco do Laranjal. Porém, estes pequenos corpos de água mais ou menos parada, sofrem o impacto da poluição oriunda de efluentes domésticos, drenagem e aterros, bem como despejo de lixo. As populações do estuário dos Patos sofrem as mesmas ameaças e justificativas que levaram este táxon a ser incluído na Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção do Estado do Paraná.


OCORRÊNCIA E CONSERVAÇÃO DE EVORTHODUS LYRICUS (GIRARD, 1858) (PERCIFORMES: GOBIIDAE) NO ESTUÁRIO DA LAGUNA DOS PATOS, RS.

Autor(es): Lanés,L.E.K.; Klotzel , B; Cheffe, M.M. & Cirne, M.P
Apresentador: Luis Esteban Krause Lanés
Orientador: Maximiano Pinheiro Cirne
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/nenhum
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A família Gobiidae, caracterizada por um disco adesivo formado pela união das nadadeiras pélvicas, era representada no estuário da Laguna dos Patos por seis espécies: Ctenogobius shufeldti, C. smaragdus, Gobioides broussonnetii, Gobionellus oceanicus, Gobiosoma parri e Gobius silveiramartinsi. A recente citação de Evorthodus lyricus para a RPPM do Pontal da Barra, aumenta o número de gobiídeos para o Sistema da Laguna dos Patos e amplia a área de ocorrência da espécie, cuja localidade-tipo é Brazos Santiago, no Texas (EUA). O "Gobião Lira" cuja distribuição conhecida estendia-se do estado norte-americano da Virgínia até Santa Catarina, teve sua ocorrência ampliada para Pelotas, no Rio Grande do Sul. Porém apesar de sua ampla distribuição no Atlântico Ocidental, as populações mais austrais conhecidas, residentes no estuário dos Patos, sofrem impacto da intensa atividade antrópica. Recentes obras de canalização e drenagem na RPPM do Pontal da Barra ( Reserva instituída em setembro de 1999) causaram a destruição dos microhabitats utilizados por E. lyricus. Os primeiros registros do "Gobião Lira" no Pontal da Barra datam de junho de 1992, onde 12 exemplares ( com comprimento padrão entre 38,1mm e 14,7mm) foram capturados em velhos e estreitos canaletes, rasos e lamacentos, com macrófitas aquáticas. No mesmo ano foi coletado um outro lote (MCP 17576) com 5 exemplares. Os últimos registros de E. lyricus no Pontal da Barra foram de junho e agosto de 1999, onde coletou-se apenas 3 exemplares. Tudo indica que o "Gobião Lira" ocorra também em Rio Grande e São José do Norte, porém um estudo da dinâmica populacional faz-se necessário para estabelecer o real status de conservação desta espécie no Rio Grande do Sul.


PAPILAS LINGUAIS EM SUÍNO (SUS SCROFA)

Autor(es): Mendes, L. Q.; Guimarães, R. T.; Teixeira, F. B.; Mattei, A. S.; Teixeira Filho, A.; Pereira, M. A. M.
Apresentador: Luciana Quadrado Mendes
Orientador: Althen Teixeira Filho
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A língua nos animais domésticos reveste-se de particular importância morfológica, não só pela grande variedade de tipo de alimentos, como também pela forma que este alimento é obtido. Assim, o suíno tem o hábito de buscar a sua comida chafurdando em terreno arenoso ou em restos alimentares, fato que certamente ocasiona morfologia própria do seu epitélio lingual. Assim sendo, para desenvolver este estudo, foram obtidas seis línguas de suínos, de onde foram preparados segmentos correspondentes às regiões onde se localizam cada tipo de papila, para serem analisados mediante microscopia eletrônica de varredura. As papilas filiformes atapetam toda a superfície lingual, sendo finas e densas no corpo, tornando-se maiores na raiz, alcançando entre 0,5 e 1,5 mm. Neste local então se assemelham a papilas cônicas, cujos ápices apontam para o óstio orofaríngeo. As papilas fungiformes elevam-se sobre as filiformes, distribuindo-se em pequenos grupos. Seus tamanhos variam entre 0,2 e 1 mm, tendo na sua superfície pequenos nichos que se assemelham a botões gustativos, assim como aberturas de dutos excretores de ácinos salivares. As papilas circunvaladas, em número de 2 a 3 de cada lado, são visíveis a olho nu com uma forma ovalada e circundada por um sulco, o qual é margeado por um bordo do mesmo nível e formato da parte interna. As papilas foliadas, posicionadas uma de cada lado e na frente dos pilares palatoglossais, surgem como cinco ou seis fendas de diferentes tamanhos que se repetem rostrocaudalmente. No fundo destas fendas observa-se a abertura de ácinos salivares, cuja secreção serve para “lavar” o local onde se encontram os botões gustativos.


PERSISTÊNCIA DO FUNGO ALTERNARIA ALTERNATA EM SEMENTES DE TABACO APÓS TRATAMENTO DE DESINFESTAÇÃO VISANDO CULTIVO IN VITRO

Autor(es): Venzke, J. G. , Rocha, A. R. , Sant’Anna, A. L., Binsfeld, P. C.
Apresentador: Ana Lia Sant'Anna
Orientador: Nome completo
Instituição/Departamento: UFPel/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O tabaco (Nicotiana tabacum L.) é utilizado com freqüência em trabalhos que visam à expressão de proteínas heterólogas em plantas. Para isso, é necessário cultivar plantas em condições assépticas, obtido pelo cultivo in vitro. Um dos procedimentos mais eficazes para produzir plantas em condições assépticas é através da desifestação, germinação de sementes e cultivo das plântulas em condições assépticas, o que é geralmente dificultado pela alta infestação das sementes provenientes dos campos de produção de sementes. Estas sementes utilizadas como material inicial para produção de explantes para cultura de tecidos, são portadores de inúmeros microrganismos, responsáveis freqüentemente pelo insucesso da implantação de cultura in vitro ou interferem no desenvolvimento das plântulas. Por isso, torna-se necessário realizar um procedimento de assepsia intenso no material para eliminar estes microrganismos. O fungo Alternaria alternata é o agente mais comum encontrado na maioria das amostras de sementes de fumo em relação aos demais patógenos, sendo por essa razão uma dos maiores empecilhos para cultivar sementes de fumo em condições assépticas in vitro. O presente trabalho teve como objetivo identificar a presença de A. alternata em sementes de fumo após diferentes tratamentos com agentes químicos comumente utilizados em protocolos de desinfestação. Para desinfestação das sementes, fez-se um tratamento de álcool 70% por um minuto seguido por um tratamento de hipoclorito de sódio, em quatro diferentes concentrações, 0,5, 2,0, 5,0 e 10,0% de cloro ativo, submetidos a diferentes tempos de 30 s, 3 e 5 minutos. Após exposição aos diferentes tratamentos as mesmas foram lavadas em água destilada e esterilizada. O cultivo foi realizado no escuro a uma temperatura de 22 ± 2°C em meio de cultura MS com a metade da concentração original. O delineamento foi totalmente casualizado com três repetições de 5 sementes por tratamento e os respectivos controles. Os resultados mostraram que não houve eliminação total da presença do fungo A. alternata em nenhum dos tratamentos testados, sugerindo ser necessário um tratamento mais prolongado para eliminação do agente patogênico ou o uso de uma combinação diferente de agentes de desinfestação. Observou-se também que as sementes tratadas não germinaram, sugerindo que houve efeito tóxico do hipoclorito de sódio nas condições de tratamentos testados. Esses resultados indicam que o fungo A. alternata é de difícil controle e altamente persistente em sementes pequenas de tabaco e por outro lado, as sementes são muito sensíveis a tratamentos de desinfestação com agentes químicos.


PESQUISAÇÃO COM PRÉ-UNIVERSITÁRIOS DE PELOTAS SOBRE DST/AIDS

Autor(es): Souza, S.A.M.; Lima, M.C.; Bobrowski, V.L.; Rocha, B.H.G.
Apresentador: Sérgio Alessandro Machado Souza
Orientador: Beatriz Helena Gomes Rocha
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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PESQUISAS DE BOTÂNICA CRIPTOGÂMICA NA UFPEL

Autor(es): GARCIA, M.;SOUZA,V.F.;TALGATTI,D.M.;SCHEFFER,L.
Apresentador: VANESSA FONSECA DE SOUZA
Orientador: Marines Garcia
Instituição/Departamento: UFpel/Departamento de Botânica
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O Departamento de Botânica está envolvido no levantamento da biodiversidade de microalgas de ecossistemas aquáticos e de pteridófitas de fragmentos florestais do município de Pelotas, focalizando na formação de recursos humanos conscientes da necessidade de preservação da natureza. Os locais de estudo são os lagos do campus da UFPel, a saída do Canal São Gonçalo, quatro pontos no Saco do Laranjal incluindo o Pontal da Barra, os balneários dos Prazeres e Santo Antônio, saída do arroio Totó e o arroio do Ecocamping Municipal de Pelotas. Amostras de habitats bentônicos entre eles, sedimento, raízes de macrófitas e/ou outros substratos naturais submersos têm sido coletados mensalmente desde maio de 2003. Encontram-se em andamento quatro projetos desenvolvidos por alunos de graduação do curso de Ciências Biológicas da UFPel. No projeto “Morfologia dos cloroplastos de diatomáceas como uma ferramenta para estudos ecológicos”os gênero Pinnularia e Navicula são muito freqüentes nos lagos da UFPel e suas espécies têm sido citadas na literatura como indicadoras da qualidades das águas. O segundo e o terceiro projetos “Diatomáceas dos gêneros Eunotia e Gomphonema do Ecocamping Municipal de Pelotas seu potencial bioindicador da qualidade da água” e “Pteridófitas do Ecocamping Municpal do Totó” estão sendo realizados em colaboração com a Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) de Pelotas, que visa o levantamento da flora do Ecocamping como subsídios para a elaboração de material didático e trilhas ecológicas no local e ao mesmo tempo contribuindo para sua preservação no futuro próximo. Entre as pteridófitas, os gêneros Aspleniums, Blecnum e Polypodium são aqueles que apresentam a maior área de distribuição dentro da mata do Totó. O quarto projeto “Diatomáceas epipsâmicas do Saco do Laranjal” registrou até o momento 12 gêneros, entre eles Fragilaria, Opephora, Plagiogramma, Catenula, Navicula, Achnanthes, Amphora, Sellaphora, Fallacia, Staurosirella, Cocconeis e Lemnicola.


PREPARAÇÃO DE PEÇAS ANATÔMICAS PELA TÉCNICA DE JAGUER ASSOCIADA A CRIODESIDRATAÇÃO

Autor(es): Pereira, P. C. G.; Lavarda, A. S.; Antunes, I. R.; Terres, M. L.; Pereira, M. A. M.; Teixeira Filho, A.
Apresentador: Paulo César Gomes Pereira
Orientador: Malcon andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A associação entre técnicas anatômicas visa confeccionar peças que apresentem maior durabilidade e fidelidade em relação ao modelo biológico de estudo. Para atingir estes objetivos foram sacrificados 5 cães, seccionados em 20 segmentos por animal. Estes foram sacrificados pela aplicação de hidrato de cloral, cloridrato de tiazina e cloridrato de ketamina, seguido do esgotamento sangüíneo, perfusão com água a 40oC e posteriormente injetou-se a solução de Jaguer (álcool absoluto, água do mar e glicerina). O passo seguinte consistiu no congelamento a -10oC por 3 dias. Após este congelamento os animais foram divididos em metâmeros (cortes transversais ao longo do seu eixo crânio-caudal), de 2cm de espessura cada. O procedimento seguinte constitui em novos congelamentos e descongelamentos diários, onde a primeira etapa ocorre em água corrente e a segunda fase em temperatura ambiente. Após os primeiros descongelamentos foram observados os efeitos da fixação sobre os tecidos obtendo-se, os seguintes resultados preliminares: a técnica de fixação permite uma maior perda de água tecidual, o que acelerou o processo, principalmente nos tecidos musculares. Os órgãos parenquimatosos sofreram pouca retração, enquanto que os cavitários mantiveram sua morfologia constante. As estruturas pertencentes ao sistema nervoso central mostraram-se pouco sensíveis ao descongelamento, mantendo sua integridade. Com isso podemos inferir que a perda de água ocorrida no tecido muscular é decorrente da presença de NaCl contida na água do mar, na concentração de 33 a 37%. O que facilita a saída desta do interior das células. A glicerina atua impedindo as refrações teciduais, que normalmente ocorre em peças que sofreram criodesidratação. Como resultado as peças submetidas a essas técnicas tiveram o seu tempo de preparo reduzidos, facilitando a preparação dos outros animais.


PREPARAÇÃO DE PEÇAS ANATÔMICAS PELA TÉCNICA DE LASKOWISKI ASSOCIADA A CRIODESIDRATAÇÃO

Autor(es): Lavarda, A. S.; Pereira, P. C. G.;
Apresentador: Alexandre Saatkamp lavarda
Orientador: Malcon Andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A preparação de peças anatômicas deve primar por dois princípios: proporcionar material didático que apresente a maior fidelidade em relação ao animal vivo agregada a uma maior durabilidade. É neste sentido que propomos a associação entre as técnicas de fixação de Laskowski (1886), e de Criodesidratacão (Teixeira, 1978), com a finalidade de preparar segmentos metaméricos de cão. Para tanto foram utilizados 05 cães, em um total de 20 segmentos por animal, que foram sacrificados com a aplicação de fármacos (hidrato de cloral, cloridrato de tiazina e cloridrato de ketamina), seguido do esgotamento sangüíneo, perfusão com água a 40o C e posterior injeção da solução de Laskowski ( glicerina, ácido fênico e álcool etílico absoluto). O passo seguinte consistiu no congelamento a –10o C pôr três dias. Após este congelamento os animais foram segmentados, onde a orientação era de cortes transversais ao longo do eixo crânio-caudal do animal, cada segmento corresponde a 2 cm de espessura. O procedimento seguinte constitui em novos congelamentos e descongelamentos diários, onde a primeira etapa (lise celular) ocorre em água corrente e a segunda fase em temperatura ambiente. Durante os congelamentos pode ser observado que os tecidos sofreram menor grau de retração, resultado que pressupõem-se a presença de glicerina. O tecido nervoso manteve-se praticamente intacto. Os órgãos parenquimatosos mantiveram sua coloração e sua estrutura foi preservada. Ainda obtivemos, como importante resultado, a manutenção da sintopia entre os órgãos. Neste sentido a técnica de Laskowski para fixação dos tecidos orgânicos quando associada a criodesidratacão permite-nos a confecção de peças de maior durabilidade, sem que com isto perca-se a fidelidade encontrada ou esperada nos animais vivos.


PRESENÇA DO VÍRUS RESPIRATÓRIO SINCICIAL (VSR) EM CRIANÇAS COM ATÉ UM ANO DE IDADE HOSPITALIZADAS POR DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA (DRA) NO ANO DE 2001 EM PELOTAS/RS

Autor(es): Entiauspe, L. G.; Post, P. R.
Apresentador: Ludmila Gonçalves Entiauspe
Orientador: Paulo Roberto Post
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
As DRAs estão entre as principais causas de morbi-mortalidade infantil no mundo, principalmente no primeiro ano de vida; a maioria da demanda de serviços de saúde no Brasil é por Doença Respiratória Aguda (DRA). Os principais patógenos respiratórios compõem a família Paramyxoviridae, e dentre estes o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é considerado como o responsável pela bronquiolite e pneumomia em recém-nascidos. Os sintomas da infecção por VSR são semelhantes aos de um resfriado comum, caracterizando-se como uma doença leve ou inaparente, mas em certos casos pode resultar em bronquiolite e pneumonia. A transmissão do VSR ocorre através do contato com secreções nasais e/ou orais, por meio de aerossóis, e também por mãos ou superfícies contaminadas, as quais o VSR pode sobreviver até 6 horas, o que o torna muito infeccioso e facilmente transmitido pelo contato direto com as mucosas nasais e oculares. O presente trabalho objetiva verificar a associação entre VRS em crianças de até um ano de idade que procuraram atendimento hospitalar por DRA em três importantes hospitais de Pelotas durante o ano de 2001. Procurou-se comprovar a sazonalidade do VRS em Pelotas e estabelecer uma vigilância epidemiológica. Como metodologia, realizou-se uma seleção de casos a partir do diagnóstico clínico obtido pelo prontuário em uma amostra de 168 pacientes. O diagnóstico laboratorial foi realizado com as amostras de aspirado naso-faríngeo e preparo de lâminas para teste de imunofluorescência direta. Como resultados, verificou-se que a distribuição dos casos de VSR por hospital foi de 64,5% no Hospital de Clínicas; 19,7% no Hospital da Fundação de Apoio Universitário (FAU); e 15,8% no Hospital Santa Casa de Misericórdia. A prevalência de casos positivos ocorreu nos meses de abril (18,4%); maio (23,7%); junho (17,1%) e julho (32,9%).


PREVALÊNCIA DE HELMINTOS EM RHAMDIA QUELEN (SILURIFORMES:PIMELODIDAE) CRIADOS NO MUNICÍPIO DE ARROIO GRANDE, RS.

Autor(es): Pereira, R. L.; Morais, N. C. M.; Corrêa, T. G.; Gonçalves, M. C. F.; Pozza, A.; Pouey, J.; Pereira jr., J.; Berne, M. E. A.
Apresentador: Rafael Leitzke Pereira
Orientador: Maria Elisabeth Aires Berne
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Microbilogia e Parasitologia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O jundiá (Rhamdia quelen), é uma espécie nativa do Rio Grande do Sul e sua distribuição compreende desde o centro da Argentina até o sul do México. Apresenta grande potencial para criação intensiva, boa aceitação no mercado consumidor, rusticidade, crescimento rápido, tornando-se uma ótima opção para o fomento da piscicultura. No entanto, apesar de apresentar várias qualidades para cultivo, deve-se, para que este seja viável, conhecer as doenças que possam afetar a produção ou que tenham importância na saúde pública. Um grande número de parasitos pode vir a causar mortalidade apreciável nas espécies cultivadas, sendo o tratamento em alguns casos difícil. Os helmintos podem estar envolvidos indiretamente nas taxas de assimilação e crescimento dos animais parasitados, causando diminuição do valor do produto final comercializável. O objetivo deste trabalho é avaliar a prevalência de helmintos para esta espécie quando mantida em condições de cativeiro. Foram necropsiados 50 exemplares de jundiá provenientes de um criatório da UFPel, em Arroio Grande coletados no período de setembro de 2003 a março de 2004. A técnica de necropsia utilizada foi uma adaptação das técnicas de Roberts (1981), Pavanelli et al.(1998) e Eiras et al.(1998), onde os órgãos foram separados em placas de Petry e estes e seus respectivos conteúdos analisados em estereomicroscópio, para coleta e identificação das classes de parasitos. Os resultados parciais mostram que (40%) 20 dos peixes necropsiados estavam parasitados com algum espécime de helminto A maioria dos helmintos estava albergada no intestino e estômago, mas também foram encontrados parasitando a musculatura destes peixes. Na próxima etapa será realizada a identificação dos helmintos, possibilitando a determinação de sua importância na produção do jundiá, bem como em saúde pública.


PRODUÇÃO DE ANTICORPOS MONOCLONAIS CONTRA LIPL32, A PRINCIPAL PROTEÍNA DE MEMBRANA EXTERNA DE LEPTOSPIRAS PATOGÊNICAS

Autor(es): Fernandes, C.P.H.; Coutinho, M.L.; Santos, P.C.1 ; Goularte, K.L.; Vasconcellos, F.A.; Moreira, Â.N.; Goularte, F.L.; Seixas, F. K., Dellagostin, O.A.; Aleixo, J.A.G.
Apresentador: Flávia Aleixo Vasconcellos
Orientador: José Antônio Guimarães Aleixo
Instituição/Departamento: UFPel/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A leptospirose é uma zoonose causada por bactérias patogênicas do gênero Leptospira. O diagnóstico laboratorial da doença é importante porque sua sintomatologia pode ser similar a outras doenças como meningite, hepatite viral, dengue e influenza. O diagnóstico laboratorial baseia-se na detecção de anticorpos no soro dos pacientes suspeitos da doença e, para a confirmação de casos, é necessário haver a quadruplicação do título de anticorpos em amostras pareadas. Este tipo de teste diagnóstico é pouco sensível na fase inicial da doença já que a detecção de anticorpos só é eficiente após 7 a 10 dias de infecção. Trabalhos recentes têm proposto o uso de testes diagnósticos baseados na detecção de antígenos de leptospiras patogênicas nos fluídos biológicos. Muitos destes antígenos, encontrados somente em leptospiras patogênicas, já foram caracterizados e tiveram seus genes clonados, estando assim disponíveis em sua forma recombinante. Dispondo destes antígenos recombinantes, é possível buscar a produção de anticorpos capazes de reagirem específicamente com leptospiras patogênicas na fase inicial da doença, para uso em testes diagnósticos mais sensíveis que ajudariam na instituição precoce de tratamento adequado. Neste trabalho é descrita uma metodologia para a produção de anticorpos monoclonais específicos para LipL32, a principal proteína de membrana externa de leptospiras patogênicas.


PRODUÇÃO DE CONJUGADO PARA DIAGNÓSTICO DE LEPTOSPIROSE POR IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA

Autor(es): Fernandes, C.P.H.; Coutinho, M.L.; Santos, P.C. ; Goularte, K.L.; Vasconcellos, F.A.; Moreira, Â.N.; Goularte, F.L.; Bermudes, V., Ludke, C.B.; Krahl, M., Brod, C.S.; Aleixo, J.A.G.
Apresentador: Cláudia Pinho Hartleben Fernandes
Orientador: José Antônio Guimarães Aleixo
Instituição/Departamento: UFPel/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:


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PRODUÇÃO DE XANTANA POR XANTHOMONAS CAMPESTRIS PV PRUNI EM MEIOS DE CULTURA ALTERNATIVOS

Autor(es): Roll, R. J; Moreira, A. S; Vendruscolo
Apresentador: Rutilene Jacondino Roll
Orientador: Claire Tondo Vendruscolo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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REENCONTRO DE AUSTROLEBIAS JAEGERI COSTA & CHEFFE, 2002 (CYPRINODONTIFORMES: RIVULIDAE) NA BACIA DO ARROIO SANTA BÁRBARA, PELOTAS, RS.

Autor(es): Gonçalves, A. C.: Volcan, M. V.; Cheffe, M. M. & Cirne, M. P.
Apresentador: Ândrio Cardozo Gonçalves
Orientador: Maximiano Pinheiro Cirne
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/nenhum
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Os Rivulídeos, chamados de peixes anuais por existirem no estágio adulto apenas em curtos períodos, caracterizando-se por sua adaptação a vida efêmeros charcos, que aparecem logo após as grandes chuvas. O ciclo vital destes peixes é muito breve, seu crescimento é rápido, atingindo a maturidade sexual cerca de dois a três meses após o nascimento. Estes peixes não são encontrados em corpos d'água permanentes, tendo desenvolvido seus especializados hábitos para sobrevivência em locais que secam. Austrolebias jaegeri, que pertence ao complexo de espécies "A. gymnoventris", foi descoberto pelo ictiólogo Morevy Cheffe em agosto de 2000, na várzea do Arroio Santa Bárbara. A descrição da espécie foi baseada em 33 exemplares (12 machos e 21 fêmeas) da série tipo, coletados no Banhado do Tímba e adjacências, entre agosto e outubro de 2000. Apesar dos constantes esforços, nenhum outro exemplar foi encontrado nos períodos invernais e primaverís entre os anos de 2001 e 2003. A procura foi igualmente infrutífera em bacias visinhas (e.g. rio Pelotas, arroio Moreira) e antigas áreas de ocorrência, como a várzea do arroio Padre Doutor, no Capão do Leão. Em julho do presente ano o "Peixe Anual de Jaeger" foi reencontrado na localidade-tipo, onde foram examinados 24 exemplares (9 machos e 15 fêmeas), não preservados. Porém, verificou-se a drenagem de charcos adjacentes e o possível extermínio de algumas populações. Devido o intensa atividade antrópica na restrita área de distribuição (microendemismo), recomenda-se a inclusão urgente deste táxon em Lista de Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção, bem como a criação de uma unidade de conservação do tipo ARIE (Área de Relevante Interesse Ecológico) para proteção das populações da localidade-tipo.


REGENERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE TABACO CV SR1 VISANDO A PRODUÇÃO DO ANTÍGENO HBSAG

Autor(es): Coutinho, C. M.; Sant'Anna, A. L. A.; Braga, E. J. B.; Binsfeld, P. C.
Apresentador: Camila Medeiros Coutinho
Orientador: Pedro Canisio Binsfeld
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A transformação genética exige o estabelecimento prévio de sistemas de regeneração de plantas in vitro. O explante ideal deve ser previamente estabelecido, pois alguns são mais regenerativos que outros. O objetivo do presente trabalho foi estabelecer um protocolo de regeneração para tabaco cv SR1 e avaliar explantes submetidos a transformação via Agrobacterium. Para a transformação foram utilizadas folhas e entre-nós como explante e estes foram excisados e colocados em meio de regeneração composto de MS (Murashige e Skoo),100 mgL-1 de mio-inositol, vitaminas do MS, 25 gL-1 de sacarose, 7 gL-1 de ágar, 1 mgL-1 de AIA, 0, 0,5, 1, 1,5, ou 2 mgL-1de cinetina. Os frascos foram transferidos para a sala de cultivo a uma temperatura de + 25ºC com fotoperíodo de 16h. Após 30 dias foram avaliados o número médio de brotações nos explantes, o número de explantes que sobreviveram e presença de calos e raízes em cada um dos tratamentos. Entrenós de tabaco cv SR1 foram transformados via Agrobacterium tumefaciens pG35SHBsAg e em seguida colocados em meio de co-cultivo sem-sólido a 22ºC por 24 h. Depois deste período realizou-se o ensaio histoquímico com o substrato X-glu para avaliar a expressão transiente do gene repórter uidA nos tecidos transformados. Folhas apresentaram uma maior freqüência de brotações no meio contendo 2 mgL-1 de cinetina, enquanto que os entrenós apresentaram maior taxa de brotações na concentração de 1 mgL-1de cinetina sendo ambas acima de 75%. Em todas concentrações de cinetina houve a sobrevivência dos explantes, sendo que para folha as melhores concentrações para regeneração foram de 1,5 mgL-1 e 2 mgL-1. Já para os entrenós as melhores concentrações foram de 0,5 mgL-1 e 1 mgL-1de cinetina com regeneração superior a 90% dos explantes nestas concentrações. A ausência de cinetina promove a formação de raízes em ambos explantes, sendo essa menor que 10% em folhas e superior a 70% para os entrenós. Mesmo na presença de 0,5 mgL-1de cinetina houve a formação de raízes (18%) em entrenós. A formação de calos na ausência de citocinina foi verificada no mínimo em 60% dos explantes. A expressão transiente medida pela atividade da ß-glucoronidase foi observada em 100% dos explantes submetidos a transformação. Os resultados indicam que folhas e entrenós são eficazes para regeneração. Porém os explantes de folhas exigem maior concentração de cinetina para a regeneração. Para experimentos de transformação observou-se maior eficácia dos entrenós pois resistem melhor aos tratamentos de transformação em relação à folha, embora ambos os explantes tenha elevadas taxas de regeneração. A alta taxa da expressão transiente em entrenós de tabaco cv SR1 sugere que a seqüência gênica foi transferida aos explantes, demonstrando potencial para a produção do antígeno HBsAg em plantas visando a produção de uma vacina recombinante contra hepatite B.


RELAÇÃO ENTRE FUNGOS ANEMÓFILOS E FATORES ABIÓTICOS, NA PRAIA DO LARANJAL, PELOTAS-RS.

Autor(es): Bernardi, E.; Caldeira, M. F.; Nascimento, J. S.
Apresentador: Eduardo Bernardi
Orientador: José Soares do Nascimento
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Os fungos são ubíquos, e sua dispersão é feita, no ambiente, por animais, homem, insetos, água e, pelo ar atmosférico, através dos ventos. O crescente interesse por microrganismos alergênicos e a procura de novos indicadores ambientais vem despertando interesse no estudo de fungos anemófilos no Brasil. Para coleta de fungos anemófilos foram expostas placas de Petry em seis pontos representativos, na orla da praia do Laranjal, Pelotas, RS, contendo meio ágar batata dextrose acidificado (BDA), previamente esterilizado em autoclave a 121ºC por 20 minutos e vertido em placas de Petry previamente esterilizadas. As placas, em duplicatas permaneceram abertas por um período de 10 minutos, a altura de um metro do solo. Após foram incubadas em estufa a 25ºC por um período de 7 dias para posterior contagem de Unidades Formadoras de Colônia (UFC). As coletas foram realizadas semanalmente durante o período de um ano, a partir de março de 2003. Os dados metereológicos foram obtidos junto a Estação Agroclimatológica da UFPel. Durante o outono foram observadas em média 32 UFC ocorrendo menor freqüência de fungos anemófilos no verão, na ordem de 7 UFC. Com o aumento da temperatura (TºC) e diminuição da umidade relativa (UR%), ocorreu um decréscimo na quantidade de fungos anemófilos na ordem de 78%, visto que a velocidade média dos ventos (VMV) não apresentou relações positivas frente às contagens. Nas condições apresentadas neste trabalho, a temperatura e a umidade relativa influenciaram positivamente no aumento da população fúngica, enquanto a velocidade média dos ventos não interferiu nos resultados.


RELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE CEFÁLICO, ÓRBITA E GLOBO OCULAR EM CÃES BRAQUICÉFALOS

Autor(es): Sarmento, C.; De Souza, L.; Vendramin, L.; Provenci, M.; Pereira, M. A. M.; Teixeira Filho, A.
Apresentador: Caroline Sarmento
Orientador: Malcon Andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os cães apresentam uma grande variedade de indivíduos compondo sua espécie, por este motivo foram criados dispositivos para que se pudesse agrupar o maior número de indivíduos dentro de uma raça ou padrão. O índice cefálico (IC) constitui um destes parâmetros, sendo aferido através da relação entre o comprimento (C) (crista nucal (CN) até a extremidade rostral da cabeça) e a largura (L) (distância entre os arcos zigomáticos direito e esquerdo). Onde os valores médios observados foram de 128,51mm para o C e de 81,41mm para L. Com base nestes dados foi possível agrupar os cães em três categorias, onde neste estudo foram considerados apenas aqueles animais descritos como braquicéfalos (L prevalece sobre o C do crânio). Aos valores estabelecidos associamos dados métricos relativos à cavidade orbitária (largura interorbital interna (li) e externa (le), altura do cone orbitário (H), diâmetro dorso-ventral (dv) e rostro-caudal (rc) e ao globo ocular (diâmetro dorso-ventral (dvg) e rostrocaudal (rcg), volume, com e sem periórbita). De posse destes valores podemos constatar que em braquicéfalos a li obteve média de 39,90mm, enquanto que a le, 69,18mm. A H para a órbita esquerda obteve média de 45,31mm e para a direita 45,92mm, com dv esquerdo de 27,32mm e de 27,20mm para o direito. Já, o diâmetro rc esquerdo apresentou média de 28,53mm e para o direito de 28,80mm. O diâmetro dvg esquerdo apresentou média de 21,09mm e o direito média de 21,27mm. O diâmetro rcg esquerdo tem em média 21,33mm, enquanto que o direito foi de 21,71mm. Referente ao vg temos para o lado esquerdo 6,25ml e 6,75ml para o direito. Quando medido seu volume com a periórbita encontramos para o globo esquerdo, média de 23,31ml e para o direito, encontramos média de 23,31ml. Com isso podemos inferir que para os braquicéfalos o volume da órbita é compatível com o volume do globo ocular, o que permite supor que a exoftalmia, comum em algumas raças pertencentes a este grupo tem outros fatores como causa.


RELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE CEFÁLICO, ÓRBITA E GLOBO OCULAR EM CÃES DOLICOCÉFALOS

Autor(es): De Souza, L.; Sarmento, C.; Vendramin, L.; De Souza, D. A. S. ; Pereira, M. A. M.; Teixeira Filho, A.
Apresentador: Luciana de Souza
Orientador: Malcon Andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os cães constituem uma população diversificada, onde são encontrados indivíduos com caracteres muito semelhantes e ao mesmo tempo percebem-se distinções acentuadas nos padrões raciais. Para diminuir estas discrepâncias foram estabelecidos padrões morfométricos que possibiltem o agrupamento do maior número de animais em uma categoria. O índice cefálico (IC) constitui um destes, sendo aferido através da relação entre o comprimento (C) (crista nucal até a extremidade rostral da cabeça) e a largura (L) (distância entre os arcos zigomáticos direito e esquerdo). Os valores médios observados foram de 165,43mm para o C e de 79,02mm para L. Com base nestes dados os animais deste estudo foram classificados como dolicocéfalos (C prevalece sobre a L do crânio). Aos valores estabelecidos associamos dados métricos relativos à cavidade orbitária (largura interorbital interna (li) e externa (le), altura do cone orbitário (H), diâmetro dorso-ventral (dv) e rostro-caudal (rc) e ao globo ocular (diâmetro dorso-ventral (dvg) e rostrocaudal (rcg), volume, com e sem periórbita). De posse destes valores podemos constatar que nestes cães a li obteve média de 40,23mm, enquanto que a le, 80,15mm. A H para a órbita esquerda obteve média de 48,62mm e de 49,07mm na direita, com dv esquerdo de 27,89mm e direito de 28,74mm. Já o diâmetro rc esquerdo apresentou média de 28,91mm e o direito 29,65mm. O diâmetro dvg esquerdo teve média de 19,92mm e direito 19,03mm. O diâmetro rcg esquerdo tem em média 20,10mm, enquanto que o direito foi de 20,93mm. Referente ao vg, o lado esquerdo mediu 5,50ml e o direito 6,60ml. Quando medido seu volume com a periórbita encontramos para o globo esquerdo, média de 29,70ml e para o direito, encontramos média de 30,90ml. Com isso podemos inferir que para os dolicocéfalos os valores mensurados para as áreas orbitárias, bem como o volume do globo ocular no antímero direito são superiores ao esquerdo, o que denota a assimetria de construção do corpo dos vertebrados.


RELAÇÃO NETRE O ÍNDICE CEFÁLICO,ÓRBITA E GLOBO OCULAR EM CÃES MESATICÉFALOS

Autor(es): Vendramin, L.; Sarmento, C.; De Souza, L.; Provenci, M.; Pereira, M. A. M.; Teixeira Filho, A.
Apresentador: Lúcio Vendremin
Orientador: Malcon Andrei Martinez Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O grande número de indivíduos que compõem uma espécie ou uma raça faz com que sejam confeccionados parâmetros que possibilitem o enquadramento destes em um determinado grupo. Em se tratando de cães, o agrupamento de indivíduos em uma raça ou grupo torna-se mais dificultoso devido a grande população componente desta espécie. Por este motivo o conhecimento do índice cefálico (IC) torna-se imprescindível. O IC é aferido através da relação entre o comprimento (C) (crista nucal até a extremidade rostral da cabeça) e a largura (L) (distância entre os arcos zigomáticos). Onde os valores médios observados foram de 151,58mm para o C e de 84,01mm para L. Com base nestes dados foi possível agrupar os cães deste estudo no grupo dos mesaticéfalos (L proporcional ao C do crânio). Aos valores estabelecidos associamos dados métricos relativos à cavidade orbitária (largura interorbital interna (li) e externa (le), altura do cone orbitário (H), diâmetro dorso-ventral (dv) e rostro-caudal (rc) e ao globo ocular (diâmetro dorso-ventral (dvg) e rostrocaudal (rcg), volume, com e sem periórbita). De posse destes valores podemos constatar que nos cães estudados a li obteve média de 36,65mm, enquanto que a le, 83,73mm. A H para a órbita esquerda obteve média de 48,10mm e a direita 47,26mm, com dv de 29,00mm e de 29,20mm, respectivamente. Já, o diâmetro rc esquerdo apresentou média de 29,33mm e o direito de 26,96mm. O dvg esquerdo obteve média de 19,20mm e o direito de 18,26mm. O rcg esquerdo tem em média 18,63mm, enquanto que o direito 19,03mm. Referente ao vg temos para o lado esquerdo 4,92ml e 4,81ml para o direito. Quando medido seu volume com a periórbita encontramos para o globo esquerdo, média de 24,00ml e para o direito, encontramos média de 31,16ml. Com esses resultados pode-se observar que existe uma leve distorção na proporção entre o IC e os valores atribuídos à órbita e globo ocular do antímero direito em relação ao esquerdo, sem refletir como uma anormalidade.


RELATO SOBRE CASOS DE PREDAÇÃO DE AVES DOMÉSTICAS POR PREDADORES SILVESTRES NA FAZENDA SARANDI, CAMPO SECO, MUNICÍPIO DE ROSÁRIO DO SUL, RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): SARAIVA, D.D.; SOUZA, K.S.; MAZIM, F.D.; DIAS, R.A.
Apresentador: DANIEL DUTRA SARAIVA
Orientador: Nome completo
Instituição/Departamento: Univesidade Católica de Pelotas/Museu de História Natural
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A modificação e simplificação dos habitats naturais, associado com a caça ilegal de presas naturais pode resultar na predação de animais domésticos por parte de predadores silvestres. Baseado neste contexto, o presente trabalho relata uma série de ataques de um predador silvestre a uma criação doméstica e um caso comprovado de predação sobre galinha (Gallus gallus) pelo gato-do-mato-grande (Oncifelis geoffroyi), ocorrido na Estância Sarandi, situada na região fitoecológica da Estepe, associada à porção meridional da Depressão Central do Rio Grande do Sul. Entre os meses de dezembro de 2002 a fevereiro de 2003, foram registrados ataques seguidos de óbitos a vinte aves criadas em um galinheiro coberto e cercado, seguido do desaparecimento de nove perus (Meleagrus galopavo) criados soltos nas imediações do referido imóvel rural. Todos os eventos de predação ocorreram dentro do galinheiro em períodos noturnos, com o consumo das presas no próprio local. As carcaças encontradas no recinto das aves apresentavam a cavidade abdominal e/ou torácica aberta, tendo o seu conteúdo consumido de forma ordenada, sem dilaceração. Acredita-se, com base nas características das predações observadas, que a espécie predadora venha a ser um felídeo silvestre. Adiciona-se a tal hipótese o encontro de um tarso proveniente de uma galinha no conteúdo estomacal de um indivíduo adulto macho de Oncifelis geoffroyi, encontrado morto em março de 2003, próximo ao galinheiro. Com base em outros estudos e nos dados relatados, a predação de animais domésticos ocasionada por espécies silvestres é cientificamente comprovada. Soma-se ao problema a carência de dados disponíveis que descrevam as características das presas, após a predação e a longínqua integração entre a comunidade científica e rural, o que dificulta a tomada de decisão para a adoção de técnicas de controle de predação que não comprometam a integridade dos predadores e a produção pecuária.


SOFTWARE DE DESENVOLVIMENTO DE PRIMERS PARA PCR E SEQÜENCIAMENTO

Autor(es): Silveira, P. S.; Kersanach, R.
Apresentador: Patrícia Souza Silveira
Orientador: Ralf Kersanach
Instituição/Departamento: Fundação Universidade Federal do Rio Grande/Departamento de Oceonagrafia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A duplicação de DNA é dependente da presença de pequenos trechos em forma de fita dupla (15-30 pares de nucleotídeos). Atualmente é possível se duplicar artificialmente uma fita de DNA. Este processo utiliza curtos trechos de DNA, denominados Primers, os quais podem ser sintetizados artificialmente. Os Primers são normalmente complementares a regiões definidas numa seqüência de DNA. A técnica que permite essa duplicação in vitro é conhecida como PCR (Polymerase Chain Reaction - Reação em Cadeia de Polimerase). Os Primers são também utilizados em técnicas de seqüenciamento de DNA, identificação de regiões semelhantes entre DNAs de indivíduos diferentes, etc. O sistema proposto pretende construir uma ferramenta computacional para desenhar Primers, a partir de um conjunto de seqüências alinhadas de mesma função biológica. O software apresenta como entrada as seqüências alinhadas, a partir das quais, obtém-se um conjunto de Primers com suas características físico químicas calculadas pelo sistema. Esse conjunto será filtrado conforme os parâmetros de busca informados pelo usuário, como: tamanho do Primer, temperatura média máxima e mínima de desnaturação, proporção de nucleotídeos GC/AT entre outros. Como saída serão gerados gráficos que permitem a visualização de parâmetros como temperatura e grau de estabilidade. O software está sendo implementado em PHP com acesso a base de dados MySQL, garantindo portabilidade de sistema operacional, podendo ser executado tanto em plataforma aberta como proprietária. A presença de um núcleo de genética molecular no Laboratório de Crustáceos Decapodes – FURG torna essa ferramenta fundamental para a rotina do mesmo.


SOROPREVALÊNCIA DO VÍRUS HERPES SIMPLEX TIPO-2 EM POPULAÇÃO DE JOVENS DO GÊNERO MASCULINO COM IDADE SEXUALMENTE ATIVA EM PELOTAS/RS

Autor(es): Entiauspe, L. G.; Soares, C. L.; Redies, C. R.;Post, P. R.
Apresentador: Ludmila Gonçalves Entiauspe
Orientador: Paulo Roberto Post
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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SULCO OMASAL EM BOVINO

Autor(es): Margotto, R. S.; Xavier, D. G.; Osório, M. B.; Vives, P. S.; Teixeira Filho, A.; Pereira, M. A. M.
Apresentador: Raoni Sant'anna Margotto
Orientador: Althen Teixeira Filho
Instituição/Departamento: UFPEL/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O mecanismo anátomo-fisiológico da ruminação exige que o estômago dos bovinos estruture-se com aspectos próprios e bastante diferenciados, desenvolvidos para atender tais exigências. Sendo um dos quatro compartimentos gástricos, o omaso faz a comunicação entre o retículo e abomaso, através de uma estrutura denominada de “sulco omasal”, construído a partir de uma dupla dobradura da sua parede. Junto a esta “calha” posicionam-se as margens das folhas omasais, cujas bordas estão recobertas de pequenas papilas. Nos lactantes este conjunto atua favorecendo a chegada do leite diretamente para o abomaso. O restante da superfície destas folhas omasais também são revestidas por pequenas projeções papiliformes, cuja função ainda é controversa. Para estudar esta estrutura foram coletados seis omasos de bovinos adultos, sendo retirado deste órgão pequenos segmentos para serem observados através de microscopia eletrônica de varredura. Os resultados indicam que as papilas posicionadas na margem das grandes folhas omasais possuem no seu ápice uma projeção em forma de gancho, cuja extremidade aponta em direção ao orifício omaso-abomásico. As demais papilas posicionadas sobre as folhas não possuem tal projeção, sendo arredondadas e com diferentes tamanhos. O epitélio é pavimentoso estratificado, com grande descamação celular. Com base no observado assevera-se que formas diferenciadas indicam claramente funções diferenciadas para estas papilas. Assim, entende-se que as papilas em forma de ganchos presentes nas margens atuariam passivamente através das contrações peristálticas das folhas, “varrendo” o material deposto no sulco, evitando assim que o acúmulo de partículas ocasione assoreamento no local e conseqüente obstrução do órgão. As demais papilas estariam aumentando a superfície das folhas, também evitando que o contato íntimo das folhas evitem a passagem do alimento entre elas, fazendo com que este conteúdo circule com mais liberdade, favorecendo as funções omasais.


TOXOCARIOSE HUMANA NA INFÂNCIA: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

Autor(es): BEHLING, G.M., SCHOENARDIE, E.R., PEPE, M.S., BROD, C.S., BERNE, M.E.A.
Apresentador: Greici Maia Behling
Orientador: Maria Elisabeth Aires Berne
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A toxocariose humana, também conhecida como Síndrome da Larva Migrans Visceral (LMV), caracteriza-se pela migração de larvas de nematódeos através de tecidos de hospedeiros não habituais. Toxocara canis, parasito habitual de cães, é o principal agente dessa síndrome, que acomete principalmente crianças, por estarem mais expostas ao ambiente contaminado com ovos desse nematódeo. Com o objetivo de determinar a soroprevalência de toxocariose em crianças, foram analisados 430 soros de crianças de 0 a 12 anos de idade, no município de Pelotas. Foi utilizada a técnica de ELISA indireto, em placas sensibilizadas com antígeno de excreção e secreção de Toxocara canis (TES), na concentração de 1 μg/ml. Para diminuir a reação cruzada, os soros foram previamente adsorvidos com antígeno somático de Ascaris lumbricoides, seguindo-se a adição de conjugado anti IgG humana ligado à peroxidase. A leitura foi realizada após a adição de substrato em densidade óptica de 450 nm. Os resultados obtidos até o momento mostram que 43,75% dos soros das crianças apresentaram anticorpos (IgG) anti-T. canis, sendo a faixa etária entre 5 e 8 anos que apresentou o maior percentual de positivos (25,12%). Dentre as amostras positivas, 17,91% foram de meninas e 28,84% de meninos. Este maior percentual para o sexo masculino provavelmente seja devido ao maior contato com ambientes infectados em suas atividades recreativas. Com base nestes resultados, conclui-se que a toxocariose humana ocorre em crianças na região estudada, podendo ser considerada um grave problema de saúde pública.


USO DE BANCO DE DADOS COMO FERRAMENTA DE SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE EM UMA PESQUISA ETNOBOTÂNICA.

Autor(es): Schinestsck, Camila Fonseca; Miura, Adalberto Koiti; Löwe, Tatiana Raquel; Saraiva, Daniel Dutra de.
Apresentador: Camila Fonseca Schinestsck
Orientador: Adalberto Koiti Miura
Instituição/Departamento: EMBRAPA Clima Temperado/Laboratório de Geoprocessamento
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os dados de campo de pesquisas biológicas são normalmente coletados em cadernetas, fichas ou com uso de gravadores de áudio. Assim como muitas informações biológicas contidas em herbários, museus de história natural, bancos de germoplasma e jardins botânicos são armazenadas em livros e fichários. Entretanto este é um expediente que apresenta dificuldades na organização e recuperação de informações. Nesse contexto, o uso de um banco de dados revela-se prático e eficaz para armazenar e manipular informações. Entende-se por banco de dados a coleção de dados inter-relacionados acrescido de programas destinados a prover o acesso aos mesmos. Existem vários softwares que realizam esta função, denominados sistemas gerenciadores de bancos de dados (SGBDs). Neste trabalho foi utilizado o SGBD Microsoft Access 97, no qual foi elaborado um banco de dados, para um estudo etnobotânico realizado com os ervateiros da área central da cidade de Pelotas-RS, conduzido pelo Laboratório de Geoprocessamento da EMBRAPA Clima Temperado. Para sistematização das informações obtidas neste levantamento, foram aplicados três tipos de questionários (sobre o vendedor, ponto de venda e plantas comercializadas) cujas questões foram separadas em várias tabelas relacionadas que podem ser acessadas por três interfaces distintas, correspondentes aos questionários aplicados, tendo as entrevistas como ponto comum. Foram utilizados 45 descritores, englobando observações sobre aproximadamente 150 plantas medicinais, aromáticas e condimentares comercializadas na região central de Pelotas. Informações como plantas mais consumidas, preço médio, procedência, finalidade, formas de uso, parte utilizada, dentre outras, puderam ser facilmente apuradas. O uso destes sistemas apresenta algumas vantagens como: redução de tempo e esforços; facilidade para a análise de dados; produtos e perguntas são baseados diretamente nos dados originais; maior garantia da integridade e menor redundância dos dados.


USO DE GEOTECNOLOGIAS NO MAPEAMENTO DA DIVERSIDADE DE FRUTÍFERAS NATIVAS

Autor(es): Rodrigues, W. F.; Gomes, G. C.; Garastazu. M. C.; Medeiros, A. R. M.
Apresentador: Walter Fagundes Rodrigues
Orientador: Marilice Cordeiro Garrastazu
Instituição/Departamento: Ucpel/Embrapa/Ecologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O uso de geotecnologias é importante ferramenta no auxílio do mapeamento da biodiversidade, proporcionando dados para a localização de comunidades, populações ou indivíduos. O objetivo do trabalho foi usar o “sistema de posicionamento global” - GPS e o “sistema de informações geográficas” – SIG para localizar matrizes de espécies arbóreas frutíferas. O estudo foi realizado em trecho de mata ciliar de um afluente do Arroio Pestana com área de 0,87 ha., localizado na Colônia Santo Amor, município de Morro Redondo, RS. A tipologia vegetal original da região é a Floresta Estacional Semi-decidual Submontana. Foi coletado material botânico e realizada a identificação das espécies com o auxilio de chaves dendrológicas. Realizou-se um mapeamento da área com auxílio de GPS (receptor de navegação, 12 canais). Para a determinação das coordenadas utilizou-se o método de posicionamento absoluto caracterizando levantamento expedito dentro da precisão do equipamento usado. As coordenadas determinadas por GPS foram previamente armazenadas em planilha eletrônica (arquivo extensão xls) e exportadas em formato de banco de dados (arquivo extensão dbf). Os arquivos foram integrados a um SIG para o cálculo da área de estudo, comprimento de drenagem e espacialização das frutíferas. Foram localizadas e mapeadas cinqüenta plantas pertencentes a seis espécies (Araticum - Rollinia rugulosa Schlecht; Araçazeiro - Psidium cattleyanum Sabine; Cerejeira-do-rio-grande - Eugenia involucrata DC; Goiabeira-serrana - Acca sellowiana (Berg) Burret; Guabirobeira - Campomanesia xanthocarpa Berg e Pitangueira - Eugenia uniflora L.) de duas famílias botânicas (Annonaceae e Myrtaceae) em área de 0,87 ha. A partir da integração dos dados coletados com GPS ao SIG foi elaborado um mapa da área com as feições levantadas (área ou borda externa, o curso d`água e pontos de localização das árvores frutíferas distribuídas ao longo do trecho).


VARREDURA ESPECTROFOTOMÉTRICA NA REGIÃO DO VISÍVEL DE DOIS PIGMENTOS DE ORIGEM MICROBIANA

Autor(es): Mayer, L.; Vendruscolo, C.T.
Apresentador: Laurí Mayer
Orientador: Claire Tondo Vendruscolo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Os pigmentos naturais, especialmente os de origem microbiana estão em um importante foco de estudo, visando utilizar seu potencial de síntese na produção de pigmentos e usá-los como corantes naturais (principalmente em alimentos e cosméticos), em substituição aos artificiais, comprovadamente nocivos. A maior vantagem dos corantes microbianos sobre os corantes naturais de origem vegetal é que eles podem ser produzidos em grande escala num curto espaço de tempo. O microrganismo (ainda não identificado) forma colônias de cor roxa, das quais se extraiu duas frações de pigmentos. Uma extração de pigmento roxo-azulado com metanol e outra extração de pigmento rosa com acetato de etila. As frações foram extraídas da mesma massa celular e sofreram as mesmas diluições. Em cada fração se efetuou uma varredura no espectrofotômetro de 400 a 700nm, com intervalos de 10nm. A região de absorbância do pigmento roxo-azulado foi de 456nm a 645nm, ficando o pico máximo em 565nm, e a região de absorbância do pigmento rosa foi de 442nm a 640nm, ficando o pico máximo em 547nm. Pela comparação dos picos se observa que o pigmento roxo azulado é muito mais concentrado (A565 = 1,3) em relação ao pigmento rosa (A547 = 0,37), o que já se percebe pela cor das colônias antes de sua extração. Observa-se também que ambos os pigmentos possuem uma ampla faixa de absorção, o que é característico dos corantes naturais, sendo por isso que seu potencial tintorial é menor em relação aos artificiais, que possuem uma estreita faixa de absorção. A varredura espectrofotométrica forneceu importantes dados preliminares na identificação dos pigmentos, reforçando a teoria de que sejam carotenóides, pois possuem picos de absorção muito próximos, mas a identificação do tipo de carotenóide não é possível por espectrofotometria, porque formam um grupo de aproximadamente 700 compostos. Estão sendo conduzidos estudos para obter os pigmentos mais purificados e realizar cromatografia em HPLC para a sua identificação.


VELOCIDADE DE CRESCIMENTO DO COGUMELO SHIMEJI (PLEUROTUS OSTREATUS) EM DIFERENTES SUBSTRATOS

Autor(es): Bernardi, E.; Caldeira, M.F.; Minotto, E.; Nascimento, J. S.
Apresentador: Eduardo Bernardi
Orientador: José Soares do Nascimento
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Os cogumelos comestíveis e medicinais são ricos em proteínas e de baixo valor calórico, além da importância medicinal. Estes cogumelos são cultivados em diferentes substratos à base de resíduos agroindustriais. Entretanto, a colonização do substrato pelo fungo é dependente de sua composição, bem como da disponibilidade nutricional, sendo um fator que pode influenciar na produtividade de cogumelos. Para se verificar a velocidade de crescimento miceliano foi selecionada uma linhagem de Pleurotus ostreatus, a qual foi repicada para meio de cultivo à base de batata (BDA) e incubados a 28ºC. Após o crescimento discos de micélio com 0,5 cm de diâmetro foram repicados para tubos de ensaio contendo os tratamentos: T1=capim elefante, T2=capim elefante +10% de farelo de soja e T3=capim elefante + 20% de farelo de soja. Todos os tratamentos foram previamente esterilizados em autoclave a 121ºC durante 20 minutos. Os tubos foram incubados nas mesmas condições de cultivo. As avaliações consistiram em medições do crescimento miceliano ao longo do tubo até a completa colonização de um dos tratamentos. Pode-se verificar que os tubos não suplementados com farelo de soja apresentaram maior velocidade de crescimento, sendo que conforme aumentou-se a suplementação diminuiu-se a velocidade de desenvolvimento. Conclui-se que a linhagem BF24 de Pleurotus ostreatus apresenta um maior desenvolvimento em meios não enriquecidos com farelo de soja.